domingo, dezembro 31, 2023
Domingo da Oitava de Natal, Sagrada Família de Jesus, Maria e José
Revesti-vos de sentimentos de misericórdia, de bondade, humildade, mansidão
e paciência. (cf. Col 3,12-21)
Deus quis encarnar no seio de uma família,
pois Deus é comunidade Pai, Filho e Espírito Santo.
Podia ter nascido apenas de uma mulher,
por obra do Espírito Santo, e seria uma família monoparental,
mas quis associar José como pai adotivo,
para que Jesus pudesse crescer numa construção do Nós.
Assim, a família de Nazaré tornou-se experiência
e escola que ensinou Jesus a revestir-se de sentimentos
de misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência.
A família hoje tem traços diversos e configurações diferentes:
a família tipo, homem e mulher, com ou sem filhos,
e a família monoparental com filhos de uma relação extramatrimonial
ou em situação de divórcio, separação ou viuvez.
Há as famílias reconstituídas com filhos de relações anteriores,
as famílias de acolhimento e de adoção,
as famílias hétero e homoparentais, alargadas ou nucleares.
Há as famílias de consagrados/as célibes por causa da sua fé.
E há pessoas que preferem viver sozinhas, solteiras…
Seja qual for a situação familiar em que se vive,
em todas é importante aprender a ser sociável
e a revestir-se de sentimentos de misericórdia, bondade e paciência.
Senhor, obrigado por teres escolhido nascer numa família,
formada por pessoas justas e cheias de fé,
e cujo o amor mútuo venceu as muitas dificuldades.
Espírito Santo, reveste-nos dos mesmos sentimentos
que havia em Cristo Jesus e na sua família de Nazaré:
compreensão e respeito pela diferença,
amor e capacidade de perdão nos desencontros,
humildade e mansidão no diálogo e construção do nós,
paciência e fidelidade nos ritmos diferentes e fragilidades.
Sagrada Família de Nazaré ensinai-nos a ser comunhão de fé e amor!
sábado, dezembro 30, 2023
Sábado da Oitava de Natal
O mundo passa com as suas concupiscências, mas
aquele que faz a vontade de Deus permanece
eternamente.
(cf. 1 Jo 2,12-17)
Este Menino nascido em Belém é o Ámen a Deus.
Ele veio para fazer a vontade e cumprir o projeto de Deus.
Rejeitaram-No, perseguiram-No e até O mataram,
mas Ele ressuscitou e permanece connosco para sempre
até que todos tenham sido salvos e aprendam o que permanece.
A nossa vida é feita de ilusões e desencantos,
e vamos experimentando a alegria momentânea e efémera
e a felicidade e paz que permanece e dá vida.
Aproxima-se a festa da passagem de ano.
Compram-se prazeres de mesa e animações de noite,
mastigando desejos por entre as doze passas e o champanhe.
Queremos estar todos acordados nesta passagem de calendário,
animados pelo sonho de ser festa o ano todo.
Passa-se a noite acordado e a manhã a dormir,
tentando curar a ressaca e o cansaço da festa.
E assim, entre extravagâncias e superstições,
passamos o primeiro dia do ano mal-encarados!
Senhor Jesus, que vieste para fazer a vontade do Pai,
ajuda-nos a descobrir a alegria
de fazermos o que é agradável a Deus
e de o fazermos como Tu nos ensinaste.
Neste final de ano, dá-nos a coragem de avaliar a nossa vida,
de dar-nos conta do que permanece e dos frutos que demos,
para que o novo ano seja de renovação e de vida nova.
Menino Jesus, ensina-nos a nascer de novo,
animados pelo Espírito Santo e à luz da tua Palavra.
Ajuda-nos a construir presépios vivos nos vários cenários da vida,
para que Te sintas acolhido no rosto de cada um.
sexta-feira, dezembro 29, 2023
6ª feira da Oitava de Natal
Quem diz que está na luz e odeia o seu irmão
ainda se encontra nas trevas. (cf. 1 Jo 2,3-11)
Deus é luz que manifesta o segredo da vida: amar.
A encanação do Verbo Divino é a Luz feita Menino,
que veio para vencer as trevas do ódio e da indiferença,
e guiar-nos na arte do perdão e da justiça, da paz e da fraternidade.
Reconhecer neste Menino o nosso salvador
é seguir os seus passos e viver o seu Evangelho.
Como o velho Simeão, somos chamados a apresentar Jesus
como luz das nações que por todos quer dar a sua vida.
É pelo amor a Deus e a todos que seremos julgados.
A participação na Eucaristia põe à prova a nossa capacidade de amar,
de promovermos a reconciliação, de rezar pelos que nos ofendem.
Há muita gente que alimenta uma piedade religiosa
como ódios de estimação e desejos de vingança.
É como se aceitássemos ser normal amar a Deus
e odiar o irmão, numa condição de vida esquizofrénica.
A Eucaristia pede-nos a reconciliação no início,
na oração do Pai-Nosso
e no abraço da paz antes da comunhão,
como que a dizer: comungar o Corpo de Cristo
supõe que comunguemos primeiro o irmão.
Senhor, é mais fácil ser teu amigo do que dos irmãos,
pois Tu não nos ofendes nem desiludes;
pelo contrário, és um oceano de graça e misericórdia.
Ajuda-nos a encontrar no amor a luz que buscamos,
para que nos portemos como teus aliados
na arte de promover a paz e a reconciliação,
na iniciativa de servir o frágil e dependente.
Senhor, faz que o espírito de Natal
não seja volátil como o orvalho
que desaparece com a roupa velha da consoada.
quinta-feira, dezembro 28, 2023
5ª feira da Oitava de Natal, Santos Inocentes
O sangue de Jesus, seu Filho, purifica-nos de todo
o pecado. (cf. 1 Jo 1,1-5-2,2)
O Todo-Poderoso é luz que dá vida,
não é poder que atemoriza e semeia a morte.
Jesus, o Filho de Deus, oferece o seu sangue inocente
para nos purificar dos pecados que destroem a vida.
Ele é o Santo Inocente que salva e ressuscita os inocentes,
que, sem culpa, são perseguidos e mortos
pelo egoísmo feroz que coloca o ego no trono do seu reino.
Natal é estar atento aos inocentes de hoje
que são mortos sem escrúpulos e reconhecermos esse pecado.
Ser criança é ser necessitada de cuidado,
dependente de mãos amigas para viver e crescer.
A guerra é cega e mata indiscriminadamente inocentes e culpados,
sejam eles adultos ou crianças, doentes ou idosos.
A ganância explora a fragilidade em tráfico sexual e laboral,
ou chantagem bélica em pais desavindos.
A irresponsabilidade e a luxúria usam o aborto
como meio de regulação de nascimentos.
Há tanta forma de matar inocentes!
Senhor, obrigado porque no teu ser todo-poderoso,
preferes dar a vida para salvar os pecadores
a tirar a vida e condenar os faltosos.
Perdoa as vezes em que murmuramos para matar o bom nome,
ou nos aproveitamos da fragilidade para mostrar a nossa soberba.
Perdoa e dá-nos consciência do desatino,
quando usamos a sombra para imitar o pecado
e promover a morte ou a exploração de inocentes e ingénuos.
Santos Inocentes rogai por nós.
quarta-feira, dezembro 27, 2023
4ª feira da Oitava de Natal, S. João, Apóstolo e Evangelista
Nós vos anunciamos o que vimos e ouvimos, para que a vossa alegria seja
completa. (cf. 1 Jo 1,1-4)
A Vida eterna manifestou-se no tempo
e o que era invisível deixou-se ver, ouvir e tocar.
Parece um dos nossos e afinal nós é que somos um d’Ele!
É tão frágil e humano, que nasce pobre e morre na cruz,
mas é tão grande e divino que tem palavras de vida eterna
e vence a morte, abrindo-nos o caminho da salvação verdadeira.
E afinal, o mistério que se revela, esconde-se
e continuamos sempre peregrinos da verdade.
Só os olhos da fé podem ver para além do visível!
O Evangelho de S. João, mais do que narrativas sobre Jesus,
são sinais contemplados e experimentados
de que o Verbo Divino se fez carne e habitou entre nós.
É um evangelho que nos põe a caminho do mistério,
como quem nasce de novo e descobre a festa da vida,
ou vai ao poço de Jacob e encontra a fonte da vida,
ou busca a Palavra de Jesus e é alimentado pelo Pão da vida,
ou se sente ovelha perdida e é encontrado pelo bom Pastor,
ou participa na Eucaristia e descobre a alegria de servir,
ou sente a morte vencer-nos, mas em Cristo toca a esperança!
Amor invisível e eterno que a nós desceste
e Te manifestaste carne sem pecado
na precariedade de um menino e na fragilidade de uma cruz,
purifica-nos os olhos da fé para que Te possamos ver
Verbo Divino encarnado e ressuscitado a dar-nos a paz
e a enviar-nos em missão com o sopro do teu Espírito.
S. João evangelista e discípulo amado,
ensinar-nos a tocar, ver e ouvir a Palavra feita Pão,
na contemplação do mistério da vida
e na participação dos sacramentos de Cristo,
que dão frutos de comunhão, alegria e serviço.
terça-feira, dezembro 26, 2023
3ª feira da Oitava de Natal, S. Estêvão
Estêvão viu a glória de Deus e Jesus de pé à sua
direita. (Cf. At 6,8-10; 7,45-49)
A fé em Jesus e a luz do Espírito Santo
fazem Estêvão ver a glória de Deus
e Jesus ressuscitado à sua direita no Céu.
É o mesmo Jesus de Belém, rejeitado,
para o qual não há lugar na cidade,
que foi recostado numa manjedoura
e agora é apedrejado e morte à pedrada em Estêvão.
Natal é aprender a ver a glória de Deus
nas resistências e perseguições à fé em Jesus.
Hoje é o primeiro dia a seguir ao Natal.
Para muitos é tempo para voltar ao trabalho,
arrumar a casa da festa do encontro de família,
comer o que sobrou em forma de “roupa velha”
e vestir a roupa e o espírito da rotina.
As luzinhas do presépio ainda continuam acesas,
mas já como evento passado,
a programar a desmontagem e encaixotamento de tudo isto.
Onde está a glória de Deus manifestada em Jesus?
Bom, foi bonito, mas já passou!
Senhor, dá-nos a luz do teu Espírito
para que possamos ver a tua glória
nas contrariedades e rotinas do nosso quotidiano.
Fortalece a nossa fé, pouco acostumada à prova,
para que possamos dar frutos de Jesus,
mesmo quando somos perseguidos e incompreendidos.
S. Estêvão, primeiro mártir da Igreja,
ora por nós, para que saibamos dar glória a Deus
e dar razões da nossa esperança em toda a nossa vida.
segunda-feira, dezembro 25, 2023
2ª feira, Natal do Senhor
Falou-nos por seu Filho, a quem fez herdeiro de
todas as coisas e pelo qual também criou o
universo. (cf. Heb 1,1-6)
Deus é amor que se comunica, cria e salva.
Gerou a Palavra e o Amor, e a Trindade aconteceu,
numa comunhão de Pessoas, um diálogo fecundo.
O Menino de Maria, numa manjedoura recostado
é o esplendor da glória que nos fala proximidade e humildade.
Perante tal mistério escondido na pobreza e marginalidade,
só o silêncio e a oração escutam e respondem
ao mistério da vida que nos visita e em nós permanece.
Natal é despertar para a graça e a verdade
que a cátedra do presépio nos quer revelar!
A vida é palavra e por isso é tão duro não poder comunicar.
A verdade escuta-se quando nos sabemos interrogar,
e nos tornamos peregrinos e escutamos o não conhecido,
como quem acolhe o outro como extensão do nosso olhar.
Somos herdeiros de um saber que nos precede
e de uma fé que nos foi transmitida e confirmamos,
entre a confiança do colo e da aventura permitida,
que nos faz descansar num sono aconchegado
e despertar a esperança, sonhando amar e abraçando a vida.
Somos palavra habitada pela Palavra com corpo de mensageiro!
Senhor, fecho os olhos para melhor Te escutar,
no ruído de tantas palavras embrulhadas de verdade.
É perante Ti, Menino, que não sabe falar e se deixa embalar,
como quem quer connosco aprender,
que vou descobrindo a linguagem do amor,
que fala presença e desperta respostas
que iluminam o caminho e aquecem a esperança.
Fala, Senhor, dessa cátedra de paz
e faz-nos diálogo da graça divina e da verdade!
domingo, dezembro 24, 2023
4º Domingo do Advento
O Senhor anuncia que te vai fazer uma casa. (cf. 2 Sam 7,1-5.8b-12.14a.16)
Apesar de nós darmos a Deus uma tenda para morar,
Ele dá-nos um jardim para viver e uma casa para habitar.
Nós construímos-lhe templos de pedra onde reza a comunidade,
mas Ele faz de cada um de nós templos purificados para morar.
Escolheu uma jovem humilde e fiel e criou-a virgem de coração,
e Maria acolheu este dom, guardou-o como tesouro
e o Senhor achou-a cheia da graça e está com ela.
O seu seio deu fruto e prepara-se nascer o Filho de Deus!
Desembrulhámos as figuras do presépio que tínhamos guardado
ou comprámos um novo na loja das novidades
e dizemos: “já fiz o meu presépio deste ano!”.
Olhamo-nos no espelho da nossa vaidade
e o Senhor diz-nos: “Eu quero fazer-te meu presépio,
gruta de Belém que me acolhe e me dá lugar para morar,
manjedoura que alimenta animais e me aquece,
Virgem Maria que aprende a dizer: “Faça-se em mim”,
justo José que cuida em silêncio o Filho de Deus feito menino.
Obrigado, nosso querido Papá, que nesta azáfama em que andamos,
vais semeando ternura e arte, solidariedade e calor humano,
sensibilidade e cuidado da fragilidade, sonhos de paz guardados.
Espírito Santo, brisa suave que nos aqueces e iluminas,
ajuda-nos a deixar que o Filho de Deus faça em nós o seu presépio,
e nos encontre como a Maria, cheios de graça e por Deus habitados.
Maria, Casa de Deus cujo “sim” convidou o Filho de Deus a nascer,
ensina-nos a ter uma fé virgem e pura e um cristianismo fecundo
para que, grávidos de esperança, possamos dar à luz Cristo
pelo nosso testemunho de fé e de amor.
sábado, dezembro 23, 2023
Um Santo Natal e feliz Ano Novo!
Sábado da 3ª semana do Advento
Serão para o Senhor os que apresentam a oblação
segundo a justiça. (cf. Mal 3,1-4.23-24)
Deus é Pai que nos julga segundo o seu coração.
Não nos quer apanhar em falta para nos condenar,
mas quer-nos despertos e preparados para o encontro da verdade.
Por isso, envia-nos os seus mensageiros e dá-nos a sua Palavra,
que nos recorda a aliança e nos purifica pela misericórdia.
Elias, João Batista, a profecia viva e incómoda…
preparam-nos para oferecermos, de coração puro,
oblações segundo a justiça ao Deus da vida.
Advento é profecia que nos prepara para acolher Jesus.
Em tempo de troca de presentes,
que tipo de presente é que somos?
Que presente é que somos cada dia
para quem vive ao nosso lado e para os que encontramos?
Que intercâmbio de dons temos com Jesus,
no silêncio e na escuta, na gratidão e na súplica,
na generosidade do amor e do perdão?
Que presente somos no presépio de Deus?
Senhor, louvado sejas, pelo cuidado paciente e gracioso,
com que nos buscas cada dia e nos queres purificar
da nossa vontade rebelde e do nosso olhar míope.
Obrigado pela tua Palavra, servida cada dia,
e pelos teus mensageiros que desembrulham a rotina
e nos revelam os enganos e as injustiças escondidas.
Já quase no final deste Advento,
ajuda-nos a dar o passo certo para sermos o teu presépio
e Te oferecermos uma oblação agradável e sincera.
sexta-feira, dezembro 22, 2023
6ª feira da 3ª semana do Advento
Também eu o ofereço para que seja consagrado ao Senhor todos os dias da sua
vida. (cf. 1 Sam 1,24-28)
O Senhor escuta a prece de quem suplica
e olha para os humildes com misericórdia.
Saber agradecer o dom e fazer com que continue dom,
é consagrar ao Senhor o filho por quem Ana suspirou
e louvar o Senhor de Maria porque fez nela maravilhas.
Advento é consagrar a Deus o que se recebeu de Deus:
o dom da vida, o dom da sabedoria, o dom do tempo,
o dom do amor, o dom dos bens recebidos…
Em tempo de presentes é bom fazer-se presente
e embrulhar o tempo num picnic soalheiro e ferial,
para que o encontro seja gratuito e purificador.
Em tempo de árvores artificiais e de ornamentação,
é tempo de ser natural e mobilizador,
acolhimento e fecundo na escuta e no diálogo.
Em tempo de luzinhas que encantam mas não iluminam,
é tempo para ler a vida à luz do Sol da Graça,
a agradecer tudo o que se recebeu
e consagrar a vida ao louvor do Criador no amor ao irmão.
Bendito sejas meu Senhor, pelo dom da vida que não pedi,
pelo dom da misericórdia que não mereci,
pelo dom da salvação que esqueci e não cuidei.
Bendito sejas por Jesus, teu Filho, que me chamou a ser templo,
a mim que não passo de uma pobre manjedoura.
Bendito sejas pelo Espírito Santo, que se faz luz e faz graça,
e me inspira o encanto perante a vida embrulhada de normalidade.
Neste Natal e em todo o tempo, faz de mim dom consagrado,
louvor nunca esgotado, amor jamais estressado,
presépio aberto onde todos são acolhidos e estimados.
quinta-feira, dezembro 21, 2023
5ª feira da 3ª semana do Advento
Eis a voz do meu amado!
(cf. Cant 2,8-14)
O Verbo Divino fez-se carne em Maria.
No seu seio, como semente de esperança,
o Amado faz-se voz naquela que O transporta.
Maria levanta-se e corre veloz sobre os montes,
com pés de mensageiro e perfume de paz.
O seu “Shalom” a Isabel soa a voz do Amado,
que faz bailar de alegria o filho de Isabel no seu seio,
como quem está perante a Arca da Aliança!
À luz do Espírito Santo, Isabel vê a fé da sua Serva
e a Mãe do seu Senhor que a visita!
Pelo Batismo Cristo é semente semeada em nós.
E, assim concebidos, somos chamados a deixa-Lo crescer
até que sejamos capazes de dar à luz Cristo
pelo nosso testemunho e pela nossa palavra.
Todos nós, somos como Maria,
desafiados a ser a “Voz do Amado”
nos passos que damos e nas visitas que fazemos.
Pala Eucaristia tornamo-nos Arca da Aliança,
sacrários vivos que falam do silêncio guardado
e trazem o Santíssimo para o quotidiano, dito profano.
Louvado sejas, meu Senhor, que fizestes de Maria tua morada,
e a fizestes nascer Mãe de Deus como Voz do Amado.
Bendita sejas Maria, amada de Deus,
que aceitaste ser a Mãe do Amado
e o Amado te escolheu para ser a sua Voz de paz,
ajuda-nos a ser porta-vozes do teu Filho pelo testemunho
e pela fragância dos valores que transmitimos.
Faz de nós visitas que levam alegria e amor
e geram fé e desejo de conhecer Jesus, o Amado.