quarta-feira, outubro 23, 2024

 

4ª feira da 29ª semana do Tempo Comum, Mês das Missões e do Rosário

 



Deste Evangelho me tornei ministro, pelo dom da 

graça que Deus me concedeu. (cf. Ef 3, 2-12)

 

O Céu e a terra vivem a mesma missão: salvar a todos,

porque o amor não deixa ninguém de fora.

Foi Cristo que nos revelou a essência do amor de Deus,

a surpresa da encarnação do Filho e o despojamento da sua grandeza,

em que a eternidade se faz tempo e o príncipe se faz servo,

carregando as nossas culpas

e oferecendo-se em sacrifício no altar da cruz,

ficando connosco nos sinais sacramentais e no Espírito Santo.

A fé em Jesus faz de nós ministros deste Evangelho!

 

O ideal da autonomia pessoal fez de nós um jardim privado:

é a preocupação com a minha saúde, a minha realização pessoal,

o meu futuro, o meu conforto, a minha salvação…

O que se passa no jardim do lado é problema dele.

Há uma miopia do comunitário, do para além do meu umbigo.

Andamos de avião mas de janelas fechadas,

fazemos da vida mobilidade mas distraídos e a grande velocidade;

queremos viver no aglomerado da cidade, mas solitários;

rezamos o Pai nosso, mas pensando no Pai meu;

vemos o diferente, mas temos medo dele e excluímo-lo…

 

Bom Deus, que aventura esta de fazer da diversidade da criação

um fraternidade que partilha o dom

e se faz dom agradável e oportuno na mesa do banquete do Cordeiro.

Faz de nós ministros deste Evangelho em contracorrente ao egoísmo,

com uma exemplaridade profética que faz da Igreja missão.

Espírito Santo, luz onde vemos a Luz de Cristo,

faz de nós bons colaboradores do Evangelho

e fiéis discípulos e missionários de Jesus e da sua missão.



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