sábado, junho 22, 2024
Sábado da 11ª semana do Tempo Comum
O Senhor enviou-lhes profetas, a fim de os fazer
voltar para Si. (cf. 2 Cr 24,17-25)
A renovação da aliança não é o sim de um dia,
mas a atualização do sim em cada dia e em cada situação.
O rei e o povo facilmente esquecem a aliança com Deus
e se voltam para os ídolos criados à sua imagem e semelhança.
Apesar disso, Deus faz dos profetas a memória da aliança,
para despertar o povo da sua infidelidade
e os mover a voltar o coração para Deus.
O povo não os escutou e matou Zacarias
para silenciar a voz incómoda que apela à conversão.
Fizeram assim com os profetas, fizeram o mesmo com Jesus,
Filho de Deus, mas Deus, na sua fidelidade, ressuscitou-O
e a sua Palavra continua viva e atuante pela ação do Espírito.
Não é o lugar onde se nasceu nem o sangue que corre nas veias,
que dão garantia de integridade de vida e progresso de valores.
No melhor dos panos cai uma nódoa!
Por isso, não adianta andar à procura da pureza da raça,
nem da morte dos que não pertencem ao nosso clube ou tribo,
mas devemos valorizar pessoas com valores,
gente de paz, que sabe resistir à corrupção e à injustiça,
e não vende a sua alma por trinta moedas de poder efêmero.
Quando nos afastamos de Deus e da sua aliança,
aparece-nos pela frente a morte e a violência,
a exclusão e um clima de insegurança e de temor.
E os inseguros sonham com um ditador e bodes expiatórios!
Senhor, obrigado pela tua fidelidade à aliança,
que não desiste nem se cansa
com as intemperanças da nossa existência.
Perdoa o desnorte dos nossos caminhos,
que de tanta ambição perde o essencial
e de tanto querer ser livre se deixa apanhar e escravizar.
Louvado sejas pelo Espírito Santo que dá vida à Palavra
e se faz brisa suave que anima e desperta a confiança
de voltar Ti que nos esperas de braços abertos e pacientes.
Atualiza o nosso sim batismal cada dia e em cada encruzilhada,
para que não nos deixemos tentar pelo fácil, rápido,
sem esforço e que toda a gente faz.
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