segunda-feira, julho 21, 2025

 

2ª feira da 16ª semana do Tempo Comum (21 julho)

 



Nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do 

profeta Jonas. (cf. Mt 12, 38-42)

 

Deus não se revela diretamente, mas por meio de sinais:

sinais escritos, sinais falados, sinais da criação,

sinais na história, sinais emocionais…

O verdadeiro sinal de Deus não se impõe por si,

mas cria surpresa, interpela o sentido,

convoca à conversão, busca uma resposta…

Jesus é o rosto humano de Deus,

aparentemente igual a todos

e na realidade tão diferente e surpreendente.

É demasiado humano e frágil para se impor,

para poder ser identificado com o Messias, o Filho de Deus.

 

Dificilmente vemos para além do que esperamos ver.

Há sinais que nos passam ao lado,

no rotina da vida, onde se procura o que reluz,

o que está na moda, o que está conectado com o sucesso,

usa marcas famosas e tem projeção mediática.

A aparência é determinante na procura de emprego,

na aceitação social, nos influenciadores,

nos cargos de poder e nos negócios.

 

Senhor Jesus, que encarnastes a marca da periferia

e vestiste a fragilidade do trabalho manual e da pobreza,

ensina-nos a contemplar o que não se vê

e a acolher a verdade sem maquilhagem ilusória.

Espírito Santo, ajuda-nos a discernir o milagre do quotidiano,

das pequenas coisas que surpreendem a vida.

Liberta-nos da sede do extraordinário e do famoso,

que busca apenas entrar na foto do ilustre,

mas se esquece de ser digno, justo e bom,

como bênção que aquece a história que tece.



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