quarta-feira, novembro 22, 2023
4ª feira da 33ª semana do Tempo Comum, S. Cecília
Tudo suportou com
firme serenidade, pela esperança que tinha no Senhor. (cf. 2 Mac
7,1.20-31)
A fé no Deus da
vida gera a ousadia da esperança e da caridade.
Abraão partiu da
sua casa na sua velhice
pela esperança que
tinha no Senhor.
Moisés partiu do
seu comodismo para libertar o seu povo
pela esperança que
tinha na palavra do Senhor.
David, jovem e
pastor, enfrentou Golias, gigante armado,
pela confiança e
esperança que tinha no Senhor.
Maria disse: “faça-se
em mim, segundo a vossa vontade”
pela esperança que
tinha no Deus dos impossíveis.
Jesus bebeu serenamente
o cálice da morte na cruz
pela esperança que
tinha na aliança do seu querido Pai.
Há uma religiosidade
capilar e superficial,
que se manifesta
apenas nos tempos de estio ou de gelo,
mas que não
mobiliza a vida no seu todo,
nem tem força para
grandes ousadias nem perseverança.
Deus aparece sem
rosto nem coração,
mas apenas como “um
ser supremo”, “uma energia”,
“alguém que nos
governa”, um mistério que tememos”.
Esta fé não gera
compromissos nem fidelidade,
mas abandona-se se
a oração tarda em ter resposta,
ignora-se se a
ética se opõe aos nossos caprichos,
esquece-se se a
vida nos corre bem e nos incha a vaidade.
Senhor, eu creio
em Ti, mas aumenta a minha fé.
Perdoa a minha
ansiedade quando me vejo a perder força
ou me sinto perseguido
por causa da minha fé.
Ajuda-me a fazer
render todos os dons que me deste,
para que a minha
vida possa ser fecunda e missionária.
S. Cecília, virgem
e mártir pela sua fidelidade a Cristo,
intercede por cada
um de nós
para que saibamos
em quem colocamos a nossa esperança,
e viver com a
mesma fidelidade profética
neste mundo
indiferente e descrente.
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