domingo, março 24, 2024

 

Domingo de Ramos na Paixão do Senhor (24 março)

 



Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda 

mais, obedecendo até à morte e morte de cruz. (cf. Fil 2,6-11)

 

O Rei do universo apresentou-se como homem.

A sua glória vem montada sobre um jumentinho

e é aclamada pela multidão que veio à festa da Páscoa.

Entra triunfante, sem exército nem armas,

bendito porque vem em nome do Senhor!

Chegou a sua hora de glorificar o Pai.

A sua vida é uma Palavra de amor

e a sua fidelidade é o rosto de uma pedra

donde brotam as águas da salvação,

quando sangra pela violência da injustiça.

 

A glória humana é querer aparecer como deus,

sendo da mesma condição humana,

tecido pela mesma fragilidade que nos iguala.

A glória humana é exaltar-se e iludir-se pela aclamação,

como se o momento fosse eternidade

e o aplauso fosse promoção e essência.

O Tempo, a morte e a memória histórica,

normalmente fazem justiça à verdade,

deixando para trás o que é ter e dominar,

ficando apenas o que se amou e os valores que plantou.

 

Bom Pai, entramos nesta Semana Maior,

onde o mistério do amor divino

se encontra com o mistério da iniquidade que brota humana.

Custa-nos aceitar um Messias que reine pela mansidão,

que perdoe os pecados e dê a sua vida pelos que O matam,

que não castigue e não se vingue por se ver não correspondido.

Dá-nos, Senhor, ouvidos de discípulo,

para que vivamos esta Semana Santa com coração de discípulo.

Liberta-nos da glória que vive à custa da mentira,

da opressão do inocente e do esquecimento do amor.

Faz da pressa contemplação e do olhar seguimento de Jesus!



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