terça-feira, julho 30, 2024
3ª feira da 17ª emana do Tempo Comum
Reconhecemos,
Senhor, a nossa impiedade, porque pecámos contra Vós. (cf. Jer 14,17-22)
Nós somos um
campo onde cresce a semente
que nele deixamos
semear.
Se a nossa escola
de vida for amor e verdade,
perdão e
reconciliação, partilha e solidariedade
vai crescer
justiça e paz, fé e participação no bem comum.
Se a nossa escola
de vida for egoísmo e mentira,
violência e
desregramento, roubo e ambição,
vai crescer
individualismo e indiferença,
guerra e
opressão, corrupção e vícios.
Ao longo da nossa
vida somos campo em sementeira,
por isso é bom
estarmos atentos e deixar que Deus amor
seja o nosso
agricultor, que monde o mal e conduza à conversão.
Há certos valores
e contravalores que se bebem com o exemplo.
Filhos de
famílias desestruturadas, filhos únicos e mimados,
deixados ao deus
dará nas redes sociais do virtual,
a sonhar consumo,
fama, sexo e novidade
para preencher o
vazio de presença e de atenção-guia.
O perdão e a
compaixão aprendem-se com exemplos modelo.
A violência e a
mentira aprendem-se em casa e no grupo.
Vivemos num mundo
dependurado no telemóvel
E, mesmo juntos,
tornamo-nos ausentes,
desligados da
proximidade porque “on line” no virtual.
De vez em quando,
surpreendemo-nos com notícias alarmantes:
acidentes de
pessoas em horas de sono,
terrorismo
aprendido na internet,
adições
enraizadas em passatempos…
Senhor,
agricultor do amor neste campo aberto que somos,
ajudar-nos a
discernir o que devemos acolher
e o que devemos
rejeitar entre tantas sementes da vida.
Ensina-nos a
cuidar e a fortalecer as sementes de vida
que constroem a paz e o amor nas relações
e respiram fé e confiança em Deus que nos salva.
Faz-nos começar, sempre de novo,
como filhos de Deus, à imagem de Jesus, seu Filho.
Liberta-nos da tentação de sermos filhos da iniquidade,
Imitadores do mal, milícias da guerra e da injustiça.
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