sábado, dezembro 31, 2011
ANO NOVO, APELO A RENASCER
Como entrar
no Ano Novo,
Sem
nascimento interior,
Sem a música
da Paz,
Da Justiça e
do Amor?
A crise que
nos liberta
Dos bens não
essenciais,
Até nos
presta um favor.
Por mais rico
e ilustrado
Que seja o
meu calendário,
A roupa e os
enfeites
Que eu tenha
preparado,
Para em festa
celebrar
O Ano que vai
chegar,
O Tempo, que
eu não comando,
Continua a
girar,
Apelando a
não parar
E a não
ficar indiferente
À vida a
acontecer,
Que me
convida a aprender
A Arte de
SABER SER.
Faz-me,
Senhor, renascer,
Para a vida
semeada
No seio da
Virgem Mãe
E logo ao
nascer cantada
Pelos Anjos
de Belém,
Vida, na
gruta, adorada,
Porque a
viram encarnada
Naquele bebé
Jesus,
Por Reis e
simples pastores
Como os mais
belos louvores.
E quando a
noite surgir
Nos dias da
minha vida,
Eu procure
olhar o céu,
Onde a mesma
estrela brilha
A indicar que
tu Jesus,
O Mestre da
Vida Nova
Me inundas
com tua Luz,
Que à Paz e
ao Bem me conduz,
A revelar-me
outras grutas,
Onde tu moras
também,
Para nelas te
adorar,
Te amar e te
louvar,
Em cada dia
do Ano
Contigo a
caminhar.
Maria Lina da
Silva, fmm
Lisboa,
29.12.2011
Sim, todos nós participamos da sua plenitude, recebendo graças sobre graças. (cf. Jo 1,1-18)
Chegámos ao final de mais um ano.
Os rituais de passagem
são mitos gerados pelo medo do futuro e do novo:
subir a uma cadeira, comer doze passas,
vestir roupa de determinada cor...
Eu prefiro olhar o futuro,
baseando-me na experiência do passado:
o ano foi difícil, mas Deus nunca nos faltou;
a vida em comunidade é complexa,
mas é um desafio contínuo ao diálogo e ao perdão,
ao descentramento e à abertura de horizontes;
a crise apertou-nos o cinto da austeridade,
mas isso pode ajudar-nos
a voltar a uma vida mais sóbria e libertadora.
Obrigado, Senhor, por mais este ano,
a Tua presença e a Tua graça sempre nos acompanhou.
Confio em Ti e nas Tuas mãos coloco o Novo Ano.
Chegámos ao final de mais um ano.
Os rituais de passagem
são mitos gerados pelo medo do futuro e do novo:
subir a uma cadeira, comer doze passas,
vestir roupa de determinada cor...
Eu prefiro olhar o futuro,
baseando-me na experiência do passado:
o ano foi difícil, mas Deus nunca nos faltou;
a vida em comunidade é complexa,
mas é um desafio contínuo ao diálogo e ao perdão,
ao descentramento e à abertura de horizontes;
a crise apertou-nos o cinto da austeridade,
mas isso pode ajudar-nos
a voltar a uma vida mais sóbria e libertadora.
Obrigado, Senhor, por mais este ano,
a Tua presença e a Tua graça sempre nos acompanhou.
Confio em Ti e nas Tuas mãos coloco o Novo Ano.
sexta-feira, dezembro 30, 2011
Sagrada Família
O menino crescia e robustecia-se, enchendo-se de sabedoria, e a graça de Deus
estava com Ele. (cf. Lc 2,22-40)
Sente-se um clima de desconforto na família.
Diz-se que é uma instituição em mudança.
Resta saber se a mudança é para melhor ou pior.
Pelos frutos sabereis se a árvore é boa!
É uma família mais instável, divorciada da fidelidade.
É um lugar onde todos querem retirar felicidade,
mas poucos estão dispostos em construir a felicidade do outro.
É uma união com contrato a termo indeterminado,
até que um deles se enfade e o coração migre para outro.
É um lar onde Deus muitas vezes não tem lugar,
e o único objectivo é satisfazer o bem-estar do momento
e encher as vidas e a casa das últimas novidades.
A família de Nazaré é sagrada,
não porque tem condições especiais,
mas porque cada um procura amar e proteger o outro,
e TODOS querem que Deus faça parte dela.
É assim que que Maria se torna Mãe de Deus,
José protector do Filho de Deus,
e o Menino Jesus cresce forte, sábio e cheio da graça de Deus.
Sente-se um clima de desconforto na família.
Diz-se que é uma instituição em mudança.
Resta saber se a mudança é para melhor ou pior.
Pelos frutos sabereis se a árvore é boa!
É uma família mais instável, divorciada da fidelidade.
É um lugar onde todos querem retirar felicidade,
mas poucos estão dispostos em construir a felicidade do outro.
É uma união com contrato a termo indeterminado,
até que um deles se enfade e o coração migre para outro.
É um lar onde Deus muitas vezes não tem lugar,
e o único objectivo é satisfazer o bem-estar do momento
e encher as vidas e a casa das últimas novidades.
A família de Nazaré é sagrada,
não porque tem condições especiais,
mas porque cada um procura amar e proteger o outro,
e TODOS querem que Deus faça parte dela.
É assim que que Maria se torna Mãe de Deus,
José protector do Filho de Deus,
e o Menino Jesus cresce forte, sábio e cheio da graça de Deus.
quinta-feira, dezembro 29, 2011
«Este menino está aqui para queda e ressurgimento de muitos em Israel e para ser
sinal de contradição; (cf. Lc 2,22-35)
O tempo de Natal continua,
pois é festa grande demais para ser apenas um dia.
Não se esgota na consoada, na missa do galo,
nos presentes e no encontro de família.
Natal é quando tomamos uma posição
perante este Menino:
Ou O acolhemos como Luz e nos deixamos conduzir por Ele,
ou O rejeitamos pela indiferença ou pela oposição
ou O transformamos num Messias à nossa medida, "light".
O tempo de Natal continua,
pois é festa grande demais para ser apenas um dia.
Não se esgota na consoada, na missa do galo,
nos presentes e no encontro de família.
Natal é quando tomamos uma posição
perante este Menino:
Ou O acolhemos como Luz e nos deixamos conduzir por Ele,
ou O rejeitamos pela indiferença ou pela oposição
ou O transformamos num Messias à nossa medida, "light".
quarta-feira, dezembro 28, 2011
Santos Inocentes
Então Herodes, ao ver que tinha sido enganado pelos magos, ficou muito irado e mandou matar todos os meninos de Belém e de todo o seu território. (cf. Mt 2,13-18)
Natal é tempo de contemplação da ternura do Menino,
do cuidado de José e Maria pelo bem-estar do filho.
Mas é também tempo de reconhecer
que há famílias despreocupadas
que não zelam pelo bem-estar dos seus filhos:
Há abortos legalizados,
crianças mal amadas,
inocentes escandalizados e abusados,
educações banalizadas,
trabalhos forçados...
Há casais divorciados em que os filhos
são um fardo que ninguém quer
ou bola de ping pong de entre pares desavindos.
Há crianças soldados de violência drogados,
filhos de desempregados do futuro deserdados...
Santos inocentes à procura dum salvador
que seja Menino e os compreenda,
e grite por eles dignidade e respeito!
Natal é tempo de contemplação da ternura do Menino,
do cuidado de José e Maria pelo bem-estar do filho.
Mas é também tempo de reconhecer
que há famílias despreocupadas
que não zelam pelo bem-estar dos seus filhos:
Há abortos legalizados,
crianças mal amadas,
inocentes escandalizados e abusados,
educações banalizadas,
trabalhos forçados...
Há casais divorciados em que os filhos
são um fardo que ninguém quer
ou bola de ping pong de entre pares desavindos.
Há crianças soldados de violência drogados,
filhos de desempregados do futuro deserdados...
Santos inocentes à procura dum salvador
que seja Menino e os compreenda,
e grite por eles dignidade e respeito!
terça-feira, dezembro 27, 2011
«O Senhor foi levado do túmulo e não sabemos onde o puseram.»
Andamos às voltas com presépios
colocamos cruzes ao peito,
fazemos promessas de velas,
fazemos as nossas orações;
falamos Cristo e dos seus feitos no passado,
Mas muitas vezes não sabemos dele Hoje,
nem sabemos onde o encontrar.
Como Madalena procuramos-lo morto,
e Ele já não está no túmulo,
Está VIVO!
É o jardineiro do jardim da vida,
que procura corações insatisfeitos,
que procuram o infinito sem medida.
Andamos às voltas com presépios
colocamos cruzes ao peito,
fazemos promessas de velas,
fazemos as nossas orações;
falamos Cristo e dos seus feitos no passado,
Mas muitas vezes não sabemos dele Hoje,
nem sabemos onde o encontrar.
Como Madalena procuramos-lo morto,
e Ele já não está no túmulo,
Está VIVO!
É o jardineiro do jardim da vida,
que procura corações insatisfeitos,
que procuram o infinito sem medida.
domingo, dezembro 25, 2011
E o Verbo fez-se homem e veio habitar connosco. (cf. Jo 1,1-18)
A Humanidade não presta?
Pois Deus gosta bem dela e quis ser dos nossos!
Esta vida é uma seca?
Pois o Filho de Deus gosta tanto dela que ficou connosco para sempre!
A Humanidade não tem futuro?
Pois eu acho que sim!
Com um aliado assim ao nosso lado que podemos temer?
A Humanidade não presta?
Pois Deus gosta bem dela e quis ser dos nossos!
Esta vida é uma seca?
Pois o Filho de Deus gosta tanto dela que ficou connosco para sempre!
A Humanidade não tem futuro?
Pois eu acho que sim!
Com um aliado assim ao nosso lado que podemos temer?
sábado, dezembro 24, 2011
JESUS QUER NASCER NOUTRAS GRUTAS
Eis o Natal de Jesus!
O céu sorri, para nós,
E os anjos fazem-se voz
Da notícia nunca ouvida,
A mais bela maravilha,
Desde a criação do
mundo:
Deus, movido por Amor
E compaixão pelo povo,
Vem recriar-nos, de novo.
Faz-se criança em Jesus,
Para oferecer a Paz,
Num abraço salvador.
Faz-me, hoje e sempre,
Senhor,
Tua atenta sentinela,
Para seguir, sem cessar,
A Luz e a Rota da Estrela
Que me conduz a Belém,
E, ao ver Jesus sorrindo,
Nos braços da Virgem Mãe,
Descobrir que me envias
A procurar outras grutas,
Sem portas e sem janelas,
Ignoradas pelos grandes
Da cultura e do poder,
Mas preferidas de Deus,
Porque os mais pobres da
terra
Estão prontos a acolher,
Jesus, como Salvador,
Sem que precise bater,
Para, de novo, nascer.
Desejar Feliz Natal,
É ser eco e presença
De Deus que se faz
pertença
E apesar da diferença,
Do céu vem, p’ra nos
salvar.
Faz-me centrar o olhar
Em Jesus, o Salvador,
E nos pobres, Seus
eleitos,
Para a todos libertar,
Com o poder do Amor.
Maria Lina da Silva, fmm
Lisboa, 22.12.2011
Graças ao
coração misericordioso do nosso Deus, que das alturas nos visita
como sol nascente, para iluminar os que vivem nas trevas e na sombra
da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz. (cf. Lc 1,67-79)
Natal é visita de Deus à humanidade.
É encarnação no tempo da eternidade.
É Deus connosco, caridade.
Natal é hoje misericórdia viva a caminhar,
como luz da esperança a apontar
e com um Deus assim tão frágil e poderoso
a paz no coração veio acampar.
Natal é deixar esta luz iluminar
e nossos passos por um Menino Deus
nos deixar guiar.
sexta-feira, dezembro 23, 2011
«Quem virá a ser este menino?» Na verdade, a mão do Senhor estava com ele. (cf. Lc 1,57-66)
Os poucos filhos desejados
são programados para serem "senhores",
sem recusas, nem traumas
com um sim aos caprichos ao primeiro bater do pé.
Mas a vida real é diferente!
Têm um curso, mas não conseguem emprego;
Quando conseguem emprego, têm que submeter-se ao horário
e fazer o que o patrão manda
e são obrigados a deixarem de ser senhores muito tarde!
O futuro dos filhos e da sua educação começa hoje.
Ajudemo-los a crescer com a proteção de Deus
e a verdade crua da vida,
num ambiente de confiança e amor responsável.
Os poucos filhos desejados
são programados para serem "senhores",
sem recusas, nem traumas
com um sim aos caprichos ao primeiro bater do pé.
Mas a vida real é diferente!
Têm um curso, mas não conseguem emprego;
Quando conseguem emprego, têm que submeter-se ao horário
e fazer o que o patrão manda
e são obrigados a deixarem de ser senhores muito tarde!
O futuro dos filhos e da sua educação começa hoje.
Ajudemo-los a crescer com a proteção de Deus
e a verdade crua da vida,
num ambiente de confiança e amor responsável.
quinta-feira, dezembro 22, 2011
Nasceu a Luz do Mundo
Na noite da vida a
buscava
Brilhou pequenina e
ousada
no seio duma mulher se
fez promessa
e sem dar nas vistas
à luz nos foi dada.
Está no mundo e não a
acolhemos
Veio aos seus e não a
recebemos
Procura um coração e um
Lar
onde a sua tenda possa
montar
e dar Vida para amar.
Feliz
Natal e abençoado Ano de
2012
Happy Christmas!
// Joyeux Noël ! // ¡Feliz Navidad! //
Frohe Weihnachten! // Buon Natale! //
Nollaig Shona! // Wesołych ŚwiątMilied
Happy
P. José Augusto Leitão, svd
Maria disse: «A minha alma glorifica o Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. (cf. Lc 1,46-56)
O tom das conversas entre as pessoas
e das orações com Deus
são mais de lamentação e súplica
do que ação de graças e júbilo.
As dificuldades cegam-nos os olhos
à totalidade do dom que somos nós.
Maria do Magnificat e da ação de graças jubilosa
ensina-nos a viver a dinâmica do dom, neste Natal.
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. (cf. Lc 1,46-56)
O tom das conversas entre as pessoas
e das orações com Deus
são mais de lamentação e súplica
do que ação de graças e júbilo.
As dificuldades cegam-nos os olhos
à totalidade do dom que somos nós.
Maria do Magnificat e da ação de graças jubilosa
ensina-nos a viver a dinâmica do dom, neste Natal.
quarta-feira, dezembro 21, 2011
Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da
Judeia. (cf. Lc,1,39-45)
O encontro com Deus fez Maria sair da casa apressadamente,
pôs-se a caminho, indo ao encontro de quem precisa.
A qualidade da oração não se mede pelo número,
nem pelo tempo, nem pela sensação de bem-estar.
A verdadeira oração cria dinamismo,
levanta-nos do comodismo e da paralisia centrípeta,
provoca mudança de vida e abre-nos o coração
aos gemidos silenciosos de quem sofre,
gera solidariedade e amor,
germina em Missão evangelizadora.
Senhora da visitação, ensina-nos a orar como Tu!
O encontro com Deus fez Maria sair da casa apressadamente,
pôs-se a caminho, indo ao encontro de quem precisa.
A qualidade da oração não se mede pelo número,
nem pelo tempo, nem pela sensação de bem-estar.
A verdadeira oração cria dinamismo,
levanta-nos do comodismo e da paralisia centrípeta,
provoca mudança de vida e abre-nos o coração
aos gemidos silenciosos de quem sofre,
gera solidariedade e amor,
germina em Missão evangelizadora.
Senhora da visitação, ensina-nos a orar como Tu!
terça-feira, dezembro 20, 2011
Maria disse ao anjo: «Como será isso, se eu não conheço homem?» (cf. Lc 1,26-38)
Namoro, hoje, rapidamente significa vida marital.
O que é apenas tempo de conhecimento mútuo,
avança, sem critérios de profundidade de amor,
para a união sexual,
expressão íntima da união de corações.
As relações estão cheias de insegurança:
medo de o/a perder,
medo de não dar certo,
medo de não ser moderno/a...
E com tanto medo, acaba-se por queimar etapas
e acabam por ficar marcas
que condicionam toda a vida.
Maria é virgem e afirma-o sem medo.
A sua virgindade é a sua liberdade
para dizer sim a Deus e desposar José,
para se entregar sem divisões a quem ama
para sempre!
Namoro, hoje, rapidamente significa vida marital.
O que é apenas tempo de conhecimento mútuo,
avança, sem critérios de profundidade de amor,
para a união sexual,
expressão íntima da união de corações.
As relações estão cheias de insegurança:
medo de o/a perder,
medo de não dar certo,
medo de não ser moderno/a...
E com tanto medo, acaba-se por queimar etapas
e acabam por ficar marcas
que condicionam toda a vida.
Maria é virgem e afirma-o sem medo.
A sua virgindade é a sua liberdade
para dizer sim a Deus e desposar José,
para se entregar sem divisões a quem ama
para sempre!
segunda-feira, dezembro 19, 2011
Zacarias disse ao anjo: «Como hei-de verificar isso, se estou velho e a minha
esposa é de idade avançada?» (cf. Lc 1,5-25)
O Deus dos impossíveis esbarra perante mil e uma desculpas
quando quer fazer em nós algo de novo:
Sou ainda uma criança e tenho que brincar!
Sou muito jovem e tenho preguiça ou não me apetece!
Estou na força da idade e preciso de gozar a vida!
Não tenho tempo para me dedicar aos outros e a Deus
pois tenho que trabalhar e cuidar dos meus filhos!
Tenho medo de me comprometer para toda a vida
porque tenho dúvidas e sou inconstante!
Tenho medo que me enganem, não confio nas pessoas!
Mete-me medo de ter filhos e de não ser capaz de educa-los bem!
Já estou velho/a e não consigo acompanhar estes tempos...
O Deus da Vida revelou a Zacarias
que pode tornar fecundo um casal estéril e idoso.
Senhor, aumenta a nossa fé e torna fecunda a nossa vida!
O Deus dos impossíveis esbarra perante mil e uma desculpas
quando quer fazer em nós algo de novo:
Sou ainda uma criança e tenho que brincar!
Sou muito jovem e tenho preguiça ou não me apetece!
Estou na força da idade e preciso de gozar a vida!
Não tenho tempo para me dedicar aos outros e a Deus
pois tenho que trabalhar e cuidar dos meus filhos!
Tenho medo de me comprometer para toda a vida
porque tenho dúvidas e sou inconstante!
Tenho medo que me enganem, não confio nas pessoas!
Mete-me medo de ter filhos e de não ser capaz de educa-los bem!
Já estou velho/a e não consigo acompanhar estes tempos...
O Deus da Vida revelou a Zacarias
que pode tornar fecundo um casal estéril e idoso.
Senhor, aumenta a nossa fé e torna fecunda a nossa vida!
domingo, dezembro 18, 2011
Feliz descoberta
Neste mundo de mentira
E organizada opressão,
Quem não vibra ao
descobrir
Que Jesus é Salvação
Do pobre e do pecador,
Tornando, assim, palpável
O Plano de Deus Amor?!
É a mais feliz
descoberta,
De ontem, de hoje e de
sempre,
Para quem busca a Verdade,
Que lhe dá felicidade,
Qual chama que em si arde
Que o coloca de alerta
E o dispõe a acolher
A Luz que em toda a parte
O ajuda a percorrer,
Em segurança e em paz,
Os caminhos do Senhor
Que felizes todos faz.
Por isso, a esta Luz
Que até Belém nos
conduz,
Caminharam reis, pastores,
Cientistas e doutores,
Profetas anunciadores,
Intrépidos defensores
Do plano de Deus Amor,
Fiel à sua Aliança,
Que, por nós, se fez
criança,
Em Jesus, o Salvador,
Dos povos Libertador,
Fonte da nossa Esperança.
Uma descoberta, assim,
Faz exultar nosso ser,
Como a convidar à festa
Com o Sol que vai nascer,
Que ilumina e dá cor
Aos campos e à floresta,
Encantando a Humanidade
Que vê cumprida a
promessa
De resgatar o seu Povo,
Para a Paz e a Liberdade,
Em Jesus que vem de novo.
Maria Lina da Silva, fmm –
Lisboa, 14.12.2011
Ao entrar em casa dela, o anjo disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça, o Senhor
está contigo.» (cf. Lc 1,26-38)
É em casa, no silêncio e no escondido do dia-a-dia,
que somos o que realmente somos.
É um espaço de Verdade e de intimidade
que pensamos ser apenas nosso.
É aqui que se revela a santidade dum templo
ou a violência e a mentira dum inferno;
a beleza e delicadeza do coração
ou a raiva e a humilhação dum ser triste e rude.
Foi em casa que o anjo a apareceu a Maria
e lhe disse que estava cheia de graça
e o Senhor estava com Ela.
É em casa e no quotidiano das pequenas coisas
que Deus caminha connosco
e nos chama a revelar a beleza e os valores mais profundos
que Ele colocou no nosso coração.
É em casa, no silêncio e no escondido do dia-a-dia,
que somos o que realmente somos.
É um espaço de Verdade e de intimidade
que pensamos ser apenas nosso.
É aqui que se revela a santidade dum templo
ou a violência e a mentira dum inferno;
a beleza e delicadeza do coração
ou a raiva e a humilhação dum ser triste e rude.
Foi em casa que o anjo a apareceu a Maria
e lhe disse que estava cheia de graça
e o Senhor estava com Ela.
É em casa e no quotidiano das pequenas coisas
que Deus caminha connosco
e nos chama a revelar a beleza e os valores mais profundos
que Ele colocou no nosso coração.
sábado, dezembro 17, 2011
Genealogia de Jesus Cristo, Filho de David, Filho de Abraão: (cf. Mt 1,1-17)
O arianismo de Hitler procurava
nas genealogias o puro sangue,
o que deu racismo e destruição do diferente e do misto.
Hoje exploram-se as genealogias
para descobrir ascendências de sangue azul,
pois procura-se no passado a nobreza
que não se encontra no presente.
O Evangelho apresenta-nos a genealogia de Jesus,
que integra quatro mulheres: Tamar, Rajab, Rute e Betsabé
que chegam a ser mães de forma pouco estranha.
O que o evangelista nos quer dizer
é que Deus vai escrevendo direito
nas linhas tortas da história
e por isso o presente está grávido de esperança
enquanto Deus apostar nela.
Para as pessoas que não aceitam a sua família
nem a sua história de vida,
este evangelho ajuda-nos a integrar o nosso passado
pois nele habita o Eterno.
Obrigado Senhor pela minha família
e pela minha história de vida,
não há melhor no mundo
porque é a minha e Tu estás metido nela.
O arianismo de Hitler procurava
nas genealogias o puro sangue,
o que deu racismo e destruição do diferente e do misto.
Hoje exploram-se as genealogias
para descobrir ascendências de sangue azul,
pois procura-se no passado a nobreza
que não se encontra no presente.
O Evangelho apresenta-nos a genealogia de Jesus,
que integra quatro mulheres: Tamar, Rajab, Rute e Betsabé
que chegam a ser mães de forma pouco estranha.
O que o evangelista nos quer dizer
é que Deus vai escrevendo direito
nas linhas tortas da história
e por isso o presente está grávido de esperança
enquanto Deus apostar nela.
Para as pessoas que não aceitam a sua família
nem a sua história de vida,
este evangelho ajuda-nos a integrar o nosso passado
pois nele habita o Eterno.
Obrigado Senhor pela minha família
e pela minha história de vida,
não há melhor no mundo
porque é a minha e Tu estás metido nela.
sexta-feira, dezembro 16, 2011
João era uma lâmpada ardente e luminosa, e vós, por um instante, quisestes
alegrar-vos com a sua luz. (cf. Jo 5,33-36)
A época natalícia está associada à luz.
As ruas e as nossas casas enchem-se de luzes.
A crise diminuiu o seu brilho,
pois são luzes que precisam de energia paga.
Jesus é a Luz que brilha em todos os tempos.
Não há crise que a apague,
pois a sua fonte de energia é o Amor de Deus.
Se queremos ser candeias ardentes e luminosas,
como João Batista,
devemos alimentar-nos desta Luz de Cristo
e brilhar pelo testemunho de solidariedade e amor.
A época natalícia está associada à luz.
As ruas e as nossas casas enchem-se de luzes.
A crise diminuiu o seu brilho,
pois são luzes que precisam de energia paga.
Jesus é a Luz que brilha em todos os tempos.
Não há crise que a apague,
pois a sua fonte de energia é o Amor de Deus.
Se queremos ser candeias ardentes e luminosas,
como João Batista,
devemos alimentar-nos desta Luz de Cristo
e brilhar pelo testemunho de solidariedade e amor.
quinta-feira, dezembro 15, 2011
Que fostes ver ao deserto? Uma cana agitada pelo vento? (cf. Lc 7,24-30)
Vivemos num tempo de aglomerados urbanos.
O deserto não só é um local seco, como é visto como uma seca!
Gostamos de andar no meio das multidões,
mesmo que nos sintamos sós.
Ir ao deserto é encontrar-se com a Verdade
e a Verdade às vezes dói e o silêncio é insuportável.
João Batista vivia no deserto,
por isso vivia na Verdade.
Não era líquido maleável conforme as conveniências.
Era profeta porque falava em nome de Deus
e não em nome das sondagens de opinião.
Senhor, ajuda-nos a viver um Advento
de verdade e de conversão ao projeto de Deus.
Vivemos num tempo de aglomerados urbanos.
O deserto não só é um local seco, como é visto como uma seca!
Gostamos de andar no meio das multidões,
mesmo que nos sintamos sós.
Ir ao deserto é encontrar-se com a Verdade
e a Verdade às vezes dói e o silêncio é insuportável.
João Batista vivia no deserto,
por isso vivia na Verdade.
Não era líquido maleável conforme as conveniências.
Era profeta porque falava em nome de Deus
e não em nome das sondagens de opinião.
Senhor, ajuda-nos a viver um Advento
de verdade e de conversão ao projeto de Deus.
quarta-feira, dezembro 14, 2011
S. João da Cruz
«És Tu o que está para vir, ou devemos esperar outro?» (cf. Lc 7,18-23)
João Baptista que veio preparar a vinda do Messias teve dúvidas quando estava na prisão.
Jesus responde com a sua prática libertadora e evangelizadora,
não perde tempo com argumentos teóricos.
A procura de Deus é um caminho de fé,
envolvido em noite luminosa.
É uma meta que dura toda a vida
e faz da existência um discipulado permanente.
O santo que hoje celebramos, S. João da Cruz
fala-nos da sua experiência com este poema:
João Baptista que veio preparar a vinda do Messias teve dúvidas quando estava na prisão.
Jesus responde com a sua prática libertadora e evangelizadora,
não perde tempo com argumentos teóricos.
A procura de Deus é um caminho de fé,
envolvido em noite luminosa.
É uma meta que dura toda a vida
e faz da existência um discipulado permanente.
O santo que hoje celebramos, S. João da Cruz
fala-nos da sua experiência com este poema:
“Bem
eu sei a fonte que mana e corre,
embora
seja noite.
E
esta eterna fonte está escondida
Em
este vivo pão a dar-nos vida,
embora
seja noite.
Aqui
está a chamar as criaturas,
Que
bebem desta água, e às escuras,
porque
é de noite.
Esta
viva fonte que desejo,
Em
este pão de vida, aí a vejo,
embora
seja noite”
terça-feira, dezembro 13, 2011
Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: 'Filho, vai
hoje trabalhar na vinha.' Mas ele respondeu: 'Não quero.’ Mais tarde, porém,
arrependeu-se e foi. (cf. Mt 21,28-32)
Habituámos-nos a mentir
uns aos outros e a nós mesmos!
Aceitamos publicidade que associa produtos a efeitos impossíveis de dar.
Votamos em políticos que fazem promessas irrealizáveis.
Maquilhamo-nos para dar a impressão que somos mais jovens e bonitos.
Damos a impressão que somos justos na frente das pessoas,
mas no escondido agimos segundo o nosso interesse e critério.
Jesus diz-nos que não basta dizer que sim,
é preciso agir em conformidade.
E quando isto não acontece,
há sempre tempo para recomeçar.
O arrependimento
é um apelo à verdade e à mudança de vida.
Habituámos-nos a mentir
uns aos outros e a nós mesmos!
Aceitamos publicidade que associa produtos a efeitos impossíveis de dar.
Votamos em políticos que fazem promessas irrealizáveis.
Maquilhamo-nos para dar a impressão que somos mais jovens e bonitos.
Damos a impressão que somos justos na frente das pessoas,
mas no escondido agimos segundo o nosso interesse e critério.
Jesus diz-nos que não basta dizer que sim,
é preciso agir em conformidade.
E quando isto não acontece,
há sempre tempo para recomeçar.
O arrependimento
é um apelo à verdade e à mudança de vida.
segunda-feira, dezembro 12, 2011
Com que autoridade fazes tudo isto? Quem deu tal autoridade (cf. Mt 21,23-27)
Os senhores do tempo de Jesus
achavam-se no direito de pedir-lhe credenciais,
mas ao mesmo tempo
achavam-se no direito de fazerem o que queriam.
Também hoje vivemos num tempo de direitos.
Todos acham que podem fazer o que querem
e exigir dos outros.
Poucos estão interessados em escutar, pensar
e decidir segundo o que contribui para um mundo melhor.
Senhor, ajuda a aproveitar este Advento
para me converter aos valores do Teu Reino.
Os senhores do tempo de Jesus
achavam-se no direito de pedir-lhe credenciais,
mas ao mesmo tempo
achavam-se no direito de fazerem o que queriam.
Também hoje vivemos num tempo de direitos.
Todos acham que podem fazer o que querem
e exigir dos outros.
Poucos estão interessados em escutar, pensar
e decidir segundo o que contribui para um mundo melhor.
Senhor, ajuda a aproveitar este Advento
para me converter aos valores do Teu Reino.
domingo, dezembro 11, 2011
No meio de vós está quem vós não conheceis. (cf. Jo 1,19-28)
Jesus está no meio de nós.
É tão próximo e tão humano,
que nem O reconhecemos e nos damos conta dele.
É uma Luz que brilha sem cegar,
mas que aquece e ilumina sem cessar.
É uma presença amiga e silenciosa
que tudo sustenta,
sem anúncios publicitários,
porque ama gratuitamente,
ama por amar.
João é uma voz que anuncia esta Luz
e nos prepara para a acolhermos,
como Sol da nossa esperança.
Damos-nos conta que Ele está no meio de nós?
Que testemunho damos desta Luz?
Jesus está no meio de nós.
É tão próximo e tão humano,
que nem O reconhecemos e nos damos conta dele.
É uma Luz que brilha sem cegar,
mas que aquece e ilumina sem cessar.
É uma presença amiga e silenciosa
que tudo sustenta,
sem anúncios publicitários,
porque ama gratuitamente,
ama por amar.
João é uma voz que anuncia esta Luz
e nos prepara para a acolhermos,
como Sol da nossa esperança.
Damos-nos conta que Ele está no meio de nós?
Que testemunho damos desta Luz?
sábado, dezembro 10, 2011
A verdadeira Alegria
“Toquei e
tu não dançaste;
Cantei e não
te alegraste”.
Por acaso, já
pensaste
Por que
sorris e até ris,
Se, no fundo,
és infeliz?
Talvez mesmo
sem saber,
Trocas a
felicidade,
Por que
anseia o teu SER,
Pela fama e o
poder
Que te enchem
de ilusão,
Quais
sensações que se vão,
Como bolas de
sabão
Que se
desfazem no ar
E te deixam
no vazio
Sem ter a que
te agarrar.
Porém, o Sol
não se afasta,
Mas continua
a oferecer
Seu Calor e
sua Luz,
Convidando a
fazer festa,
Na Alegria
que não passa
E que é uma
grande dita,
Para todo o
que a credita
No Amor de
Deus por nós,
Revelado em
Jesus,
De Belém até
à Cruz.
Quem nos ama
tanto assim,
Para olhar a
nossa vida
Como a Flor
mais querida
Cultivada em
seu Jardim?!
Maria Lina
da Silva, fmm – Lisboa, 9.12.2011
Eu, porém, digo vos: Elias já veio, e não o reconheceram; trataram-no como
quiseram. Também assim hão de fazer sofrer o Filho do Homem.» Então, os
discípulos compreenderam que se referia a João Baptista.(cf. Mt 17,10-17)
Os profetas impressionam e marcam
principalmente após terem morrido.
Quando vivem e a sua vida e palavra
nos desafiam e nos incomodam,
achamos que são pessoas excêntricas e impertinentes,
que é melhor ignorar ou combater.
Assim fazemos com Jesus!
Aderimos a Ele quando precisamos ou nos é conveniente,
mas ignoramo-lo quando estamos bem
e não queremos mudar de vida e de critérios.
Esta máquina maravilhosa que é o ser humano
só funcionará bem,
quando deixarmos que o seu Autor
nos ensine as regras do seu bom funcionamento.
Os profetas impressionam e marcam
principalmente após terem morrido.
Quando vivem e a sua vida e palavra
nos desafiam e nos incomodam,
achamos que são pessoas excêntricas e impertinentes,
que é melhor ignorar ou combater.
Assim fazemos com Jesus!
Aderimos a Ele quando precisamos ou nos é conveniente,
mas ignoramo-lo quando estamos bem
e não queremos mudar de vida e de critérios.
Esta máquina maravilhosa que é o ser humano
só funcionará bem,
quando deixarmos que o seu Autor
nos ensine as regras do seu bom funcionamento.
sexta-feira, dezembro 09, 2011
«Com quem poderei comparar esta geração? É semelhante a crianças sentadas na
praça, que se interpelam umas às outras, dizendo: 'Tocámos flauta para vós e
não dançastes; entoámos lamentações e não batestes no peito!’ (cf. Mt 11,16-19)
Vivemos de sensações momentâneas,
em que realidade é feita de flash.
Em frente à televisão rimos, choramos,
protestamos, dormimos...
numa sequência de espectáculo
que não modifica a posição no sofá.
Vivemos os tempos litúrgicos
e a escuta da Palavra de Deus
com a mesma atitude.
Temos Advento de esperança,
Natal de contemplação e solidariedade,
Quaresma de conversão e penitência,
Páscoa de alegria e vida nova,
Pentecostes de festa e de adesão ao Espírito de Deus,
Tempo comum para acompanhar Cristo na vida.
Mas o que fica de tudo isto?
Cristo fica a marcar e a configurar a nossa vida?
Vivemos de sensações momentâneas,
em que realidade é feita de flash.
Em frente à televisão rimos, choramos,
protestamos, dormimos...
numa sequência de espectáculo
que não modifica a posição no sofá.
Vivemos os tempos litúrgicos
e a escuta da Palavra de Deus
com a mesma atitude.
Temos Advento de esperança,
Natal de contemplação e solidariedade,
Quaresma de conversão e penitência,
Páscoa de alegria e vida nova,
Pentecostes de festa e de adesão ao Espírito de Deus,
Tempo comum para acompanhar Cristo na vida.
Mas o que fica de tudo isto?
Cristo fica a marcar e a configurar a nossa vida?
quinta-feira, dezembro 08, 2011
Eu te saúdo, Imaculada!
Ao saber-te,
Virgem Mãe,
Santa e
Imaculada,
Fico mesmo
extasiada
E
interpelada, também,
Não somente
a louvar-te
E unida aos
anjos cantar-te,
Mas a afinar
minha vida
Pela vontade
de Deus
Que ao fraco
enche de graça,
De santidade
e amor,
Para o elevar
aos céus,
Lembrando a
todo o que passa
E se fixa nos
espinhos
Que o cardo
também dá flor
E traz beleza
aos caminhos.
Eu te saúdo,
Imaculada,
De Deus amada
E habitada
P’a sua
graça
Que, em ti, é
Vida,
Para quem
passa,
Buscando a
Paz
Que só
Jesus,
Por ti, nos
traz!
Faz-me ser
lâmpada,
Que noite e
dia,
Acesa reze,
Como quem
canta:
Salve, Mãe
Santa!
AVE, MARIA!
Maria Lina da
Silva, fmm
Lisboa,
7-12-2011
terça-feira, dezembro 06, 2011
Assim também é da vontade de vosso Pai que está no Céu que não se perca um só
destes pequeninos. (cf. Mt 18,12-14)
Cada um quer seguir o seu caminho,
viver a aventura da vida no êxtase da sensação,
mas sem se dar conta cai nas malhas do vazio,
do autismo e da solidão,
do vazio e da dependência,
e aquilo que parecia uma aventura da liberdade
torna-se uma armadilha do sem sentido.
Podemos voltar atrás?
Podemos recomeçar de novo?
Jesus diz-nos que sim!
E que há mais alegria no encontro da ovelha tresmalhada
do que nas ovelhas que não se afastam do rebanho.
É que o Pai quer que ninguém se perca!
Cada um quer seguir o seu caminho,
viver a aventura da vida no êxtase da sensação,
mas sem se dar conta cai nas malhas do vazio,
do autismo e da solidão,
do vazio e da dependência,
e aquilo que parecia uma aventura da liberdade
torna-se uma armadilha do sem sentido.
Podemos voltar atrás?
Podemos recomeçar de novo?
Jesus diz-nos que sim!
E que há mais alegria no encontro da ovelha tresmalhada
do que nas ovelhas que não se afastam do rebanho.
É que o Pai quer que ninguém se perca!
segunda-feira, dezembro 05, 2011
Apareceram uns homens que traziam um paralítico num catre e procuravam fazê-lo
entrar e colocá-lo diante dele. Não achando por onde introduzi-lo, devido à
multidão, subiram ao tecto e, através das telhas, desceram-no com a enxerga,
para o meio, em frente de Jesus. (cf. Lc 5,17-26)
Um paralítico não pode andar sozinho,
precisa de pernas e de braços solidários,
dum coração amigo que não se cansa de ajudar,
duma alma de fé que vence todas as barreiras.
Jesus não se limita a curar sintomas,
Ele cura as causas: "os teus pecados estão perdoados".
Senhor, cura-nos dos nossos pecados
e dá-nos um coração solidário
perante os nossos irmãos paralisados,
que não conseguem caminhar sozinhos.
Um paralítico não pode andar sozinho,
precisa de pernas e de braços solidários,
dum coração amigo que não se cansa de ajudar,
duma alma de fé que vence todas as barreiras.
Jesus não se limita a curar sintomas,
Ele cura as causas: "os teus pecados estão perdoados".
Senhor, cura-nos dos nossos pecados
e dá-nos um coração solidário
perante os nossos irmãos paralisados,
que não conseguem caminhar sozinhos.
domingo, dezembro 04, 2011
Vem, Senhor, de novo!
Vem, Senhor,
ó vem, de novo,
Consolar e
defender
O Teu
massacrado Povo,
Pelos homens
do poder
Que deturpam
a Verdade,
A Justiça e
a Caridade,
Quais lobos
com aparência
De cordeiros
inocentes,
Peritos na
violência
De dominar
nossas mentes,
Confiantes e
até crentes.
Vem, Senhor,
ó vem, de novo,
Trazer paz e
liberdade
À mente e ao
coração
Oprimido do
Teu Povo,
Incapaz de
distinguir,
Hoje, como há
dois mil anos,
O cordeirinho
do lobo,
Tu que és
Caminho e Luz
Que à
Verdade nos conduz.
Vem, Senhor,
Fonte do Bem,
Nascer na
minha Belém
E transformar
toda a palha
Em Luz para
toda a gente,
Como estrela
a iluminar
Quem vier do
Oriente,
E em pão
para matar
A fome do
indigente,
Sedento de
uma razão
De vida bem
diferente,
Tu que reúnes
à mesa
O lobo e o
cordeiro,
O saudável e
o doente,
A comer o
mesmo pão
E a descobrir
a riqueza
Que é ser,
de todos, irmão!
VEM, SENHOR, NÃO TARDES,
NÃO!
Maria Lina da Silva, fmm
Lisboa, 1.12.2011
sábado, dezembro 03, 2011
Contemplando a multidão, encheu-se de compaixão por ela, pois estava cansada e
abatida, como ovelhas sem pastor. (cf. Mt 9,35-10,8)
Olhar a multidão e dar-se conta do seu cansaço e desânimo;
não ficar indiferente e encher-se de compaixão;
descobrir a pobreza envergonhada e ajudar sem machucar;
ouvir lágrimas de almas despedaçadas
com olhar de esperança.
Ver o mundo com coração de bom pastor
e, como Jesus, actuar:
partindo de Deus e do diálogo filial com Ele,
chamar voluntários,
prepara-los e envolvê-los numa dinâmica de vida,
que se faz dom e graça,
cura feridas da alma e de horizontes,
testemunha e proclama a promessa de vida e de esperança.
Olhar a multidão e dar-se conta do seu cansaço e desânimo;
não ficar indiferente e encher-se de compaixão;
descobrir a pobreza envergonhada e ajudar sem machucar;
ouvir lágrimas de almas despedaçadas
com olhar de esperança.
Ver o mundo com coração de bom pastor
e, como Jesus, actuar:
partindo de Deus e do diálogo filial com Ele,
chamar voluntários,
prepara-los e envolvê-los numa dinâmica de vida,
que se faz dom e graça,
cura feridas da alma e de horizontes,
testemunha e proclama a promessa de vida e de esperança.