segunda-feira, julho 24, 2023
2ª feira da 16ª semana do Tempo Comum
Porque estás a
bradar por Mim? Diz aos filhos de Israel que se ponham em marcha. (cf. Ex 14,5-18)
Perante as adversidades
da vida e o medo de as enfrentar,
Deus orienta os
nossos passos, manda-nos fazer a nossa parte
e tranquiliza-nos,
dizendo que Ele fará a sua parte.
Por isso, suplicar
socorro a Deus, supõe escuta de Deus,
discernimento e
obediência à sua vontade,
disponibilidade
para nos levantarmos
e fazermos o que,
quando e como o devemos fazer.
Somos parceiros de
Deus e participamos da sua missão,
mas é Ele quem nos
conduz e guia no caminho da libertação.
O medo deixa-nos
muitas vezes tolhidos e a chorar socorro,
e como crianças
queremos que Deus faça o que podemos fazer
e o faça como e
quando teimamos ser a única forma de o fazer.
Comportamo-nos
diante de Deus como crianças,
que choram e fazem
birra, ameaçando nunca mais Lhe ligar!
É a religiosidade das
emergências,
que pede mais uma
fada do que um Guia,
de promessas e amuletos,
pouco disponível para escutar,
confiar,
levantar-se, comprometer-se e converter-se.
É mais um caderno reivindicativo
do que um diálogo,
um servir-se de
Deus do que querer servir a Deus!
Senhor, na encruzilhada
da vida que vivemos,
que queres que eu
faça, para onde queres que eu marche?
Jesus, que
quiseste ser nosso irmão,
ensina-nos a rezar
e a confiar na tua Mão,
mesmo quando ao
longe só vemos a cruz no horizonte.
Espírito Santo,
luz que nos anima a entrar no mar enxuto
e a adentrar-nos
no deserto do seguimento de Cristo e da missão,
ajuda-nos a levantar
dos nossos medos e comodismos,
e a fazer o que
podemos e devemos fazer,
dando o nosso sim
ao teu projeto, como Maria.
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