sexta-feira, setembro 20, 2024
6ª feira da 24ª semana do tempo Comum, S. André Kim Taigon e companheiros
Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. (cf. 1 Cor 15, 12-20)
O Filho de Deus encarnou, sofreu e morreu,
não para destruir a divindade e a eternidade,
mas para vencer a morte e, por meio do perdão dos pecados,
abrir a porta do Céu às criaturas,
tornando-se o caminho de esperança e da salvação,
pela ressurreição dos mortos e envio do Espírito.
Cristo ressuscitou e apareceu aos apóstolos e discípulas,
para confirmar a fé nas suas palavras:
“Eu sou a ressurreição e a vida.
Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá;! (Jo 11,25)
Perante a dor da morte de um ente querido,
chora-se, olhando o passado perdido
e fica difícil vislumbrar o horizonte da fé, dizendo:
“Eu sei lá se foi para melhor,
nunca ninguém voltou cá para o dizer!”
Na verdade Jesus voltou da morte para nos dizer:
“A paz esteja convosco. Sou Eu não temais.
Continuai a minha missão e recebei o Espírito Santo.
Eu estarei convosco até ao fim dos tempos.”
Maria, se tem aparecido muitas vezes na história,
é porque está viva pela graça do seu Filho.
Louvado sejas, meu Senhor, pela tua ressurreição
e nossa salvação, por seres caminho aberto a todos
e porta da vida para sempre no seio da Trindade.
Aumenta a nossa fé e confiança na tua aliança,
que nos faz confiar e entregar em tuas mãos,
quer vivamos na alegria ou na tristeza,
quer sintamos o calor do ninho ou o desconforto da despedida.
Santos mártires da Coreia, intercedei por nós,
para que sejamos uma Igreja de ressuscitados,
unidos na caridade e fortalecidos na esperança.
quinta-feira, setembro 19, 2024
5ª feira da 24ª semana do Tempo Comum
Pela graça de Deus sou aquilo que sou. (cf. 1 Cor 15, 1-11)
O Filho de Deus encarnou pela nossa salvação,
sofreu e morreu pelos nossos pecados,
ressuscitou e continua no meio de nós pela Palavra e pelo Espírito,
porque o seu amor e aliança não morreram.
A Igreja é o sacramento da sua graça e misericórdia.
Cada um de nós somos o que somos, pecadores perdoados,
pela graça e misericórdia do coração em missão de Deus,
que nos salva em Jesus Cristo e no Espírito Santo.
Às vezes parecemos adolescentes revoltados contra os pais,
que nos deram a vida, nos cuidaram, nos deram o sustento de cada dia,
nos ofereceram a formação escolar e muitos deles a fé.
É verdade que os nossos pais não são perfeitos
nem nos dão tudo o que lhe pedimos,
nem nos permitem fazer tudo o que queremos…
mas somos parte deles, numa mistura de dons nova.
O dom clama por gratidão e que se faça dom abundante e bom.
Senhor, silêncio que se deixa amar, graça que se doa,
amor que não acaba, perdão que não se esgota,
dá-nos um coração semelhante ao Vosso.
Bendito sejas, Jesus, que pela tua morte e ressurreição,
nos deste a vida, a graça e o perdão,
e fizeste de nós pecadores perdoados e amados,
embaixadores da graça e da esperança na eternidade.
Bendito sejas, Espírito Santo, pela brisa suave que nos dá confiança
e nos levanta do desespero e círculo do pecado,
para fazer de nós criaturas que rezam como filhos de Deus,
corações pequenos que amam com generosidade,
palavras humanas que anunciam o Evangelho da vida,
canais da graça que se fortalecem enquanto se doam.
quarta-feira, setembro 18, 2024
4ª feira da 24ª semana do Tempo Comum
Se não tiver caridade, nada sou, de nada me
aproveita. (cf. 1 Cor 12, 31 – 13, 13)
Deus é amor e só quem ama conhece a Deus.
E porque Deus é amor, é silêncio que cuida,
palavra que interpela, avisa e guia,
compaixão paciente que perdoa e eleva,
verdade que pede licença para entrar,
oportunidade que escreve direto nas linhas tortas,
oferta de vida que serve a salvação e ensina a amar.
E nós, que descobrimos este mistério divino de amor,
devemos aspirar a amar assim, olhando o Crucificado
e palpitando o coração segundo o Espírito de Jesus.
A palavra de ordem, que hoje mais mobiliza é:
“façam barulho e deem nas vistas”!
Por isso, a fama anda ligada à “extra” – “vagância”,
ao “extra – “ordinário”, ao “extra” – “potente”,
ao “extra” – “cómodo”, ao “extra” – “sensacional”,
ao “extra” – “rápido”, ao “extra” – alucinante”
ao “extra” – “simpático”, ao “extra” - “sexy”…!
No entanto, o amor do pai e da mãe é silencioso,
persistente, paciente, gratuito, compassivo, quotidiano…
não é apenas dos dias bons e de festa.
Senhor, Amor que orvalha a nossa vida enquanto dormimos,
dá-nos um coração bom e generoso, semelhante ao Teu.
Espírito Santo, ensina-nos que a qualidade
é mais importante que a quantidade,
que a fidelidade é a verdadeira sorte grande,
que a escuta respeitosa sabe melhor que muito palavreado.
Dá-nos, Senhor, o dom da caridade que cuida e salva,
que não se cansa nem desiste do frágil e do pecador.
terça-feira, setembro 17, 2024
3ª feira da 24ª semana do Tempo Comum
Vós sois o corpo de Cristo e sois os seus membros,
cada um por sua parte. (cf. 1 Cor 12, 12-14.27-31a)
O Espírito Santo cria comunhão e unidade na fé
e na missão de cada um dos discípulos de Jesus.
Todos recebemos o mesmo Batismo e formamos um só povo,
mas cada um recebeu dons diversos, não para si mesmo
mas em ordem do crescimento da Igreja.
A Igreja é o Corpo de Cristo, Jesus é a cabeça
e nós os seus membros animados pelo seu Espírito.
Desligados de Cristo somos apenas um tumor,
que vive para si mesmo e rouba vitalidade à Igreja.
Uma igreja sem ministérios nem carismas,
onde só aparece a figura do pastor, não é um corpo!
Uma igreja cheia de ministérios e carismas em competição,
onde não há coordenação e se acentua a divisão e a confusão,
não é um corpo unido e em comunhão de fé e missão.
Só uma Igreja ministerial e carismática,
onde se respeita os princípios da subsidiariedade e da solidariedade,
é um corpo sinodal e missionário, uno e santo.
Senhor, Cabeça que dás o rumo à missão cristã,
dá-nos o dom da humildade, da obediência à tua Palavra
e do amor ao bem comum e da missão de Deus.
Espírito Santo, oxigénio que alimenta todo o corpo
e sangue que irriga e cria comunhão e o mesmo sentir,
liberta-nos do nosso individualismo e da escravatura do poder,
para sermos membros vivos do Corpo de Cristo.
Obrigado pelos dons que nos deste
e ajuda-nos a não nos apropriarmos deles,
mas a pô-los ao serviço da construção da Igreja viva e missionária.
segunda-feira, setembro 16, 2024
2ª feira da 34ª semana do Tempo Comum, S. Cornélio e S. Cipriano
Ouço dizer que há entre vós divisões, quando vos
reunis em assembleia; (cf. 1 Cor 11, 17-26.33)
A Eucaristia é a celebração do memorial da Páscoa de Jesus,
da sua morte redentora pela salvação de todos,
que antecipa o banquete do reino,
como irmãos à volta da mesa do Cordeiro.
Neste sacramento Cristo se faz presente
e nós lhe repetimos com humildade do centurião:
“Senhor, eu não sou digno que entres em minha morada,
mas dizei uma só palavra e eu serei salvo”.
E o Senhor nos responde: “Vai a tua fé te salvou.
Vai e lava os pés aos teus irmãos, perdoa com generosidade
e partilha a tua fé, dando frutos de paz e de justiça”!
O que corroeu a sociedade de classes romana
foi a prática cristã da celebração eucarística,
que à volta da mesma mesa sentava livres e escravos,
ricos e pobres, homens e mulheres, e todos se chamavam irmãos.
A consequência desta prática eucarística foram os cemitérios comuns,
e não os cemitérios classistas que consagravam a divisão de classes
mesmo após a morte: um cemitério para livres, outro para escravos.
Tudo o que for fora desta fraternidade universal,
filhos do mesmo Pai e salvos pelo mesmo Salvador,
já não é memória de Cristo nem da sua Páscoa.
Senhor, eu não sou digno de sentar-me à tua mesa,
mas aceito o convite de me alimentar da tua Palavra
e do teu Corpo repartido, aprendendo assim a comungar o irmão.
Ensina-nos a celebrar a Eucaristia como tua memória
e escola de vida fraterna e de perdão,
como fortalecimento da fé e da missão.
S. Cornélio e S. Cipriano, pastores unidos na fé e no martírio,
intercedei para que sejamos capazes de viver unidos,
como servos do Evangelho e testemunhos da Eucaristia.
domingo, setembro 15, 2024
24º Domingo do Tempo Comum
A fé sem obras está completamente morta. (cf. Tg 2, 14-18)
A fé abre-nos ao mistério de Deus,
purificando-nos dos pensamentos mirabolantes humanos.
A fé supõe o acolhimento de Deus como este se revela
e não a criação de uma imagem de deus à medida dos nossos gostos,
expetativas, interesses, medos e limitações.
Por isso, acreditar em Jesus supõe renunciar a nós mesmos,
tomar a nossa cruz para abraçarmos a missão de Deus
e aprendermos a amar com a mesma fidelidade e doação.
A privatização e espiritualização da fé aparta a fé
das relações humanas e do empenhamento no bem comum.
Reduz a fé a uma consciência religiosa espiritualizada,
com alguns ritos e palavras orantes pronunciadas,
sem consequências na forma de viver, sentir e pensar.
É uma fé sem obras, sem expressão comunitária,
nem compaixão com os mais fracos,
sempre pronta a julgar e sem capacidade de perdoar.
Senhor, Tu és um Deus totalmente outro,
um mistério de amor novo e surpreendente,
um poder que serve e resiste ao sofrimento e ao desamor,
continuando a ser fonte pacífica e generosa de graça e misericórdia.
Esvazia-me de falsas imagens do eu ideal
e das miragens de seguranças que cegam a verdade.
Faz de mim um discípulo confiante do teu Filho,
que ousa renunciar a mim mesmo
e fazer a todos o que gostaria que me fizessem a mim.
Reavia a minha fé para que dê obras de amor, louvor e santidade.
sábado, setembro 14, 2024
Sábado, Exaltação da Santa Cruz
Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda
mais, obedecendo até à morte
e morte de cruz.
(cf. Fil 2, 6-11)
Em Jesus, o Filho de Deus é verdadeiro homem,
que revelou até onde pode chegar a obediência das criaturas,
humilhando-se e carregando as nossas fragilidades,
assumindo na cruz o castigo por nós merecidos.
É na cruz onde a injustiça e o ódio se tornam monstruosos
e onde o amor e a aliança coroam a misericórdia,
como árvore da vida salpicada de sangue de fidelidade.
A cruz de Cristo é a luz ao fundo do túnel da impotência,
que revela a verdade do amor de Deus como graça e misericórdia.
Muitas vezes esmorecemos de esperança
perante o florescimento da guerra e da injustiça
que esmaga a vida e destrói a comunhão
deixando-nos impotentes perante tal cruz crescente.
E este monstro temeroso transforma-nos em soldados revoltados,
que sonham vencer a guerra e a injustiça com as mesmas armas.
E assim, este mundo de morte alimenta-se a si mesmo,
investindo em inovação de fugas à lei e meios mais destrutivos.
Na cruz, Jesus venceu com as armas da fidelidade e do perdão,
não se deixando contagiar pelo mal nem pela vingança!
Bendito sejas Jesus, pela força do teu amor fontal,
que segue o seu caminho de amor e de paz,
apesar da condenação injusta e da violência gratuita,
que procura matar a vida e contaminar a missão de a todos salvar.
Bendito sejas ó Pai, que em vez de destruir os algozes,
ressuscitas e exaltas a fidelidade do Filho,
que sangra de amor e renova a aliança entre Deus e a criação.
Bendito sejas ó Cruz de Cristo, caminho novo da paz,
que nos desafia à contemplação e ao seguimento,
no deserto da injustiça e na dor do sofrimento desalmado.
sexta-feira, setembro 13, 2024
6ª feira da 23ª semana do Tempo Comum, S. João Crisóstomo
Tudo faço por causa do Evangelho, para me tornar
participante dos seus
bens. (cf. 1 Cor 9,
16-19.22b-27)
Deus é missão de amor revelada em Jesus e no Espírito Santo,
e nós somos missão evangelizadora que envolve todo o nosso ser.
Se não formos Evangelho vivo que conquista pessoas para Cristo,
é vã a nossa fé, vazia a nossa caridade, inútil a nossa esperança.
Cada um de nós, na sua condição de vida, deve fazer tudo
para encarnar o Evangelho e assim participar nele.
Há uma ascese que faz de nós atletas da missão de Cristo,
que nos desacomoda e faz viver a vida descentrada em nós.
Tem-se falado muito sobre a evangelização,
que cada batizado e toda a Igreja deve ser missionária,
mas parece que o Evangelho custa a sair de nós!
Está bem guardado, mas parece envergonhado,
tímido, acomodado, privatizado e espiritualizado.
É claro que já não vivemos num mundo cristianizado,
onde o que resta são alguns ritos de passagem,
algumas festas ou funerais conectados com a Igreja.
Mas estas tradições religiosas, culturalmente aceites,
têm participações protocolares de corpo presente,
longe da vivência jubilosa de sacramentos de fé
e de compromissos de participação na comunidade e na missão.
Senhor, faz que vejamos a tua presença e o teu amor,
que nos envolve e cuida, nos chama e envia.
Espírito Santo, luz que ilumina os nossos passos,
ajuda-nos a não ser cegos a guiar outros cegos.
Faz de nós evangelizados pelo encontro com Cristo
e evangelizadores com o coração a arder de alegria,
para que todos se encontrem com Cristo e sejam salvos.
S. João Crisóstomo, boca de ouro a proclamar o Evangelho,
intercede por cada um de nós para que meditemos a Palavra
e sejamos Evangelhos vivos que falam da beleza da fé em Jesus.
quinta-feira, setembro 12, 2024
5ª feira da 23ª semana do Tempo Comum
A ciência envaidece, ao passo que a caridade edifica. (cf. 1 Cor 8, 1b-7.11-13)
A ciência de Deus é amar sem limites.
Esta ciência, que tudo conhece, faz-se loucura de amor,
é paciente e misericordiosa, interroga como se não soubesse,
serve a justiça, ilumina o caminho
e ensina a caminhar com humildade e afeto.
Cristo é a ciência do amor que edifica, purifica e salva.
Também nós, discípulos deste Mestre,
devemos aprender esta ciência compassiva,
atenta ao fraco e ao pobre como barómetro da relação.
A complexidade e a subtileza criam barreiras
e especializam ramos do saber, criando dependência.
É assim que o Direito criou um vocabulário próprio,
nuances e procedimentos regulamentares que exigem
a intervenção de advogados, juízes e tribunais.
O mesmo está a acontecer noutros campos:
a medicina, a economia, a contabilidade, a política, a informática,
a sociologia, a psicologia, o protocole, a liturgia, a teologia…
São ciências que exigem iniciação, certificação…
para assegurar a profissionalização do saber
e os honorários do exercício.
Senhor, omnisciência na arte de amar,
louvado sejas pelo dom da fé e da inteligência.
Espírito Santo, dom do amor sem fronteiras e sem condições,
que nos ensinas a primeirar no amor,
a querer o bem de todos, mesmo dos inimigos.
Filho de Deus, encarnado em Maria,
louvado sejas pela palavra e pela vida,
que serve o amado e eleva pelo perdão.
Santíssima Trindade, ensina-me a ser filho de Deus
e irmão universal de todos, como missão a entregar-me.
quarta-feira, setembro 11, 2024
4ª feira da 23ª semana do Tempo Comum
O cenário deste mundo é passageiro. (cf. 1 Cor 7, 25-31)
A vida tem uma dimensão temporal e uma eterna.
O temporal é passageiro o intemporal é eterno.
No temporal somos desafiados a ser fieis em coisas pequenas
para que recebemos como herança o reino de Deus.
São cenários diferentes onde atuamos como discípulos,
que devem aprender como Jesus a viver neste mundo,
humilde e desprendido, livre para amar e ser dom,
confiante e misericordioso, tendo em Deus a sua fonte.
É aprender a ter sem possuir, a servir sem dominar,
a utilizar sem instrumentalizar,
sem perder o horizonte da eternidade.
Tomar consciência de que este cenário é passageiro,
pode levar-nos a uma apatia desmotivadora
ou um afã consumista de prazeres e aventuras,
para que não nos escape nada no curriculum.
Para muitos, sem o horizonte da fé e da esperança,
só resta viver o instante e enche-lo de sensações.
Mas como a vida amadurece
lentamente,
a pressa de usufruir leva a fugir da dor,
a refugiar-se no imaginário, seja pela droga,
seja pelo teatro, seja pelo virtual alimentado.
Senhor, mostra-nos o caminho da felicidade,
que perdura no tempo e se sustenta nas adversidades.
Espírito Santo, ensina-nos a viver na história
com o coração em Deus e o horizonte na eternidade.
Ajuda-nos a viver com raízes sem medo de sermos peregrinos,
a ter sem possuir, a trabalhar sem nos escravizarmos,
a sermos felizes por dar a vida para que todos tenham vida.
Dai-nos, Senhor, um coração puro e livre,
fiel e justo, compassivo e fraterno na alegria de Te seguir.
terça-feira, setembro 10, 2024
3ª feira da 23ª semana do Tempo Comum
Fostes justificados em nome do Senhor Jesus
Cristo e pelo Espírito do nosso Deus. (cf. 1 Cor 6, 1-11)
Deus oferece-nos a salvação em Jesus Cristo
e pelo Espírito Santo, luz de uma vida nova.
Mas nós continuamos a ser livres para pecar e ser injustos!
E os injustos, apesar de se dizerem cristãos,
não receberão como herança o reino de Deus.
Há sempre um Judas em nós que espreita e se revela
como traidor, que vende o irmão por interesses e ambições.
O Batismo é um sacramento de fé e de purificação
que nos introduz na comunidade de pecadores perdoados,
com o selo da aliança eterna da parte de Deus.
É por isso que se acredita que imprime caráter
e não precisa de ser repetido mais nenhuma vez.
O que nos torna possível regressar à Igreja de Jesus
é o sacramento da Reconciliação, a misericórdia divina.
Persistir em viver na injustiça e na desavença
é recusar o caminho e a graça salvadora de Cristo.
Senhor, louvado sejas pelo teu projeto redentor,
por Jesus, teu Filho, e pelo dom do Espírito
que suavemente nos fala ao coração do Evangelho.
Perdoa a forma relaxada e misturada
com que Te seguimos e vivemos a fraternidade eclesial.
Ensina-nos a praticar o bem e a amar a justiça,
para que nos ajudemos mutuamente a viver a fé
com coerência, compaixão, solidariedade e misericórdia.