segunda-feira, setembro 30, 2024
2ª feira da 26ª semana do Tempo Comum, S. Jerónimo
Saí nu do ventre de minha mãe e nu para ele voltarei. O Senhor deu, o
Senhor tirou: bendito seja o nome do Senhor. (cf. Job 1, 6-22)
Nós somos puro dom de Deus e nenhum dom supera este dom.
Ele é a rocha firme que protege a nossa vida,
mesmo quando as dificuldades da vida nos fazem sentir abandonados.
Por isso, a ação de graças e a confiança n’Ele
são sempre oportunas e afloram do coração do crente.
A vida de Jesus, a sua encarnação, paixão e ressurreição,
são um desafio à nossa fé no sofrimento e na injustiça humana.
Associamos a bênção e a proteção de Deus
ao bem-estar e sucesso económico, e à ausência de sofrimento.
Quando nos assaltam privações e acidentes,
começa-se a desconfiar de algum feitiço ou mau olhado,
e, em certos casos, de um castigo de Deus.
Ter a fé que no sofrimento e no fracasso,
continue a confiar em Deus e a dar-Lhe graças,
é uma fé provada que nem todos ainda alcançámos.
Talvez ainda tenhamos uma fé interesseira
que não seja suporte para todas as situações da vida!
Senhor, eu confio em Ti, mas aumenta a minha fé.
Bom Jesus, ensina-nos a confiar em Deus-Pai,
como Tu confiaste, despojando-Te da tua divindade e eternidade
para assumir a nossa condição humana humilde e limitada.
Ensina-nos a confiar em Deus-Papá, quando todos te aplaudem
e quando todos Te abandonam e gritam crucifica-O.
Ensina-nos a não abandonar a cruz da dor e da injustiça,
entregando-nos na mão do Pai totalmente,
sabendo que mesmo na morte Ele é o Senhor.
S. Jerónimo, servo e divulgador da Palavra de Deus,
roga para que aprendamos a medita-la e a cumpri-la.
domingo, setembro 29, 2024
26ª Domingo do Tempo Comum, Dia Mundial do Migrante e do Refugiado (29 setembro)
Estás com ciúmes por causa de mim? Quem dera
que todo o povo do Senhor
fosse profeta. (cf. Num 11, 25-29)
O Senhor Deus vê toda a criação com o coração de Pai.
Ele envia o seu Filho para salvar a todos
e derrama o seu Espírito como animador de amor
e profecia da verdade, instrumento de fé e de esperança.
O Espírito tem na Igreja uma atuação de referência,
mas atua em todos, sopra onde quer e quando quer.
Por isso, um cristão é um buscador da voz do Espírito,
que se alegra e acolhe todos aqueles que, dentro ou fora da Igreja,
dão frutos de paz e reconciliação, se empenham pela justiça,
se colocam ao lado dos mais fracos e os cuidam,
vivem em diálogo humilde e respeitam a vida.
Às vezes há um sentimento de posse do dom da fé,
que nos torna intolerantes por não serem dos nossos
e geram atitudes agressivas e ostracistas para com eles.
As guerras, sejam elas religiosas, políticas ou económicas,
nunca são inspiradas pelo Espírito divino,
mas pelo espírito de inveja, cobiça e ambição.
O refugiado e o migrante, que nos batem desesperados à porta,
são nossos irmãos fragilizados que buscam apenas um porto de abrigo.
Não importa onde e quando o Espírito divino fala,
o que importa é aprender a escuta-Lo quando Ele fala.
Senhor do universo, bendito sejas pelos dons que nos dás,
pela palavra-aviso com que nos curas e moves à conversão,
pela humildade que fraterniza as relações e escuta a profecia,
com um coração vigilante, pacífico e dialogante.
Espírito Santo, ajuda-nos a perceber
que é mais importante os frutos que damos
do que o lugar onde estamos e o grupo a que pertencemos.
S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael protegei-nos do mal
e ajudai-nos a ser mensageiros de Deus e protetores do fraco.
sábado, setembro 28, 2024
Sábado da 25ª semana do Tempo Comum
Lembra-te do teu Criador nos dias da juventude,
antes que o espírito volte
para Deus que o criou.
(cf. Co 11, 9 – 12, 8)
Deus acompanha-nos e cuida de nós em todos os momentos.
Ele é sempre o mesmo amor, na nossa infância e juventude,
saúde e doença, alegria e tristeza, força e debilidade, graça e pecado…
Vimos de Deus, n’Ele vivemos e para Ele voltamos,
por isso, a Ele devemos escutar e obedecer,
dar graças e recorrer, para que a esperança nos guie
e o encontro final seja uma festa para ambos.
É vida é sonho pois temos saudades de mais,
mas não pode ser só ambição a ocupar a atenção,
pois corremos o risco de esquecer Quem nos criou,
o sentido da velocidade e do esforço,
a gratidão de ser dom e a missão recebida.
Sem referência a Deus e ao próximo,
à vida resta ocupar o tempo, alimentar e descansar o corpo,
trabalhar e gozar, ver o tempo passar sonhando não acabar.
A vida, além de ser consumir, é amar, cuidar, corrigir!
Bom Pai criador, obrigado pelo dom da vida,
obrigado por cuidares de tudo e de todos,
na penumbra da normalidade e do silêncio do dom.
Bendito sejas, Filho de Deus, nosso irmão e salvador,
que, apesar de andarmos aleados, permaneces Palavra
que nos avisa e recorda onde andamos
e para onde devemos caminhar como pecadores perdoados.
Bendito sejas, Espírito Santo, que nos ensinas a rezar
e iluminas a esperança, fazendo memória de Cristo,
criando comunhão com tudo e com todos,
fortalecendo-nos na cruz com a luz da fé na ressurreição.
sexta-feira, setembro 27, 2024
6ª feira da 25ª semana do Tempo Comum, S. Vicente de Paulo
Tudo tem o seu tempo, tudo tem a sua hora debaixo do céu. (cf. Co 3, 1-11)
A vida descobre-se pelos seus contrates,
numa dinâmica de crescimento e espera da sua hora.
E Deus respeita esta dinâmica na criação e no ser humano,
por isso é paciência e oportunidade, palavra e aliança,
misericórdia e cura, profecia e denúncia, juízo e salvação.
Deus escuta a voz da opressão e escolhe Moisés para a libertação,
acompanha a instabilidade do deserto e fortalece o povo na fé,
chama Samuel na sedentarização e escolhe David como rei,
chama os profetas que apelam à conversão
e espera a hora do sim de Maria e de José,
para enviar o seu Filho, sujeito ao tempo e limitado no espaço,
até que venceu a morte e permanece eternamente na história.
Somos avessos ao ciclo do tempo inerente a cada existência.
Por isso, o mercado quer apressar e controlar o tempo da criação,
por meio alterações genéticas, controle de luminosidade e temperaturas,
de alimentação e de rega, de comunicação e de marketing.
Para maior controle, a inteligência artificial vem facilitar estes
processos.
Também a educação e o consumo deve respeitar esta lei da hora própria,
para que o ser humano seja diferenciado na forma de acesso
à internet e ao jogo, à diversão e ao trabalho,
ao exercício da atividade sexual e ao uso da criação,
à construção da maturidade emocional e moral,
à iniciação religiosa e ao compromisso com a comunidade…
Senhor, bendito sejas por esta aventura que é a vida,
onde descobrimos força e debilidade, sofrimento e festa,
graça e perdão que vai corrigindo os desvios que o pecado provoca,
Espírito Santo, ensina-nos esta sabedoria que imprimiste na vida,
baseada no amor que sabe colocar-se no lugar do outro
e ser compaixão e ombro amigo, cuidado e partilha,
formação e estímulo, correção e esperança.
S. Vicente de Paulo, apóstolo da evangelização e da caridade,
intercede por nós, para que sejamos uma Igreja atenta e justa,
em conversão permanente e ao lado da fragilidade.
quinta-feira, setembro 26, 2024
5ª feira da 25ª semana do Tempo Comum, S. Cosme e S. Damião
Se de alguma coisa se disser: «Vede que isto é
novidade», o certo é que já foi assim nos tempos
que nos precederam. (cf. Co 1, 2-11)
Deus é um mistério de conhecido e de surpresa
que envolve a vida, com as suas leis da natureza e
alterações que chamamos coincidências felizes,
destino ou catástrofes naturais.
A fé faz-nos ver além do natural e penetrar no mistério
que dá sentido à vida e conhece o divino que entra na história.
Jesus é Alguém que tem algo de profético como Elias e João Batista,
mas é totalmente diferente dos profetas,
pois é o Filho de Deus que se fez homem nazareno.
Vivemos numa cultura que vende novidades
e que considera a religião uma antiguidade ultrapassada.
Há a novidade da moda, a novidade tecnológica,
a novidade ideológica, a novidade artística,
a novidade cultural, a novidade sociológica, a novidade espiritual…
Constatamos a novidade por meio dos “apriori”
do tempo e do espaço, como diria Kant.
Ou seja, há algo de novo no já conhecido,
que busca o essencial no circunstancial da mudança.
O surgimento da espiritualidade na modernidade
não será a mesma busca de sentido e de harmonia,
no meio da fadiga da velocidade em possuir e sentir,
que nos cega a comunhão e o horizonte de eternidade?
Senhor, reconheço que sois sempre o mesmo,
embora para mim sereis sempre novidade,
jamais alcançada, mistério inatingível.
Espírito Santo, dom da fé e do discernimento,
ajuda-nos a reconhecer a novidade de Deus,
sempre oculto e revestido de normalidade e humildade.
E ensina-nos a ser prudentes e sensatos
perante as novidades das estrelas cadentes,
que se cansam de permanecer
e tem necessidade de estar sempre a mudar o que parece.
S. Cosme e S. Damião, rogai por nós!
quarta-feira, setembro 25, 2024
4ª feira da 25ª semana do Tempo Comum
Duas coisas Vos peço, Senhor: Afastai de mim a
fraude e a mentira; concedei-me apenas o alimento
necessário.
(cf. Prov 30, 5-9)
A palavra de Deus revela-se como semente frágil,
mas dá frutos de sabedoria fraterna e pacífica.
O Espírito Santo ensina a rezar como Jesus no Pai-Nosso,
pedindo o necessário para cada dia para todos,
um coração compassivo e misericordioso,
discernimento da verdade e fortaleza na justiça.
É assim que Ele nos envia em missão
e foi assim que o Filho de Deus foi enviado pelo Pai!
A riqueza pode levar à soberba e à idolatria,
indiferente à sorte do irmão e negando a Deus salvador.
A miséria pode levar ao desespero e à revolta,
usando a violência e o furto para sobreviver.
É por isso que a injustiça social pode gerar marginalização
e esta fermentar insegurança social, violência,
furtos, droga, guetização e intolerância.
Também uma sociedade de bem-estar se pode tornar
consumista e indiferente, corrupta e arrogante.
Senhor, dá-nos um coração sábio e amigo,
que saiba viver na abundância e na privação,
com a mesma fé, esperança e caridade.
Dá-nos força e saúde para ganhar o pão de cada dia,
com liberdade e humildade, justiça e verdade,
de quem sabe ser pó animado pelo teu Espírito,
chamados a ser areia de um oásis de fraternidade,
que não tem aqui morada permanente.
terça-feira, setembro 24, 2024
3ª feira da 25ª semana do Tempo comum
Aos olhos do homem todos os caminhos parecem retos, mas o Senhor é que pesa
os corações. (cf. Prov 21, 1-6.10-13)
Deus é Palavra que ilumina e conduz
no caminho da vida e na alegria de amar.
A fé torna-nos humildes e prudentes,
animados por uma sabedoria que encontra em Jesus
o Mestre que procura, o Irmão e Amigo que salva,
a família alargada que louva a Deus com o seu coração.
A vida é um permanente discernimento
entre o interesse pessoal e o bem comum,
a ambição da fama e do poder
e a resposta justa e misericordiosa,
o que toda a gente faz e o que Jesus nos ensina.
Tudo é possível, mas nem tudo nos convém,
porque é Deus quem pesa os nossos corações.
Corremos o risco de ter a casa e a vida cheia de coisas,
mas o coração estar vazio de amor, de perdão e de justiça.
Bom Jesus, bendito sejas pela tua Palavra que ilumina
e pelo Espírito Santo que fermenta a conversão
e faz nascer um coração novo, fraterno e missionário.
Liberta-nos da mentira inútil de sermos castelo frio e temeroso
ou de se sermos fábrica rotineira de produção sem alma,
ou festa que produz ressaca e cega a partilha e a compaixão.
Faz que o teu Evangelho se aninhe em nós
e faça nascer verdadeiros irmãos gémeos de Cristo
e mães de Jesus que levam e apresentam o Filho de Deus
por onde quer que vão, com a palavra e o testemunho de vida..
segunda-feira, setembro 23, 2024
2ª feira da 25ª semana do Tempo Comum, S. Pio de Pietrelcina
Não tenhas inveja do homem violento, nem imites
nenhum dos seus processos; (cf. Prov 3, 27-34)
Deus é luz que ilumina por dentro, mas não encandeia.
Em Deus não há violência, mas amor suave e persistente,
que serve a vida sem fazer alarde e gratuitamente,
que sabe esperar o tempo das criaturas e respeita a sua liberdade.
É por isso que Deus aprecia a humildade e o serviço à vida,
paciente e fiel, compreensivo e compassivo.
E quem ama não inspira temor!
Vivemos tempos de insegurança ambiental,
económica, política, social, familiar, laboral…
Perante este sentimento de medo do futuro,
muitos voltam-se para messias violentos,
que se impõem pela ameaça e pela agressividade,
retirando liberdades de expressão e procurando bodes expiatórios,
que combatem como fonte de todos os males.
É impressionante ver como fundamentalismos agressivos
têm tanta adesão entre alguns jovens e proliferam nas redes sociais!
Bom Jesus, manso e humilde de coração,
como é grande e forte o teu amor e a tua paz,
como rocha que é fonte e perdoa,
apagando o fogo de morte com a não violência.
Liberta-nos da reação violenta à violência e injustiça,
que nos contamina em vez de purificar e pacificar.
S. Pio de Pietrelcina, apóstolo da confissão e direção espiritual,
reza para que vivamos cada vez mais identificados com Cristo
e saibamos rejeitar a tentação do mal, optando pelo bem e a paz.
domingo, setembro 22, 2024
25º Domingo do Tempo Comum
A sabedoria que vem do alto é pura, pacífica,
compreensiva e generosa, cheia de misericórdia e
de boas obras, imparcial e sem hipocrisia. (cf. Tg 3, 16 - 4, 3)
Tudo o que vem de Deus é sabedoria santa e pacífica,
generosa e misericordiosa, bondosa e gratuita,
justa e verdadeira, libertadora e beneficente.
Esta é a marca da criação, a essência dos mandamentos,
a caraterística da profecia, o mistério da encarnação e ressurreição,
a verdade do Pentecostes e a beleza da Igreja.
Tudo o mais vem da nossa soberba e ambição,
dos nossos caprichos e interesses egoístas,
que geram invejas e rivalidades, injustiças e exploração.
O que nos ocupa a mente no caminho da vida?
Umas vezes andamos ocupados com o passado mal arrumado,
cheio de vergonhas escondidas e raivas alimentadas,
que choram culpabilidades e maquinam vinganças.
Outras vezes andamos ocupados com sonhos e miragens
de grandezas e fidúcias ou temores e inseguranças,
que nos paralisam ou fazem correr como tontos
em busca da sorte grande, rápida e sem grande esforço.
A maioria das vezes o presente passa-nos ao lado,
perdendo o sabor do instante e a missão do cuidado,
a gratidão da vida e a alegria da relação.
Senhor, louvo-Te pelo descanso da noite
e pelo despertar deste novo dia, grávido de aventura,
dom da tua generosidade que nos desafia a ser servos da vida.
Espírito Santo, dá-nos o dom da sabedoria de viver,
que faz de nós semeadores da esperança, da justiça e da paz,
animados pela fé em Cristo e guiados pelo seu Evangelho.
Ajuda-nos a não ter medo do sofrimento,
mas sim temer sermos infiéis a Deus e ao amor pelo próximo,
deixando-nos cegar pelo poder e pelo ter, por invejas e rivalidades.
sábado, setembro 21, 2024
Sábado, S. Mateus
Foi Ele que a uns constituiu apóstolos, a outros
evangelistas… até que cheguemos todos à unidade
da fé.
(cf. Ef 4, 1-7.11-13)
Nós gostamos de nos instalar, sentados à mesa de cobrança,
Deus gosta de nos ver levantados, a caminhar,
seguindo a sua Palavra, encarnada pelo Espírito no seio de Maria.
Mateus foi chamado por Jesus a segui-Lo
e este passou da mesa de publicano
para a mesa da oferta de alimento, do convite gratuito,
da oportunidade do encontro de Jesus com os pecadores,
da escrita do Evangelho em pergaminhos de letra e de testemunho.
O Papa Francisco fala-nos insistentemente da sinodalidade.
Ela supõe uma Igreja de carismas e ministérios,
onde todos se sentem chamados a colaborar na missão da Igreja,
cada um conforme os dons e vocação que recebeu.
Ninguém é mais do que ninguém, porque todos somos irmãos,
mas todos somos corresponsáveis para contribuir
para o anúncio de Jesus Cristo, para a unidade da fé,
para a comunhão fraterna, para o louvor e glória de Deus.
Bendito sejas, que vieste como Irmão de coração grande,
não para nos incriminar e condenar,
mas para nos chamar à conversão e a ser apóstolos,
que continuam a tua missão, cada um com seus dons e vocação.
Bendito sejas, porque nos convidas a sentar à mesa da Eucaristia,
sabendo que não somos dignos de tal honra,
e nos surpreendes dizendo-nos: “”Eu hoje quero morar em Ti”.
S. Mateus, publicano chamado a ser apóstolo e evangelista,
intercede para que sejamos uma Igreja a caminho,
que convida os pecadores a encontrarem-se com Cristo,
para que Ele os cure e chame a ser discípulos e missionários.
sexta-feira, setembro 20, 2024
6ª feira da 24ª semana do tempo Comum, S. André Kim Taigon e companheiros
Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. (cf. 1 Cor 15, 12-20)
O Filho de Deus encarnou, sofreu e morreu,
não para destruir a divindade e a eternidade,
mas para vencer a morte e, por meio do perdão dos pecados,
abrir a porta do Céu às criaturas,
tornando-se o caminho de esperança e da salvação,
pela ressurreição dos mortos e envio do Espírito.
Cristo ressuscitou e apareceu aos apóstolos e discípulas,
para confirmar a fé nas suas palavras:
“Eu sou a ressurreição e a vida.
Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá;! (Jo 11,25)
Perante a dor da morte de um ente querido,
chora-se, olhando o passado perdido
e fica difícil vislumbrar o horizonte da fé, dizendo:
“Eu sei lá se foi para melhor,
nunca ninguém voltou cá para o dizer!”
Na verdade Jesus voltou da morte para nos dizer:
“A paz esteja convosco. Sou Eu não temais.
Continuai a minha missão e recebei o Espírito Santo.
Eu estarei convosco até ao fim dos tempos.”
Maria, se tem aparecido muitas vezes na história,
é porque está viva pela graça do seu Filho.
Louvado sejas, meu Senhor, pela tua ressurreição
e nossa salvação, por seres caminho aberto a todos
e porta da vida para sempre no seio da Trindade.
Aumenta a nossa fé e confiança na tua aliança,
que nos faz confiar e entregar em tuas mãos,
quer vivamos na alegria ou na tristeza,
quer sintamos o calor do ninho ou o desconforto da despedida.
Santos mártires da Coreia, intercedei por nós,
para que sejamos uma Igreja de ressuscitados,
unidos na caridade e fortalecidos na esperança.