sexta-feira, novembro 24, 2023
6ª feira da 33ª semana do Tempo Comum, S. André Dung-Lac e companheiros
Subamos a
purificar o templo e celebrar a sua dedicação. (cf. 1 Mac
4,36-37.52-59)
Deus quis fazer
parte da nossa vida.
Ele habita no meio
de nós, no templo da aliança,
na assembleia
orante, no coração fiel e justo.
O templo é o
sacramento da sua presença viva,
a memória do amor
misericordioso do nosso Deus,
o lugar onde Deus
deve reinar e nos alimenta a fé.
Devemos
purificar-nos e dedicar o templo ao louvor,
à adoração, à
oração, à memória da aliança, à conversão.
Jesus, presença do
Filho de Deus no meio de nós,
também purificou o
templo de Jerusalém
e quis que toda a
pessoa e templo fossem casa de oração.
Muitas vezes as
assembleias litúrgicas
procuram consagrar
a ordem social em que vivemos:
estratos sociais
com lugares marcados,
formas de poder na
sociedade protocoladas na celebração
com lugares de
destaque no templo e na procissão,
entrada no templo
como se fosse uma extensão da praça,
sem silêncio nem
respeito pelo Invisível que nos espera.
Enfim, o templo
que devia ser lugar de escuta e oração,
torna-se lugar de
conversas sobre trivialidades e negócios,
espaço para atos
sociais e culturais com verniz religioso.
Senhor, bendito
sejas por teres escolhido habitar em nós,
desta forma subtil
e libertadora, que é sem se impor,
ilumina sem cegar,
motiva sem obrigar, espera sem condenar.
Louvado sejas Espírito
Santo, que consagraste o profano,
e nos fizeste
sacrário, altar e pedra viva do templo,
quando saímos de
casa e nos reunimos em assembleia celebrante,
juntando a nossa
voz numa polifonia orante e suplicante,
em memória de
Cristo, caminho, verdade e vida para o Eterno.
S. André Dung-Lac
e companheiros mártires do Vietnam,
rezai por nós,
para que não espezinhemos a cruz de Cristo,
com a nossa
indiferença, mau testemunho e descompromisso.
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