terça-feira, novembro 26, 2024
3ª feira da 34ª semana do Tempo Comum (26 novembro)
Semelhante a um filho do homem, com uma coroa de ouro na cabeça e uma foice
afiada na mão. (cf. Ap 14, 14-19)
Jesus, pela sua fidelidade ao projeto do Pai,
foi-lhe dado o reino e o poder de julgar o universo.
A sua missão é encher-nos com o mesmo amor
e a mesma fidelidade, para que Ele seja tudo em todos.
Só então a seara e a vinha estará madura para colher.
Apressamos a sua vinda pela nossa conversão,
porque Ele a todos quer salvar e ninguém quer perder.
O reino de Deus está dentro de nós quando lhe abrimos a porta
e o deixamos entrar e reinar como reinou em Jesus.
A justiça na terra deixa muito a desejar:
é tardia e lenta, nem sempre acessível todos,
cega de provas e pressionada por poderes,
que, em nome da lei, acabam por impedir o seu cumprimento.
Julgar é perigoso quando o mistério da verdade nos escapa
e o ónus da prova é difícil de fundamentar.
O que é certo é que a injustiça e a violência
crescem como erva daninha em campo não cultivado.
A presunção de inocência caminha lado a lado
com a presunção de culpabilidade e malvadez.
Bom Jesus, Rei e Juiz das nossas vidas,
confiamos as nossas vidas nas tuas mãos,
porque sabemos que nos amas dos pés à cabeça.
Agora sentimos que és mais pastor e servo,
pão e luz, palavra de aviso que conduz,
remédio misericordioso para as nossas fragilidades.
Dá-nos do pão e vinho maduro da Eucaristia,
para que em nós cresçam frutos bons e maduros do Espírito,
nesta aventura de cada dia optar pelo Evangelho
e renunciar ao mal e à tentação do pecado.
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