sexta-feira, junho 21, 2024
6ª feira da 11ª semana do Tempo Comum, S. Luís Gonzaga
Joiadá concluiu uma aliança entre o Senhor, o rei e
o povo. (cf. 2 Reis 11,1-4.9-18.20)
A fidelidade de Deus possibilita a renovação da aliança.
Por isso, a história da salvação é uma história de graça e misericórdia.
O sim do povo e do rei é como o orvalho da manhã,
que se evapora conforme o sol vai aquecendo,
mas o amor de Deus é como a fonte da montanha que continua a brotar.
Um dos motivos da infidelidade humana é a ilusão do instante,
a tentação do acumular tesouros de segurança para o futuro,
em vez de se focar no horizonte da eternidade,
na beleza da comunhão e na alegria de ser amado e cuidado por Deus.
A fragilidade humana é facilmente tocada pelo engano.
O desejo de ser grande cria muitas vezes dependências
que nos impedem de ser livres e nos resignam ao vício.
O medo do futuro e a ambição da segurança das riquezas,
levam-nos a esquecer Deus e a usar meios pouco lícitos.
Há muito que o Tentador nos oferece óculos de realidade virtual
e substâncias que dopam o cérebro e criam sensações de felicidade,
que nos afastam da verdade, da solidariedade, da justiça e da paz.
Somos uma modernidade vazia na essência de confiança,
no entanto, há momentos de luz que nos dizem que andamos cansados
mas não realizados, cheios de coisas mas vazios de sentido.
Senhor, mais uma vez aqui estou para renovar a minha aliança
e Te dizer que é bom descansar na tua fidelidade.
Olhando para trás custa-me a aceitar que mal aprendi a andar,
pois caio tantas vezes e a ambição me faz cambalear,
afastando-me do caminho de Jesus teu Filho
e distraindo-me do horizonte de eternidade que é esperança.
Espírito Santo, dom de sabedoria e de discernimento,
faz-nos ver a verdade e lutar pela liberdade
que renova cada dia a aliança com humildade e gratidão.
S. Luís Gonzaga, jovem de coração puro e livre,
intercede por cada um de nós para que sejamos pessoas de Deus.
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