domingo, setembro 22, 2024
25º Domingo do Tempo Comum
A sabedoria que vem do alto é pura, pacífica,
compreensiva e generosa, cheia de misericórdia e
de boas obras, imparcial e sem hipocrisia. (cf. Tg 3, 16 - 4, 3)
Tudo o que vem de Deus é sabedoria santa e pacífica,
generosa e misericordiosa, bondosa e gratuita,
justa e verdadeira, libertadora e beneficente.
Esta é a marca da criação, a essência dos mandamentos,
a caraterística da profecia, o mistério da encarnação e ressurreição,
a verdade do Pentecostes e a beleza da Igreja.
Tudo o mais vem da nossa soberba e ambição,
dos nossos caprichos e interesses egoístas,
que geram invejas e rivalidades, injustiças e exploração.
O que nos ocupa a mente no caminho da vida?
Umas vezes andamos ocupados com o passado mal arrumado,
cheio de vergonhas escondidas e raivas alimentadas,
que choram culpabilidades e maquinam vinganças.
Outras vezes andamos ocupados com sonhos e miragens
de grandezas e fidúcias ou temores e inseguranças,
que nos paralisam ou fazem correr como tontos
em busca da sorte grande, rápida e sem grande esforço.
A maioria das vezes o presente passa-nos ao lado,
perdendo o sabor do instante e a missão do cuidado,
a gratidão da vida e a alegria da relação.
Senhor, louvo-Te pelo descanso da noite
e pelo despertar deste novo dia, grávido de aventura,
dom da tua generosidade que nos desafia a ser servos da vida.
Espírito Santo, dá-nos o dom da sabedoria de viver,
que faz de nós semeadores da esperança, da justiça e da paz,
animados pela fé em Cristo e guiados pelo seu Evangelho.
Ajuda-nos a não ter medo do sofrimento,
mas sim temer sermos infiéis a Deus e ao amor pelo próximo,
deixando-nos cegar pelo poder e pelo ter, por invejas e rivalidades.
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