domingo, agosto 25, 2024

 

21º Domingo do Tempo Comum




É grande este mistério, digo-o em relação a Cristo e à Igreja. (cf. Ef 5, 21-32)

 

Deus é um mistério de amor eterno que nos envolve

e, uma vez reconhecido pela fé, gera uma comunhão

semelhante à união nupcial, que exige fidelidade e amor mútuo.

Nós somos peregrinos e vamos contatando com outros credos,

assim como os cônjuges vão encontrando outras afetividades,

que, ou criam identidade e fortalecem a sua união esponsal,

ou criam divisão e a turbulência de corações divididos.

Trata-se de estar atento àquilo que nos faz afastar

e já não andar com Jesus, com o cônjuge ou com o amigo.

 

Vivemos num mundo aberto, multicultural e multirreligioso.

A fé precisa de ter raízes mais profundas,

pois os desafios são maiores.

O mais fácil é o sincretismo subjetivista

que procura petiscar um pouco de cada espiritualidade

mas que não tem um sentido de pertença com nenhuma religião.

É algo indefinido e subjetivo,

dependente da circunstância e da necessidade.

O mesmo pode acontece com os casais,

onde ambos têm percursos académicos e profissionais diferentes,

e que passam juntos apenas o tempo restante: pós laboral,

fins de semana, feriados e as férias.

 

Senhor, só Tu és amor eterno e gerador de vida,

envolvido no mistério da fé e da esperança,

que não se impõe e se esconde com a ternura duma aliança.

Perdoa as nossas infidelidades e desejo de experimentar,

devido à pressa de ter, gozar e dominar,

trocando o pássaro a voar da fé e do amor a alimentar,

pelo pássaro na mão do prazer e do poder efémero do instante.

Aumenta a nossa fé e o nosso amor por Ti, Senhor da vida,

e faz dos nossos casais sinais visíveis desse amor eterno que nos tendes.



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