quinta-feira, agosto 22, 2024

 

5ª feira da 20ª semana do Tempo Comum, Virgem santa Maria, Rainha

 



Infundirei em vós o meu espírito e farei que vivais 

segundo os meus preceitos. (cf. Ez 36,23-28)

 

Deus cria por amor e ama as suas criaturas.

E o amor só deseja o bem do amado e a comunhão total,

por isso, o Filho de Deus aparece como esposo

e a meta da história como banquete nupcial.

Maria acolheu este ser de Deus e disse sim,

deixando-se fecundar pelo Espírito de Deus e gerar o Messias.

São as bodas de Nazaré que antecipam as bodas da Nova Jerusalém,

onde Maria participa como Rainha e Mãe do Noivo.

 

A religião não é um conjunto de preceitos que é preciso cumprir,

mas o aprender a ver Aquele que nos ama e se esconde,

e a deixar-se conduzir pelo Espírito divino,

na oração e no conjugar os tempos com a alegria de amar.

O cristianismo é descobrir a aventura de passar do Eu

para um Nós em relação, sem guerras nem pressões,

apenas movidos pelo desejo de comunhão e de vida para todos.

É um namoro que dura toda a vida até o comer juntos

ser mais importante do que comer só e apressado para si!

 

Bendito sejas, meu bom Senhor,

que cada manhã me acordas com o beijo do sol

e me segredas baixinho no coração: “Eu Te amo”!

Bendito sejas, Esposo da Igreja e Filho de Maria,

que em cada Eucaristia nos repetes:

“na cruz me ofereci para vos salvar

e neste altar me ofereço para vos alimentar e fortalecer

até à Páscoa definitiva, o banquete eterno”.

Bendita sejas Maria, humilde Rainha exaltada por Deus,

Mãe de misericórdia e alegria dos banquetes,

cujo júbilo é ter-nos a todos unidos e felizes

no banquete nupcial do teu Filho.

Ajuda-nos, Mãe, a revestir de Cristo e a pulsar segundo o Espírito,

para podermos participar com o traje de cerimónia da santidade.


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