quarta-feira, outubro 30, 2024
4ª feira da 30ª semana do Tempo Comum, Mês das Missões e do Rosário
Cada um receberá do Senhor a recompensa do
bem que tiver praticado. (cf. Ef 6, 1-9)
Sempre que deixamos Deus atuar, o amor manifesta-se,
o respeito torna-se habitual e a justiça conjuga-se com a vida.
O simples cumprir de deveres rituais ou observâncias disciplinares,
não faz bem ao próximo nem louva o Autor da Vida.
É a compaixão e o amor que servem o cuidado e a solidariedade;
é o perdão que surpreende quem nos ofende;
é a partilha que acode ao necessitado
e nos acostuma a viver em Deus que ama e salva.
A consciência do dever cumprido, é muitas vezes tacanha,
pouco ambiciosa, e reduzida a atos e momentos pontuais.
Por isso, não envolvem a totalidade do ser e da existência,
mas criam incoerência entre a fé e a vida,
entre o que se pratica no templo e o que move o quotidiano,
entre o que se faz para os outros verem
e o que se pratica às ocultas nas manhas da vida.
Talvez estejamos demasiado preocupados com o que os outros pensam
e pouco ou nada preocupados em pensar e agir como Jesus
na relação com Deus e com o próximo.
Senhor, porta estreita do amor por onde todos devemos passar,
ajuda-nos a emagrecer de egoísmo e de maldade.
Espírito Santo, luz da verdade e fogo da caridade,
E a fortalecer o olhar que vê nos outros o próprio Cristo.
Ajuda-nos a sair da mediocridade do dever cumprido
e das desculpas para as omissões ao amor e a santidade.
Ensina-nos a escolher a porta estreita do seguimento fiel
e do amor generoso que não nos engana e faz bem ao próximo.
Enviar um comentário