sábado, abril 27, 2024

 

Sábado da 4ª semana da Páscoa

 



Fiz de ti a luz das nações, para levares a salvação 

até aos confins da terra. (cf. At 13,44-52)

 

O desejo de Deus é cuidar e salvar toda a criatura.

Escolheu Abraão para ser o pai na fé de um povo-fermento,

que siga a aliança com Deus e seja luz para as nações.

O povo esqueceu a aliança e Deus escolheu profetas

para reconduzir o povo à conversão e reacender a aliança.

Por fim, enviou o seu Filho que assumiu o nosso corpo

e mostrou o que é estar no Pai e o Pai n’Ele,

revelando o coração do Deus que ama incondicionalmente

e se torna caminho para, com a ajuda do seu Espírito,

cada um que n’Ele acredita e O segue,

viver como o Filho e se tornar luz para toda a criatura.

 

O orgulho dos pais é ver que os seus filhos

assimilaram o melhor dos pais e se recusaram a imitar o pior.

Dão graças a Deus porque entre as luzes e as trevas que passaram,

os filhos e os amigos ficaram com as luzes e perdoaram as trevas.

A tristeza dos pais é dar-se conta do egoísmo e dependência dos filhos,

de vidas viradas ao avesso e que parecem filhos de outros,

se interrogam: em que falhámos na educação dos nossos filhos?

Há pessoas que frequentaram a catequese, foram batizados

e iniciados na Eucaristia e noutros sacramentos,

mas o seu testemunho não fala de Jesus Cristo,

e parecem luas novas de costas para a luz, habituados à noite.

 

Senhor Jesus, Luz que brilha a vida e mostra o caminho do amor,

reacende este borralho morno em que vivo

e faz de mim chama da lâmpada acesa no teu Círio

que revela a tua presença e o teu coração,

que a todos quer libertar e salvar no abraço do perdão.

Faz de mim testemunha de uma luz diferente,

que não seja artificial nem virtual,

mas me torne pirilampo de Cristo no quotidiano da vida por ande.

Espírito Santo, ajuda-nos a ser Igreja missionária,

que brilha pela santidade, desinstalada e pronta sempre a recomeçar

e a partir em busca daqueles que vivem na noite

e têm medo da luz que os acorda para a verdade.

Ó como desejava que quem nos visse,

visse Cristo vivo a semear esperança e a curar o pecado,

a gerar vida que vale a pena viver e perpetuar.



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