sexta-feira, junho 23, 2023
6ª feira da 11ª semana do Tempo Comum
Vou falar como
insensato. (cf. 2 Cor 11,18.21b-30)
A sabedoria de
viver é atesourar no Céu,
onde se encontra o
verdadeiro Juiz,
que conhece o
valor das coisas escondidas
e das glórias que
não passam de moda nem terminam.
Andar a trabalhar
para que os outros vejam e batam palmas,
e querer
gloriar-se seja do que for perante os outros,
é cair na insensatez
de guerras de palavras
que escondem
sempre telhados de vidro
e podres de
fraquezas que é preciso esconder.
A vitória de Jesus
é o silêncio, a paz e a aliança na cruz!
O auto elogio e o
gabanço são vaidades insensatas.
O julgar os outros
e condena-los na praça pública
é uma insensatez mais
emotiva do que racional.
O procurar glória
e fama usando a mentira,
o falso testemunho
e advogados bem pagos,
é uma insensatez porque
nos engana a nós mesmos.
Fazer uma asneira
(suicídio ou homicídio)
para salvar a
honra pessoal
ou evitar enfrentar
a vergonha, é uma insensatez destrutiva.
Pensar que sou
mais que o outro
e desprezar alguém
por ser deficiente ou diferente,
é uma insensatez do
tamanho do preconceito e do racismo…
Senhor, eis-me
aqui, simples mortal por Ti amado
e a cada segundo
agraciado como filho cuidado.
Perdoa as vezes em
que fui insensato e me pus em bicos de pés,
humilhando o irmão,
puxando pelos meus trunfos,
como se o
julgamento já fosse agora.
Espírito Santo,
ensina-nos a gastar-nos pela paz,
a ser o apoio do
fraco, a deixar-nos ajudar quando precisamos,
a perdoar as
insensatezes dos outros
e a nunca perder o
bom humor e a alegria de viver.
Dá-nos a sabedoria de viver com humildade e esperança.
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