quarta-feira, novembro 27, 2024
4ª feira da 34ª semana do Tempo Comum
Tinham na mão harpas divinas e cantavam o cântico de Moisés, o servo de
Deus, e o cântico do Cordeiro.
(cf. Ap 15, 1-4)
Os reis desta terra são barulhentos e atemorizadores,
mas a última palavra é a do Rei dos reis,
do Senhor dos senhores, do Santo dos santos.
A esperança está encoberta de nuvens escuras,
de urgências enganadoras, de ameaças atemorizadoras.
Só quem vive da fé e confia incondicionalmente no Senhor,
aprende o cântico novo do Cordeiro
no seguimento do cântico de Moisés ao Senhor libertador.
Qual o cântico que a minha vida entoa?
É o cântico clubista e partidarista,
um cântico de protesto ou conformista,
um cântico à corrupção e à anarquia
ou um cântico à verdade e à justiça?
Um cântico à paz e à reconciliação
ou um cântico à guerra e à violência?
Um cântico de submissão idolátrica
ou um cântico de louvor ao Deus da libertação?
Senhor Jesus, mestre da alegria que entoa harmonia,
ensina-nos a felicidade da fé e da esperança
que vê mais longe que o sofrimento do momento.
Espírito Santo, música suave que pacifica o medo,
instrui-nos na arte de carrega a cruz sem fugas,
de perdoar as ofensas como quem toma banho todos os dias,
de partilhar os dons como a árvore que oferece os seus frutos,
de seguir a Cristo como discípulo e missionário convencido.
Ensina-nos o cântico do Cordeiro em sinfonia eclesial,
como coro onde todos cantam a sua voz,
sem desafinar nem sobressair por cima de ninguém.
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