domingo, agosto 27, 2023
21º Domingo do Tempo Comum
Porei aos seus
ombros a chave da casa de David. (cf. Is 22,19-23)
Deus é a porta e a
chave que nos dá acesso à vida,
à sabedoria, à
liberdade, ao amor, ao perdão e à salvação.
Os seus planos são
insondáveis e aceita fazer caminho connosco,
nos meandros tortuosos
que desenhamos,
como a água de um
rio que vai construindo o seu leito,
pacientemente, com
doçura, contornando obstáculos
até chegar ao mar,
fecundando tudo por onde passa.
Jesus e a sua
Igreja continuam a ser a chave da vida eterna,
que abrem à fé pela
evangelização e os sacramentos,
abrindo a torneira
da graça a todos os que têm sede.
Deter as chaves é
ter poder de administrar.
A chave pode ser
física, simbólica ou virtual,
mas é ela que
permite que entremos em casa,
que administremos
uma instituição ou país,
que entremos na
nossa conta de e-mail ou bancária.
Usurpar a chave de
alguém é um roubo,
pois faz-se passar
pelo proprietário que não é.
Há uns que não
sabem usar a chave do poder publico ou eclesial
e a usam apenas
para benefício próprio
ou para praticar a
injustiça e a guerra.
Há outros que se
especializaram em arrobar portas
e colocam um problema
de segurança pessoal e pública.
Bom Deus, obrigado
porque nos deste como chave da vida
a Jesus, teu
Filho, cheio de amor e misericórdia,
que de forma sábia
e paciente tudo faz para nos abrir à fé,
à sua graça e
perdão, à salvação e vida eterna.
Obrigado pela chave
da Palavra de Deus e do Espírito Santo
que nos iluminam o
caminho e nos guiam com sabedoria
para que saibamos
a porta que abre com a chave de Cristo.
Bendito sejas
Senhor, que deste à Igreja a chave do perdão,
ajuda-nos a saber
usa-la com a mesma compaixão e acuidade
com que a usa
Jesus para connosco!
Ensina-nos a
perdoar como Tu nos perdoas!
Enviar um comentário