segunda-feira, fevereiro 27, 2023
2ª feira da 1ª semana da Quaresma
Amarás o teu
próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor. (cf. Lev
19,1-2.11-18)
Deus é amor e vê
tudo sob a perspetiva do amor.
O seu desejo é que
também nós sejamos amor,
amor em relação a
Deus, amor em relação aos outros,
amor em relação a
nós mesmos, amor em relação à criação.
Se não nos amarmos
e não tivermos autoestima por nós,
não nos sentiremos
bem connosco mesmos,
não teremos a alegria
da gratidão para com Deus,
nem o cuidado com
a nossa saúde física e espiritual.
Mas o amor de si
pede o mesmo amor pelo próximo,
olhando-o a partir
da compaixão e da solidariedade.
Numa vida em
velocidade, observada a partir do assento,
faz de nós mais
facilmente espetadores, do que atores.
Quando muito
desperta o sentimento e a emoção,
que rapidamente
passa, estimulado por novas imagens e factos.
A compaixão
precisa da crueza da realidade,
do impacto da proximidade,
da cumplicidade do encontro,
da paragem para
estar, do diálogo do olhar e das entranhas.
É preciso superar
o amor de si e o medo de se comprometer,
para que nos
sintamos enviados a dar resposta às necessidades.
Felizmente a
história da Igreja esta cheia de respostas sociais,
que manifestam a
compaixão latente no coração de quem vive da fé.
Senhor, bom Pai
que a todos nos amas sem distinção,
ensina-nos a amar
a todos com entranhas de compaixão.
Senhor, bom Jesus,
que nos adotaste como teus irmãos,
instrui-nos na
arte de amar e a ver-Te na pessoa de cada irmão.
Senhor, bom
Espírito Santo, que entre todos crias comunhão,
move-nos a
fraternizar as relações para alcançar a santidade de vida
e louvar o Pai em
espírito e verdade, como quem respira esperança.
Santíssima
Trindade, convertei-nos ao amor incondicional e gratuito.
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