sábado, novembro 23, 2024
Sábado da 33ª semana do Tempo Comum (23 novembro)
Passados, porém, três dias e meio, entrou neles um sopro de vida, que veio
de Deus, e eles puseram-se de pé.
(cf. Ap 11, 4-12)
A profecia da missão anda de mãos dadas com o martírio.
A verdade e a justiça são belas e resplandecentes,
mas incómodas para os que andam nas trevas
da mentira e da injustiça, e não gostam de vozes dissonantes.
De tempos a tempos parece que a maldade vence
e a voz de Deus é calada e crucificada.
mas ao terceiro dia e meio, o martírio dá o seu fruto,
pois Jesus é o Vivente, Filho do Deus da Vida.
A raiva e a vingança estão ao rubo.
É uma guerra de armas e de ameaças
que trazem nuvens escuras e incertas
e geram o medo e a desesperança no coração humano.
Já não se fala em comida, saúde e educação,
mas apenas em armas e destruição
como se todos estivéssemos possuídos pelo espírito do mal.
O cristão dá a vida pela vida de todos
e não pela vingança da honra nem por um pedaço de terra.
Senhor, em Vós está a fonte da vida e para Vós,
até os que são mortos escondem o gérmen da ressurreição.
Aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade,
para que não sejamos possuídos pela idolatria do poder,
a raiva da vingança e a desesperança no amanhã.
Fazei de nós pedras vivas da Igreja
que sabem dar testemunho da vida e do amor,
reconstruindo pontes, lavrando caminhos,
habitando cidades, plantando jardins,
cuidando a vida frágil e maturando infantilidades.
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