domingo, julho 30, 2023

 

17º Domingo do Tempo Comum

 




Dai ao vosso servo um coração inteligente, para saber distinguir o bem do mal; (cf. 1 Reis 3,5.7-12)

 

Deus ama ver-nos centrados na justiça e na verdade.

Mais do que a busca desenfreada de possuir coisas, prazer e poder,

é importante adquirir uma arte de viver justa, amável,

fraterna, feliz, compassiva, livre e misericordiosa.

Salomão soube pedir esta sabedoria a Deus.

Jesus é a sabedoria do Pai que quer ser irmão-companheiro,

para nos ensinar a vender tudo para comprar o campo do tesouro,

ou a pérola preciosa do bem e da verdade.

O Espírito Santo é o dom do discernimento

que sabe separar da rede que somos, o que é bom e o que é mau,

e tem a coragem de ficar só com o bom.

 

Nós somos como pescadores que lançamos a rede

ao abrir a janela, ligar a televisão ou a internet.

Nesta rede que pesca pelos sentidos entra tudo, bom e mau,

e precisa de ser sonhado, discernido e purificado

para que o mau não apodreça ou abafe o bom que pescamos.

Por isso, a arte não é pescar e consumir tudo que se pesca,

pois há muito lixo, muito alimento nocivo entre o pescado.

A sabedoria é ter a coragem de guardar apenas o que faz bem!

 

Senhor, às vezes perante o mistério da vida,

agarro-me ao que já tenho, mesmo que não seja bom,

e tenho medo de arriscar a buscar um bem maior,

uma vida mais pacífica e feliz, uma fraternidade mais verdadeira.

Perdoa, porque às vezes até me custa acumular tesouros no Céu,

porque é algo futuro, promessa que não posso comprovar.

Dá-nos, Senhor, um coração inteligente e bom,

que saiba distinguir o alimento bom do mau,

o que apodrece e mata a vida do que a fortalece,

o que sabe bem hoje mas traz ressaca amanhã.

Espírito Santo, dá-nos o dom da sabedoria e do discernimento

e a coragem para parar, avaliar e recomeçar uma vida nova.



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