sexta-feira, agosto 23, 2024

 

6ª feira da 20ª semana do Tempo Comum, S. Rosa de Lima

 



Assim fala o Senhor Deus: Abrirei os vossos 

túmulos e deles vos farei ressuscitar. (cf. Ez 37, 1-14)

 

Há momentos em que nos sentimos ossos ressequidos,

esperança desvanecida, sensação de morte antecipada.

Deus, fonte da vida, não fica indiferente a esta situação,

por isso, anima o profeta a proclamar a esperança,

a reanimar a fé no Deus dos impossíveis.

Esta esperança não vem da força das armas

nem dos cofres pesados de riquezas,

mas vem da força da profecia, da luz da Palavra,

do vento suave do Espírito e da fidelidade do Filho,

que encarna Servo e Filho do homem.

A esperança nasce da fé e exprime-se no amor.

 

O egoísmo cria palácios-prisão de consumo e solidão.

O medo cria bunkers ou muralhas que impedem a relação.

A ambição e o ressentimento criam situações de guerra

que projetam morte e semeiam destruição do outro,

que se vê com óculos de inimigo a vencer por exaustão.

A fragilidade de saúde, pessoal ou institucional, deprime a esperança,

e cria a sensação de morte antecipada e funeral adiado.

O sonhos tornam-se pesadelos e a vida sem horizontes.

 

Senhor da vida e da ressurreição,

eu creio em Ti, mas aumenta a minha fé.

Apesar da falta de respostas vocacionais ao sacerdócio

e à vida consagrada, eu creio que continuas a chamar.

Apesar da descristianização crescente nos países de tradição cristã,

eu creio que continuas a animarmo-nos para a evangelização,

para o anúncio do Evangelho e o testemunho do amor.

Faz-nos sair dos nossos túmulos de desânimo e de medo,

temperados com ar condicionado e sonhos virtuais,

para podermos respirar esperança e fecundar o presente,

renovados pela tua graça e fortalecidos pelo Pão da vida.

S. Rosa de Lima, intercede por cada um de nós!



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