segunda-feira, setembro 25, 2023
2ª feira da 25ª feira semana do Tempo Comum
Levantaram-se todos
os que o Senhor inspirou para reconstruir o templo do Senhor em Jerusalém. (cf. Esd 1,1-6)
Deus não precisa
de templo para viver,
pois é o Deus vivo
e Senhor do Céu,
mas o povo precisa
de um templo para rezar,
para celebrar a
sua fé e constituir-se como um povo,
para recordar a
sua aliança e buscar o seu perdão.
Construir o templo
é mostrar a sua luz,
exteriorizar a luz
escondida que dá sentido à vida.
Por isso, é o
próprio Deus que inspira
a reconstrução do
templo ao voltar do exílio.
A fé individual e
privatizada alimenta a religiosidade,
mas não cria a
consciência de membro de um corpo
e apropria-se duma
fé que já não interpela,
porque se acomoda à
medida dos nossos caprichos.
A privatização da fé
cria fragmentação e polarização,
subjetivação de
valores e descompromisso eclesial,
pois se reduz à
relação vertical e à prática pontual,
onde o próprio é o
sacerdote, o juiz e o sujeito.
A vida é como a
cruz que precisa da dimensão vertical
intercetada pela
dimensão horizontal, onde Cristo se sustenta.
Senhor, Pai nosso
e salvador de todos,
que em Cristo e no
Espírito Santo
criais um corpo eclesial
em comunhão organizada
para dar glória a
Deus e ser luz legível do Evangelho
neste mundo individualista
e subjetivista.
Ajuda-nos a ser membros
vivos da tua Igreja,
que fazem do
templo uma escola de comunhão e de missão.
Ensina-nos a ser
luz que ilumina e esclarece,
e não holofote que
encadeia e cega.
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