terça-feira, janeiro 30, 2024

 

3ª feira da 4ª semana do Tempo Comum, Semana do Consagrado

 



Quem me dera ter morrido em teu lugar! Meu filho Absalão! Meu filho! (cf. 2 Sam 18,9-10.14b.24-25a.30-19,3)

 

Deus chora a morte das criaturas, que ama como seus filhos,

mesmo quando estes lhe viram as costas e O traem,

praticando o que é mal e caindo na idolatria.

Também David não quer a morte do seu filho,

apesar deste o perseguir e querer usurpar a sua coroa.

Jesus aceitou morrer em nosso lugar,

assumindo a nossa culpa e sangrando misericórdia infinita de amor.

Que mistério de amor nos revela Jesus, fonte de vida,

que não desiste do pecador e faz festa no Céu quando um se arrepende!

 

Há lágrimas de dor pela perda do cônjuge, filho, irmão ou amigo

que abre a porta da generosidade radical e geme:

“quem dera ter sido eu a morrer em teu lugar”!

É o amor a revelar o tesouro mais belo que há em nós.

Há lágrimas de raiva e ressentimentos guardados e alimentados,

que matam a relação entre pais e filhos, entre irmãos e vizinhos,

por causa dum dom, duma herança, duma palavra, dum juízo…

É o ódio e a vingança a funcionar, privilegiando a coisa à pessoa,

destruindo a paz e a comunhão, investindo na guerra e na destruição.

 

Louvado sejas, ó Pai nosso, porque apesar de Te termos matado o Filho,

não desististe de querer salvar a humanidade e de olhar-nos como Pai.

Louvado sejas Jesus, que nos adotaste como irmãos segundo o coração do Pai,

e aceitasse com alegria a ressurreição para continuares a tua missão

de a todos salvar, conquistar o coração e ensinar a amar.

Espírito Santo, luz que nos ensina a amar de forma incondicional,

recria-nos à imagem de Jesus que ainda hoje nos diz:

“tomai e bebei, este é o meu sangue derramado por vós e por todos

para a remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim”!



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