terça-feira, abril 23, 2024
3ª feira da 4ª semana da Páscoa, S, Jorge
Barnabé viu a ação da graça de Deus, encheu-se
de alegria e exortou a todos a que se conservassem
fiéis ao Senhor, de coração sincero; (cf. At 11,19-26)
A boa nova de Jesus Cristo é para ser anunciada
a toda a criatura e até aos confins da terra.
Ao princípio era anunciada apenas aos judeus,
mas em Antioquia abriu-se a porta da missão a todos.
A Igreja deixou de ser uma “via do judaísmo”
e passou a ser um novo povo de Deus,
onde não há judeu nem grego, escravo ou livre,
homem ou mulher, mas todos são discípulos de Cristo.
Barnabé viu nesta abertura evangelizadora
a “ação da graça de Deus” e procura estrutura-la e consolida-la,
exortando a todos a serem fiéis ao Senhor, de coração sincero.
O que vemos hoje na Igreja e no mundo?
Conseguimos ver a ação da graça de Deus
a atuar na Igreja e no mundo ou só vemos desgraças,
perigos, ameaças e a ação das perversões do demónio?
O que nos alegra e faz dar graças a Deus,
exortando a conservar e a consolidar na fidelidade ao Senhor
e o que nos entristece e nos leva a estimular à conversão?
Queremos recuar para trás com receio da novidade
ou buscar juntos discernir a ação da graça de Deus na mudança?
O que nos move: a fidelidade ao sonho de Deus de que ninguém se perca
ou o medo de perder a uniformidade na diversidade de culturas e povos?
Precisamos de pessoas boas e cheias do Espírito Santo e de fé
para compreender o tempo em que vivemos e a ação da graça de Deus.
Senhor, bendito sejas porque nas vicissitudes da história,
continuas fiel ao teu projeto de a todos salvar
e de concretizares este sonho por meio da tua graça
e da nossa humilde, frágil e instável colaboração.
Espírito Santo, cura os nossos olhos da fé,
para que, como Barnabé, saibamos ver a graça de Deus
a atuar na história deste presente com que nos presenteias
e a alegrar-nos com a manifestação da tua graça e misericórdia.
Ajuda-nos a ser uma Igreja missionária,
preocupada com a salvação de todos,
com a audácia de abrir as portas e aceitar desafios novos,
para podermos chegar a todos e a toda a parte.
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