quinta-feira, novembro 23, 2023
5ª feira da 33ª semana do Tempo Comum
Todo aquele que
sentir zelo pela Lei e quiser manter a aliança siga-me. (cf. 1 Mac
2,15-29)
A aliança de Deus
com o seu povo é feita como proposta,
livre e fiel, e
conduzida com paciente misericórdia.
Deus envia
profetas para recordar a aliança
e promover a
conversão e não exércitos para destruir infiéis.
Por fim, envia o
seu Filho a habitar no meio de nós,
Noivo apaixonado
que a todos quer conquistar o coração,
disposto a dar a
vida por todos,
alertando-nos com
a sua frágil palavra e entrega na cruz.
É um zelo pela
aliança que não destrói os inimigos,
mas tudo faz para
os transformar em parceiros da aliança.
E nós, se
quisermos fazer parte desta aliança,
devemos seguir
Jesus e não a intolerância da violência.
Assistimos espantados
a guerras “em nome de Deus”.
Mas de que Deus se
trata? Um deus que mata,
que inflama a
vingança e alimenta o ódio?
Guerras que
destroem pessoas e bens indefesos,
e fazem da
vizinhança um muro de medo e insegurança?
Isto é zelo pela
lei e pela aliança com Deus,
ou zelo pelo poder
e pelo ódio ao irmão feito inimigo?
A quem seguimos
neste ambiente de crispação?
Faz-se guerra por
se ser diferente
e nunca se foi tão
igual nos métodos e sentimentos!
Senhor,
desperta-nos para a comunhão
e ensina-nos a
fazer a paz com o vizinho e irmão.
Jesus, bom Mestre
que vos visitas desarmado
e sentado num
jumento, como caminho da paz,
anima-nos com o
teu Espírito a seguir-Te
na busca de uma
paz sem vencedores nem vingados.
E nos desencontros
normais da nossa caminhada,
dá-nos o
discernimento de seguirmos o Mestre
que chora, antevendo
os destroços de destruição
feitos pelo
desnorte da violência e da vingança.
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