sábado, maio 24, 2008
Jornada de Oração pela China: 24 Maio
Oração a Nossa Senhora de Sheshan
Virgem Santíssima, Mãe do Verbo encarnado e Mãe nossa,
venerada com o título de «Auxílio dos cristãos» no Santuário de Sheshan,
para o qual, com devoto afecto, levanta os olhos toda a Igreja que está na China,
vimos hoje junto de Vós implorar a vossa protecção.
Lançai o vosso olhar sobre o Povo de Deus e guiai-o com solicitude materna
pelos caminhos da verdade e do amor, para que, em todas as circunstâncias, seja
fermento de harmoniosa convivência entre todos os cidadãos.
Com o «sim» dócil pronunciado em Nazaré, Vós consentistes
que o Filho eterno de Deus encarnasse no vosso seio virginal
e assim desse início na história à obra da Redenção,
na qual cooperastes depois com solícita dedicação,
aceitando que a espada da dor trespassasse a vossa alma,
até à hora suprema da Cruz, quando no Calvário permanecestes
de pé junto do vosso Filho, que morria para que o homem vivesse.
Desde então tornastes-Vos, de forma nova, Mãe
de todos aqueles que acolhem na fé o vosso Filho Jesus
e aceitam segui-Lo carregando a própria Cruz sobre os ombros.
Mãe da esperança, que na escuridão do Sábado Santo caminhastes,
com inabalável confiança, ao encontro da manhã de Páscoa,
concedei aos vossos filhos a capacidade de discernirem em cada situação,
mesmo na mais escura, os sinais da presença amorosa de Deus.
Nossa Senhora de Sheshan, sustentai o empenho de quantos na China
continuam, no meio das canseiras diárias, a crer, a esperar, a amar,
para que nunca temam falar de Jesus ao mundo e do mundo a Jesus.
Na imagem que encima o Santuário, levantais ao alto o vosso Filho,
apresentando-o ao mundo com os braços abertos em gesto de amor.
Ajudai os católicos a serem sempre testemunhas credíveis deste amor,
mantendo-se unidos à rocha de Pedro sobre a qual está construída a Igreja.
Mãe da China e da Ásia, rogai por nós agora e sempre.
Amen.
(Bento XVI compôs uma oração)
Virgem Santíssima, Mãe do Verbo encarnado e Mãe nossa,
venerada com o título de «Auxílio dos cristãos» no Santuário de Sheshan,
para o qual, com devoto afecto, levanta os olhos toda a Igreja que está na China,
vimos hoje junto de Vós implorar a vossa protecção.
Lançai o vosso olhar sobre o Povo de Deus e guiai-o com solicitude materna
pelos caminhos da verdade e do amor, para que, em todas as circunstâncias, seja
fermento de harmoniosa convivência entre todos os cidadãos.
Com o «sim» dócil pronunciado em Nazaré, Vós consentistes
que o Filho eterno de Deus encarnasse no vosso seio virginal
e assim desse início na história à obra da Redenção,
na qual cooperastes depois com solícita dedicação,
aceitando que a espada da dor trespassasse a vossa alma,
até à hora suprema da Cruz, quando no Calvário permanecestes
de pé junto do vosso Filho, que morria para que o homem vivesse.
Desde então tornastes-Vos, de forma nova, Mãe
de todos aqueles que acolhem na fé o vosso Filho Jesus
e aceitam segui-Lo carregando a própria Cruz sobre os ombros.
Mãe da esperança, que na escuridão do Sábado Santo caminhastes,
com inabalável confiança, ao encontro da manhã de Páscoa,
concedei aos vossos filhos a capacidade de discernirem em cada situação,
mesmo na mais escura, os sinais da presença amorosa de Deus.
Nossa Senhora de Sheshan, sustentai o empenho de quantos na China
continuam, no meio das canseiras diárias, a crer, a esperar, a amar,
para que nunca temam falar de Jesus ao mundo e do mundo a Jesus.
Na imagem que encima o Santuário, levantais ao alto o vosso Filho,
apresentando-o ao mundo com os braços abertos em gesto de amor.
Ajudai os católicos a serem sempre testemunhas credíveis deste amor,
mantendo-se unidos à rocha de Pedro sobre a qual está construída a Igreja.
Mãe da China e da Ásia, rogai por nós agora e sempre.
Amen.
(Bento XVI compôs uma oração)
terça-feira, maio 20, 2008
Oração da Humildade
Senhor, vós conheceis a minha fraqueza; cada manhã tomo a resolução de praticar a humildade e à noite reconheço que cometi ainda muitas faltas de orgulho. À vista disto sou tentada a desencorajar mas, eu sei, o desencorajamento é também orgulho. Quero pois, ó meu Deus, assentar a minha esperança somente em vós; porque vós tudo podeis, dignai-vos fazer nascer na minha alma a virtude que desejo. Para obter esta graça da vossa infinita misericórdia repetir-vos-ei muitas vezes: «Ó Jesus, doce e humilde de coração, tornai o meu coração semelhante ao vosso!»
(Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja, Oração 20)
(Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja, Oração 20)
domingo, maio 18, 2008
Deus, Amor Trinitário
A Festa que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de «um Deus em três pessoas»; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.
terça-feira, maio 13, 2008
Nossa Senhora de Fátima: 13 Maio
As Aparições de Fátima, freguesia do concelho de Vila Nova de Ourem, distrito de Santarém, e paróquia da diocese de Leiria e Fátima desenrolaram-se em três períodos ou ciclos: os dois primeiros tiveram lugar em Fátima, o terceiro em Pontevedra e Tuy, na Galiza, Espanha. É longo o relato das Aparições constantes dos manuscrito da Irmã Lúcia uma dos três videntes (a Virgem apareceu a três crianças: Lúcia, Jacinta e Francisco). Desenrolaram-se em 1917 e depressa a devoção à Senhora de Fátima se tornou mundialmente conhecida.
A 13 de Outubro de 1930 o Bispo de Leiria, D. José Alves Correia da Silva houve por bem declarar dignas de crédito as visões das crianças da Cova da Iria e permitir, oficialmente, o culto de Nossa Senhora de Fátima. O papa Pio XII, anuindo aos pedidos de Nossa Senhora, consagrou o mundo inteiro ao Imaculado Coração de Maria a 31 de Outubro de 1942. A consagração da Rússia fê-la a 7 de Julho de 1952. Paulo VI consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria a 21 de Novembro de 1964. João Paulo II fez a consagração do mundo e da Rússia ao mesmo Imaculado Coração, em Fátima, a 13 de Maio de 1982; em Roma, a 16 de Outubro de 1983 e, finalmente, a 25 de Março de 1984, em Roma de novo, diante da imagem levada da Capelinha das Aparições até ao Vaticano.
segunda-feira, maio 12, 2008
Um Caminho Simples
Há tantas religiões! Cada um segue Deus à sua maneira. Quanto a mim, sigo o caminho de Cristo: Jesus é o meu Deus, Jesus é o meu Esposo, Jesus é o meu único Amor, Jesus é o meu Tudo em tudo, Jesus é tudo para mim.
Eis a razão por que nunca tenho medo. Faço o meu trabalho com Jesus, faço-o por Ele, dedicando-lho; por isso, os resultados são seus e não meus. Se precisais de um guia, só tendes que voltar os olhos para Jesus. Deveis entregar-vos a Ele e contar inteiramente com Ele. Quando fazeis isso, a dúvida dissipa-se e a segurança invade-vos. Mas Jesus disse: "Se não vos tornardes semelhantes a uma criança, não podereis vir a mim" (Mt 18,3).
(Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade)
domingo, maio 11, 2008
Pentecostes, Festa da comunhão
acendei na terra vossa luz fulgente.
Vinde, Pai dos pobres: na dor e aflições,
vinde encher de gozo nossos corações.
Benfeitor supremo em todo o momento,
habitando em nós sois o nosso alento.
Descanso na luta e na paz encanto,
no calor sois brisa, conforto no pranto.
Luz de santidade, que no Céu ardeis,
abrasai as almas dos vossos fiéis.
Sem a vossa força e favor clemente,
nada há no homem que seja inocente.
Lavai nossas manchas, a aridez regai,
sarai os enfermos e a todos salvai.
Abrandai durezas para os caminhantes,
animai os tristes, guiai os errantes.
Vossos sete dons concedei à alma do que em Vós confia:
Virtude na vida, amparo na morte, no Céu alegria.
sábado, maio 10, 2008
Pentecostes, Deus em nós
No princípio do século XX, uma família do sul da Itália emigra aos Estados Unidos. Como carecem de dinheiro suficiente para pagar as refeições no restaurante do barco, levam consigo alimento pela viagem: pão e queijo. Com o passar dos dias e das semanas, o pão endureceu e o queijo ficou bolerento; em certo momento, o filho não o aguenta mais e não pára de chorar. Então seus pais tiram o pouco dinheiro que lhes resta e dam-lho para comer uma boa refeição no restaurante. O filho vai, come e volta a seus pais banhado em lágrimas. «Como? Gastamos tudo para pagar-te um almoço e continuas a chorar?». «Choro porque descobri que uma refeição por dia no restaurante estava incluída no preço, e passamos todo o tempo a pão e queijo!».
Muitos cristãos realizam a travessia da vida «a pão e queijo», sem alegria, sem entusiasmo, quando poderiam, espiritualmente falando, desfrutar cada dia de todo «bem de Deus», tudo «incluído no preço» de ser cristãos.
Muitos cristãos realizam a travessia da vida «a pão e queijo», sem alegria, sem entusiasmo, quando poderiam, espiritualmente falando, desfrutar cada dia de todo «bem de Deus», tudo «incluído no preço» de ser cristãos.
(Pe. Raniero Cantalamessa, OFM Cap. – pregador da Casa Pontifícia)
quinta-feira, maio 08, 2008
Fazei irmãos!
Fazei discípulos meus, não mestres;
Ulibarri Fl.
fazei pessoas, não escravos;
fazei caminhantes, não gente instalada,
fazei servidores, não chefes.
Fazei irmãos.
Fazei buscadores da verdade, não senhores de certezas,
fazei poetas, não pragmáticos.
Fazei pessoas que arrisquem, não espectadores.
Fazei irmãos.
Fazei profetas, não cortesãos,
fazei servidores, não chefes.
Fazei irmãos.
Fazei buscadores da verdade, não senhores de certezas,
fazei poetas, não pragmáticos.
Fazei pessoas que arrisquem, não espectadores.
Fazei irmãos.
Fazei profetas, não cortesãos,
fazei gente inquieta, não satisfeita;
fazei pessoas livres, não legalistas;
fazei pessoas evangélicas, não agoirentas.
Fazei irmãos.
Fazei artistas, não soldados,
Fazei irmãos.
Fazei artistas, não soldados,
fazei testemunhas, não inquisidores.
Fazei amigos do caminho.
Fazei irmãos.
Fazei pessoas de encontro, com entranhas de ternura,
com promessas e esperanças,
com presença e paciência,
com missão e envio.
Fazei irmãos.
Fazei discípulos meus;
Dai-lhes tudo o que vos dei e senti-vos irmãos.
Fazei amigos do caminho.
Fazei irmãos.
Fazei pessoas de encontro, com entranhas de ternura,
com promessas e esperanças,
com presença e paciência,
com missão e envio.
Fazei irmãos.
Fazei discípulos meus;
Dai-lhes tudo o que vos dei e senti-vos irmãos.
Ulibarri Fl.
quinta-feira, maio 01, 2008
São José Operário - 01 de Maio
Basta traçar um paralelo entre a vida cheia de sacrifícios de São José, que trabalhou a vida toda para ver Cristo dar a vida pela humanidade, e a luta dos trabalhadores do mundo todo, lutando para obter o respeito pelos seus direitos mínimos, para entender os motivos que levaram o Papa Pio XII a instituir a festa de \"São José Operário\", em 1955, na mesma data em que se comemora o dia do trabalhador.
Afinal de contas, esta é uma forma de a Igreja comemorar aquele fatídico dia primeiro de Maio, em Chicago, em que operários de uma fábrica se revoltaram com a situação desumana a que eram submetidos e com o desrespeito que os patrões demonstravam em relação a qualquer direito humano. Eram trezentos e quarenta os que estavam em greve e a polícia, sempre a serviço dos patrões, massacrou-os sem piedade. Mais de cinquenta ficaram gravemente feridos e seis deles foram assassinados no confronto desigual. Foi em homenagem a eles que se consagrou este dia.
São José é o modelo ideal do operário. Sustentou a sua família durante toda a vida com o trabalho artesanal, cumpriu sempre os seus deveres para com a comunidade, ensinou ao filho a profissão de carpinteiro e, desta maneira suada e laboriosa, permitiu que as profecias se cumprissem e que o seu povo fosse salvo, assim como toda a humanidade.
Proclamando São José como protector dos trabalhadores, a Igreja demonstra estar ao lado deles, dando-lhes como patrono o mais exemplar dos homens, aquele que aceitou ser o pai adoptivo do Deus feito homem, mesmo pressentindo o que poderia acontecer à sua família. Em vida, São José lutou pelos direitos da vida humana e, agora, coloca-se ombro a ombro na luta pelos direitos humanos dos trabalhadores do mundo, por meio dos membros da Igreja que aumentam as fileiras dos que defendem os operários e o seu direito a uma vida digna.