terça-feira, agosto 27, 2024

 

3ª feira da 21ª semana do Tempo Comum, S. Mónica

 



Não vos deixeis alarmar por qualquer 

manifestação profética, pretendendo que o dia do 

Senhor está iminente. (cf. 2 Tes 2, 1-3a.14-17)

 

A boa nova de Deus é o seu amor por nós:

a graça, a misericórdia, a aliança e a salvação.

Deus chamou-nos por meio do Evangelho

a possuir a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.

A nossa resposta, não deve ser medo ou evasão da realidade,

mas empenho e compromisso, fidelidade e justiça,

humildade de conversão, alegria e gratidão.

Cristo está no meio de nós, está em nós,

faz-se alimento, é Palavra amiga e dá-nos o seu Espírito,

para que nos torne firmes em boas obras e palavras.

 

Em tempos de crise e de insegurança,

proliferam notícias de profecias apocalíticas

de que o fim de o mundo está próximo

e o juízo de Cristo vai ser implacável.

Estas mesmas profecias vindas de visões duvidosas,

metem medo aos incautos e reduzem a conversão

à ida para determinado lugar, seguir um tal guru,

colocar uma cruz no alto de um monte,

vestir e comer de determinada maneira,  

rezar umas palavras milagrosas e poderosas,

comungar na boca e condenar os que não os seguem.

 

Bom Deus, coração de Pai-Mãe, que nos criaste

e adotaste como bom pastor, fazendo connosco aliança,

enviando o teu Filho e o teu Espírito

como remédio de salvação e graça que perdoa,

luz que ilumina o caminho e traz a paz e a justiça.

Cada instante é um ponto de encontro

entre o tempo e a eternidade, a humanidade e a divindade,

a fragilidade e a misericórdia, neste enamoramento

que tende, não para o juízo, mas para a comunhão de amor.

Liberta-nos do medo e da superficialidade

e enche-nos da alegria humildade de ser salvos.

S. Mónica, ora por como rezaste pelo teu filho Agostinho.



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