terça-feira, julho 31, 2012
Então os justos
resplandecerão como o Sol, no Reino de seu Pai. (cf. Mt 13,36-43)
A
explicação do trigo e do joio
mostra
que Deus é paciente e misericordioso,
pois
não quer que ninguém se perca.
Mas
haverá um momento de verdade,
que
por respeito às nossas opções de vida,
Jesus
fará resplandecer os justos como o sol,
no
Reino do seu Pai,
e
separará os escandalosos e iníquos
para o
reino das trevas da anarquia,
da
solidão egoísta e do vazio do amor
e o
reino da mentira glorificada.
Não
se trata de nos mover pelo medo da condenação,
mas de
nos conduzir ao discernimento constante,
dos
alicerces de vida que construimos,
dos
muros ou pontes que arquitetamos,
da
verdade e justiça que respiramos
e do
amor ou ódio que alimentamos.
Senhor
Jesus, Juiz misericordioso do irmão
e
advogado oficial da verdade respeitada e chorada,
abre o
nosso coração a uma conversão verdadeira,
que vá
crescendo em fidelidade e humildade,
sustentada
pela Tua graça e perdão.
segunda-feira, julho 30, 2012
É a
mais pequena de todas as sementes; mas, depois de crescer, torna-se a
maior planta do horto e transforma-se numa árvore.
(cf. Mt 13,31-35)
A
proposta de Jesus apresenta-se frágil.
Qualquer
crise de adolescência
ou
stress de início de carreira
a
parece vencer e eclipsar!
É uma
proposta de fé que exige paixão,
dedicação,
aprofundamento e fidelidade.
Há que
estar preparado para aguentar
as
noites frias e geladas da busca do mistério
e os
dias quentes e secos do aprofundamento
das
raízes da esperança e dos ramos da caridade,
pois a
brisa suave e a chuva amena
são
apenas partes dum caminho gozoso e difícil
do
crescimento da fé adulta.
Quando
isto acontece, a semente pequenina da fé
vai
gerando gigantes felizes e livres
para
amar e servir a Deus e ao próximo,
e
tornam-se árvores que alimentam e abrigam
outros
que andam à procura
duma
janela para o infinito.
Senhor
Jesus faz de mim terreno acolhedor e fértil
das
sementinhas de eternidade que vás semeando,
em
gestos de carinho respeitoso no meu coração.
Que eu
não olhe tanto para a fragilidade da semente
e mais
para a grandeza do semeador,
para
acreditar que deste pecador
podes
fazer nascer um filho de Deus
com a
esperança de te revelar todo inteiro.
domingo, julho 29, 2012
17º Domingo do Tempo Comum
Quando se saciaram,
disse aos seus discípulos: «Recolhei os pedaços que sobraram, para
que nada se perca» (cf. Jo
6,1-15)
Entrou
a cultura do usar, saciar-se e o resto deita-se no lixo.
É
assim com a comida, as bens de consumo e de produção,
as
relações laborais e os próprios afetos.
Um
terço da comida produzida acaba no lixo.
20%
do lixo é comida o que, à escala mundial,
seria
suficiente para alimentar 3 mil milhões de pessoas!
O
mundo geme com fome de fraternidade,
de
visão para além da minha barriga.
Jesus
apresenta-nos o caminho da partilha do pouco
e
a recuperação e reutilização do que sobra,
numa
economia de gratuidade compassiva
e
de solidariedade contagiante.
Jesus
dá graças ao Pai pelos cinco pães e dois peixes,
porque
tudo é dom de Deus.
Partilha
e distribui por todos
porque
os recursos estão destinados a todos.
Manda
recolher o que sobra,
porque
não quer que nada nem ninguém se perca.
Afasta-se
porque não quer clientela dependente
dum
paternalismo infantilizante,
mas
discípulos compassivos e livres,
para
trabalhar e partilhar suor e amor.
Senhor
Jesus liberta-nos dum coração “caixa registadora”
que
exclui o que sobra e quem não pode pagar
e
dá-nos um coração eucarístico
que
sabe agradecer o dom e partilhar o que é nosso
no
altar da solidariedade e do cuidado da natureza.
sábado, julho 28, 2012
JESUS APELA AO COMPROMISSO DA PARTILHA
Jesus é o Pão da Vida,
A todos, oferecido.
Porém, quer associar-nos
Ao compromisso/partilha,
Ansiando saciar
Aqueles que têm fome,
E de quem Ele se condói,
Sente e se compadece
Do seu sofrimento enorme.
Por isso, opera milagres,
Para a todos dar de comer,
Ensinando aos que O seguem
A, com Ele, aprender
Como se compadecer,
Assumindo partilhar,
Com justiça e com amor.
A lógica da partilha,
Liberta, mas não humilha,
E faz com que dela brote
Um mundo fraterno e forte,
Com servos e não
senhores,
Onde todos são irmãos,
Quer na vida, quer na
acção,
Sem medo à escravidão,
Mas cientes do dever
De a todos dar de comer,
E, no fim, verificar
Que, tendo comido todos,
Muito acaba por sobrar,
Porque o pão que é
partilhado,
Por Deus é multiplicado.
Dá-nos, Senhor, Bom
Pastor,
A tua imensa Bondade,
Amor, Sensibilidade
E empenho em partilhar,
Com justiça e caridade,
Todo o pão que mate a
fome
De Vida, Paz e Amor,
A toda a Humanidade,
Sem olhar a raça ou cor.
Maria Lina da Silva, fmm
Lisboa, 28.7.2012
Disseram-lhe:
'Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o
joio?’ 'Foi algum inimigo meu que fez isto’ respondeu ele.
(cf. Mt 13,24-30)
O agricultor sabe
que deve procurar boa semente para semear,
pois colherá o que
semeou,
mas sabe também
que, além do que semeou,
outras sementes
crescerão, às vezes em maior abundância,
semeadas pelo vento,
pelas aves e pelas ervas daninhas nativas.
Por isso, não basta
semear um terreno,
é preciso cuidar da
boa semente,
mondar, adubar,
regar, combater parasitas...
É assim na
agricultura, na educação, catequese...
Jesus diz que, no
caso do trigo e do Reino de Deus,
é muito difícil a
monda do joio,
sem o risco de
arrancar, sem querer, o trigo.
Por isso, aconselha
a que deixemos crescer tudo, bom e mau,
e no final Ele
colherá primeiro as espigas do joio
e depois os fruto
bom do trigo.
Só fortificando o
trigo do nosso coração bom,
com o sol da palavra
de Deus e o fertilizante da Eucaristia,
podemos sufocar o
joio do nosso egoísmo
e as ervas daninhas
duma vida vazia,
embora atulhada de
coisas supérfluas
que funcionam como
próteses
que tentam suprir a
nossa deficiência de sentido e de auto-estima.
Senhor Jesus, semeador incansável da vida em nós
e que pacientemente
esperas que a nossa conversão
vá acontecendo e os
bons frutos vão aparecendo.
Obrigado por tanto
amor e respeito personalizado.
Ajuda-nos a
fortalecer em nós e nos outros
a semente do bem,
aberta à eternidade e ao próximo.
sexta-feira, julho 27, 2012
E aquele que recebeu a semente em boa terra é o que ouve a palavra e a
compreende: esse dá fruto. (cf. Mt 13,18-23)
Deus é um semeador incansável da sua palavra.
Semeia a tempo e a destempo,
com a generosidade de uma nascente
e a abrangência do sol que a todos ilumina.
A uns encontra distraídos e impenetráveis
como um caminho pisado e magoado.
A outros encontra superficiais e inconstantes,
que são como velas à deriva,
que umas vezes se alegram e emocionam com o bem,
mas a sua vida normal se guia pelos ventos da moda
e dos impulsos do egoísmo e do "não me chateiem"!
Há outros ainda que conhecem a palavra de Deus,
mas recuam perante o medo da cruz
e as exigência da caridade e do perdão;
até podem rezar e participar em alguns ritos religiosos,
mas não se comprometem com a comunidade,
nem são fieis a Deus nem aos outros.
Jesus diz que só dá bom fruto e fruto abundante,
aquele que ouve a palavra de Deus e a compreende,
como semente de felicidade e luz do caminho
que nos faz viver divinamente e descentradamente
ao jeito amoroso e aberto ao bem do outro de Jesus.
Compreender a palavra de Deus é descobrir
a beleza do servir por amor,
a alegria de construir um mundo melhor,
a paz do perdoar sem rancor nem ressentimentos,
a dor de ver irmãos a sofrer injustiças,
a esperança perante casos impossíveis
porque Deus caminha connosco e levanta o abatido.
Senhor Jesus, faz-me terreno acolhedor da Tua Palavra.
Liberta-me da dureza e da cegueira do coração.
Fortifica a minha fidelidade perante a cruz
e faz-me semeador que anima outros a seguir-Te.
Deus é um semeador incansável da sua palavra.
Semeia a tempo e a destempo,
com a generosidade de uma nascente
e a abrangência do sol que a todos ilumina.
A uns encontra distraídos e impenetráveis
como um caminho pisado e magoado.
A outros encontra superficiais e inconstantes,
que são como velas à deriva,
que umas vezes se alegram e emocionam com o bem,
mas a sua vida normal se guia pelos ventos da moda
e dos impulsos do egoísmo e do "não me chateiem"!
Há outros ainda que conhecem a palavra de Deus,
mas recuam perante o medo da cruz
e as exigência da caridade e do perdão;
até podem rezar e participar em alguns ritos religiosos,
mas não se comprometem com a comunidade,
nem são fieis a Deus nem aos outros.
Jesus diz que só dá bom fruto e fruto abundante,
aquele que ouve a palavra de Deus e a compreende,
como semente de felicidade e luz do caminho
que nos faz viver divinamente e descentradamente
ao jeito amoroso e aberto ao bem do outro de Jesus.
Compreender a palavra de Deus é descobrir
a beleza do servir por amor,
a alegria de construir um mundo melhor,
a paz do perdoar sem rancor nem ressentimentos,
a dor de ver irmãos a sofrer injustiças,
a esperança perante casos impossíveis
porque Deus caminha connosco e levanta o abatido.
Senhor Jesus, faz-me terreno acolhedor da Tua Palavra.
Liberta-me da dureza e da cegueira do coração.
Fortifica a minha fidelidade perante a cruz
e faz-me semeador que anima outros a seguir-Te.
quinta-feira, julho 26, 2012
S. Joaquim e Santa Ana, dia dos avós
Quanto a vós, ditosos os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem. (cf. Mt 13,16-17)
Celebramos hoje os pais de Maria e avós de Jesus.
Pouco sabemos sobre eles,
mas o que sabemos é do fruto belo que floriram
e, em Maria e Jesus, a fragilidade fortificaram.
Ditosos foram os seus olhos porque viram
e os seus ouvidos porque ouviram
tão natural filha e neto e tão divinamente agraciados,
que, sem se darem conta, a mãe e o Filho de Deus cuidaram.
Hoje os avós são uma instituição,
reformados para servir e cuidar dos netos,
com o tempo, a sabedoria e a paciência de que estes precisam.
Em muitos, os olhos e os ouvidos encurtaram,
mas o coração e a fé alargaram
para dar sabor e humanidade à vida dos mais novos,
que, muitas vezes, nos outros adultos,
só stress encontraram.
É a velha guarda e reserva de tranquilidade
que enche de eternidade o tempo,
num mundo onde o tempo se tornou um bem escasso.
Senhor Jesus, Tu que és eterno
e tiveste a graça de ter avós no tempo,
ajuda-nos a devolver tempo e carinho
a quem tanto nos ama e agora necessita
da mesma dieta, nas suas limitações e solidão.
quarta-feira, julho 25, 2012
S. TIAGO, Apóstolo
Pelo contrário, quem entre vós quiser fazer-se grande, seja o vosso servo; (cf. Mt 20,20-28)
Vivemos num mundo que promete fazer-nos grande
a um toque de magia,
no entanto, no final, a surpresa é que é grande!
Entramos num supermercado e tudo parece nosso,
mas no final temos que pagar.
Desejamos uma casa, um carro, umas férias...
e asseguram-nos que tudo podemos comprar sem dinheiro,
mas depois tornamo-nos escravos perpétuos do crédito
e temos que o pagar duas a três vezes mais em juros.
Entramos na universidade com o sonho de sairmos doutores,
mas depois o tal canudo não assegura sequer ser servo,
nesta selva da concorrência de empregos.
Entra-se na política, prometendo salvar o mundo,
embora se sonhe, de facto, em salvar-se a si mesmo,
e, muitas vezes, acaba-se como estrela cadente,
duma realidade bem diferente.
Foi porque quisemos ser grandes sem o ser,
que agora vivemos uma austeridade
que nos obriga a admitir a servidão em que nos metemos.
Jesus convida-nos a uma servidão que engrandece,
uma escravidão que liberta:
ser grande na capacidade de dar-se e doar-se;
ser o primeiro no amor e no perdão;
estar sempre disponível para fazer o outro feliz;
ser o primeiro na verdade e na justiça;
ser senhor da candura e da alegria;
ser o primeiro em SER e não no parecer.
Senhor Jesus que vieste para servir-nos a salvação,
e não para ser servido e salvo,
ajuda-nos servir-te livremente
para melhor podermos amar decididamente
o bem dos irmãos e da Tua criação.
Vivemos num mundo que promete fazer-nos grande
a um toque de magia,
no entanto, no final, a surpresa é que é grande!
Entramos num supermercado e tudo parece nosso,
mas no final temos que pagar.
Desejamos uma casa, um carro, umas férias...
e asseguram-nos que tudo podemos comprar sem dinheiro,
mas depois tornamo-nos escravos perpétuos do crédito
e temos que o pagar duas a três vezes mais em juros.
Entramos na universidade com o sonho de sairmos doutores,
mas depois o tal canudo não assegura sequer ser servo,
nesta selva da concorrência de empregos.
Entra-se na política, prometendo salvar o mundo,
embora se sonhe, de facto, em salvar-se a si mesmo,
e, muitas vezes, acaba-se como estrela cadente,
duma realidade bem diferente.
Foi porque quisemos ser grandes sem o ser,
que agora vivemos uma austeridade
que nos obriga a admitir a servidão em que nos metemos.
Jesus convida-nos a uma servidão que engrandece,
uma escravidão que liberta:
ser grande na capacidade de dar-se e doar-se;
ser o primeiro no amor e no perdão;
estar sempre disponível para fazer o outro feliz;
ser o primeiro na verdade e na justiça;
ser senhor da candura e da alegria;
ser o primeiro em SER e não no parecer.
Senhor Jesus que vieste para servir-nos a salvação,
e não para ser servido e salvo,
ajuda-nos servir-te livremente
para melhor podermos amar decididamente
o bem dos irmãos e da Tua criação.
terça-feira, julho 24, 2012
Todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está no Céu, esse é que é meu
irmão, minha irmã e minha mãe. (cf. Mt 12,46-50)
Há diversas formas de criar elos fortes:
os laços de sangue que nos unem naturalmente,
o amor de duas pessoas que criam uma só carne,
o amor superabundante que adopta um filho, um irmão...
a entrega a uma causa ou ideal que forma clubes e partidos,
a fé num Deus que cria religiões,
um ideal de vida em comum que cria comunidades de vida.
Nenhuma destas sociedade funcionará bem,
se não partirmos do amor interesseiro de si mesmo
para o amor de entrega ao outro e uma causa comum.
Jesus aponta-nos para uma família
com um Pai comum e um projecto universal.
Desafia-nos a levantar a cabeça e olhar mais alto,
a descobrir-nos filhos queridos e acarinhados por um Pai Nosso
e sermos irmãos na diversidade duma cidade a construir comunhão.
Estimula-nos a ser Igreja, comunidade fraterna e santa,
que não se limita a pertencer e a receber,
mas que quer ser irmão, irmã e mãe de Jesus
em todas dimensões do seu viver.
Senhor Jesus, Filho dum Pai Grande
e membro duma Família unida pelo Amor divino,
ajuda-nos a amar sem medida
e a fazer do mundo uma casa grande
onde todos vivam como irmãos
e se deixem abraçar e elevar
pela alegria de termos um Pai comum.
Há diversas formas de criar elos fortes:
os laços de sangue que nos unem naturalmente,
o amor de duas pessoas que criam uma só carne,
o amor superabundante que adopta um filho, um irmão...
a entrega a uma causa ou ideal que forma clubes e partidos,
a fé num Deus que cria religiões,
um ideal de vida em comum que cria comunidades de vida.
Nenhuma destas sociedade funcionará bem,
se não partirmos do amor interesseiro de si mesmo
para o amor de entrega ao outro e uma causa comum.
Jesus aponta-nos para uma família
com um Pai comum e um projecto universal.
Desafia-nos a levantar a cabeça e olhar mais alto,
a descobrir-nos filhos queridos e acarinhados por um Pai Nosso
e sermos irmãos na diversidade duma cidade a construir comunhão.
Estimula-nos a ser Igreja, comunidade fraterna e santa,
que não se limita a pertencer e a receber,
mas que quer ser irmão, irmã e mãe de Jesus
em todas dimensões do seu viver.
Senhor Jesus, Filho dum Pai Grande
e membro duma Família unida pelo Amor divino,
ajuda-nos a amar sem medida
e a fazer do mundo uma casa grande
onde todos vivam como irmãos
e se deixem abraçar e elevar
pela alegria de termos um Pai comum.
segunda-feira, julho 23, 2012
Festa de S. Brígida, co-padroeira da Europa
Quem permanece em mim e Eu nele,
esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer. (cf Jo
15,1-8)
Brígida
nasceu na Suécia, em 1303.
Casou
cedo e teve oito filhos.
Com
o marido, fez da família uma verdadeira “igreja doméstica”,
onde
a fé em Cristo se respirava como oxigénio,
o
amor e a solidariedade era o pão de cada dia,
a
oração e a palavra de Deus
era
como água que mata a sede da luz.
Após
vinte e oito anos de casada fica viúva.
Cuida
dos filhos e da sua consagração ao Senhor,
a
sua oração é cada vez mais profunda e mística,
por
fim funda a Ordem de S. Salvador,
onde
entra a sua filha
que
virá a ser a Santa Catarina da Suécia.
João
Paulo II proclamou-a co-padroeira da Europa,
porque
é um modelo de senhora que sabe ser serva,
uma
mãe e esposa que sabe permanecer sempre em Cristo,
no
meio dos seus muitos afazeres de educadora,
uma
catequista que serve a fé do testemunho
à
fecundidade que brota, como dom, do casal.
Ela
mostra que com Jesus tudo podemos,
e
sem Ele sempre tropeçamos
e
de mãos vazias, no final, nos encontramos.
Senhor
Jesus, fonte de vida, canal da nossa seiva,
dá-nos
a sabedoria de viver em Ti
e
de em Ti permanecer em todos os momentos,
para
que a nossa vida seja fecunda e possa contribuir
para
que o deserto do egoísmo em que vivemos
se
transforme em oásis de amor por Ti e pelos mais fracos.
domingo, julho 22, 2012
16º Domingo do Tempo Comum - Ano B
Disse-lhes, então: «Vinde, retiremo-nos para um lugar deserto e descansai um
pouco.» (cf. Mc 6,30-34)
Tudo na vida cristã começa e acaba em Cristo.
Pelo batismo, acolhe, ensina e envia a dar testemunho.
Mas a Missão é um constante ir e vir,
trabalhar por Cristo e descansar em Cristo,
para que o apóstolo não deixe de ser enviado
e o enviado não se acomode e pare de testemunhar.
Os encontros habituais e regulares com o Senhor
são para curar as miopias autistas
que nos impedem de ver e ser sensíveis
às multidões que andam como ovelhas sem pastor.
A Igreja renova-nos hoje o convite à nova evangelização.
O batizado não se pode contentar em sê-lo na cédula
nem nas fotos ou vídeos da festa.
É preciso entrar neste estar e partir,
testemunhar e construir comunidade,
voltar e repousar em Cristo
para ganhar forças e olhar de pastor,
para ver e guiar todos aqueles que andam perdidos,
como ovelhas sem pastor e terra sem Céu.
Senhor Jesus, neste tempo de férias
não queremos ter férias de Ti,
mas queremos fazer férias conTigo
e em Ti recuperar a paz e curar o olhar
e a vontade de voltar para cooperar no Teu projeto
deste mundo melhorar a fraternidade e a esperança.
Tudo na vida cristã começa e acaba em Cristo.
Pelo batismo, acolhe, ensina e envia a dar testemunho.
Mas a Missão é um constante ir e vir,
trabalhar por Cristo e descansar em Cristo,
para que o apóstolo não deixe de ser enviado
e o enviado não se acomode e pare de testemunhar.
Os encontros habituais e regulares com o Senhor
são para curar as miopias autistas
que nos impedem de ver e ser sensíveis
às multidões que andam como ovelhas sem pastor.
A Igreja renova-nos hoje o convite à nova evangelização.
O batizado não se pode contentar em sê-lo na cédula
nem nas fotos ou vídeos da festa.
É preciso entrar neste estar e partir,
testemunhar e construir comunidade,
voltar e repousar em Cristo
para ganhar forças e olhar de pastor,
para ver e guiar todos aqueles que andam perdidos,
como ovelhas sem pastor e terra sem Céu.
Senhor Jesus, neste tempo de férias
não queremos ter férias de Ti,
mas queremos fazer férias conTigo
e em Ti recuperar a paz e curar o olhar
e a vontade de voltar para cooperar no Teu projeto
deste mundo melhorar a fraternidade e a esperança.
sábado, julho 21, 2012
SOLICITUDE DE JESUS, O BOM PASTOR
A solicitude
de Jesus
Para com os
seus discípulos,
Patente na
Escuta e Atenção
Ao relato que
traduz
O êxito da
Missão,
Leva-O logo a
convidar
A, com Ele,
descansar
E, em paz,
recuperar
Do cansaço
despendido,
Com tanta
dedicação.
Porém, uma
multidão
Acorre àquele
lugar
E enche-O de
compaixão,
Por se Lhe
assemelhar
Ver ovelhas,
sem pastor.
E, movido
pelo Amor,
Altera,
assim, o seu plano,
Optando por
lá ficar,
A dar-lhe
toda a tenção,
A ensinar e a
partilhar
O seu amor,
carinho e pão,
Porque salvar
o seu povo
É sua
prioridade,
Perante uma
humanidade
A quem o Pai
O enviou,
Para ser seu
Bom Pastor.
Obrigada, meu
Jesus,
Caminho,
Verdade e Luz,
Que me pedes
p’ra descansar,
Mas também a
ter presente
A prioridade
de amar,
Sem nunca me
desligar
Do clamor da
multidão,
Cultivando, a
teu exemplo,
O olhar de
compaixão,
Do amor que
se faz vida,
Na vida do
meu irmão!
Maria Lina da
Silva. Fmm
Lisboa,
21.7.2012
Os fariseus reuniram conselho contra Jesus, a fim de O fazerem desaparecer. Quando soube disso, Jesus afastou-se dali. (cf. Mt 12,14-21)
Jesus perante a rejeição, não vira leão
que persegue com ciume ferido o amor traído,
mas afasta-se, alimentando, paciente e silenciosamente,
projetos de amor renovado
que reconquistem o coração do amado!
Aquele que procura esta fonte de vida escondida,
Jesus o acolhe e cura,
sem recurso a marketings propagandistas
que provem que Ele é que tem razão.
Ao que é como cana rachada,
fragilizado pela doença, remorso ou desventura
não manifesta as garras de milhafre
para lhe dar o golpe de misericórdia final,
mas revela o coração de pastor
que cura a ovelha ferida e perdida,
e fortalece a pequena chama de esperança
que ainda nele fumega.
É assim, desta forma amorosa e escondida,
que Jesus vai conduzindo as nossas vontades rebeldes
a um seguimento de Jesus assumido e querido,
sem truques, enganos ou pressões atemorizadoras.
Senhor Jesus como é belo e libertador
o Teu jeito de nos amar e conquistar o coração.
Ajuda-nos a aprender a evangelizar desta forma,
pacientemente, confiadamente, mansamente.
Jesus perante a rejeição, não vira leão
que persegue com ciume ferido o amor traído,
mas afasta-se, alimentando, paciente e silenciosamente,
projetos de amor renovado
que reconquistem o coração do amado!
Aquele que procura esta fonte de vida escondida,
Jesus o acolhe e cura,
sem recurso a marketings propagandistas
que provem que Ele é que tem razão.
Ao que é como cana rachada,
fragilizado pela doença, remorso ou desventura
não manifesta as garras de milhafre
para lhe dar o golpe de misericórdia final,
mas revela o coração de pastor
que cura a ovelha ferida e perdida,
e fortalece a pequena chama de esperança
que ainda nele fumega.
É assim, desta forma amorosa e escondida,
que Jesus vai conduzindo as nossas vontades rebeldes
a um seguimento de Jesus assumido e querido,
sem truques, enganos ou pressões atemorizadoras.
Senhor Jesus como é belo e libertador
o Teu jeito de nos amar e conquistar o coração.
Ajuda-nos a aprender a evangelizar desta forma,
pacientemente, confiadamente, mansamente.
sexta-feira, julho 20, 2012
O Filho do Homem até do sábado é Senhor. (cf. Mt 12,1-8)
Perante o Templo e o Sábado, como dia e lugar sagrado,
Jesus antepõe a sacralidade das pessoas com fome.
É uma sacralidade que nasce da misericórdia
e procura responder às necessidades básicas da pessoa concreta,
e não a obediência a uma Lei sagrada e abstracta, aplicada cegamente.
Jesus é o Senhor do Templo e do Sábado
porque Ele veio para salvar todo o homem e o homem todo
e não leis, rituais e lugares sagrados.
Em tempos de crise, como os que vivemos agora,
fazem-se planos para salvar a economia,
consolidar as contas públicas e o deficit...
e isso está bem, pois devemos viver num realismo sustentável.
O problema é, quando para salvar a economia dum país,
colocamos mais de 15% de pessoas no desemprego,
cerca de um quinto da população na pobreza
e obrigamos as pessoas a emigrar,
pois neste país em redenção só há lugar para alguns!
Quando o mais sagrado deixa de ser o ser humano concreto
e passa a ser o mercado como entidade venerável,
o sacrifício ganha estatuto de dogma
e a misericórdia e a solidariedade ficam suspensas
até que a tormenta passe e os objectivos se alcancem.
Senhor Jesus ajuda-nos a ver com o coração
e a sacrificar-nos pela misericórdia
para que a fome não seque o irmão
nem a lei civil ou religiosa,
ignore a salvação e a dignidade de todos nesta grande nação.
Perante o Templo e o Sábado, como dia e lugar sagrado,
Jesus antepõe a sacralidade das pessoas com fome.
É uma sacralidade que nasce da misericórdia
e procura responder às necessidades básicas da pessoa concreta,
e não a obediência a uma Lei sagrada e abstracta, aplicada cegamente.
Jesus é o Senhor do Templo e do Sábado
porque Ele veio para salvar todo o homem e o homem todo
e não leis, rituais e lugares sagrados.
Em tempos de crise, como os que vivemos agora,
fazem-se planos para salvar a economia,
consolidar as contas públicas e o deficit...
e isso está bem, pois devemos viver num realismo sustentável.
O problema é, quando para salvar a economia dum país,
colocamos mais de 15% de pessoas no desemprego,
cerca de um quinto da população na pobreza
e obrigamos as pessoas a emigrar,
pois neste país em redenção só há lugar para alguns!
Quando o mais sagrado deixa de ser o ser humano concreto
e passa a ser o mercado como entidade venerável,
o sacrifício ganha estatuto de dogma
e a misericórdia e a solidariedade ficam suspensas
até que a tormenta passe e os objectivos se alcancem.
Senhor Jesus ajuda-nos a ver com o coração
e a sacrificar-nos pela misericórdia
para que a fome não seque o irmão
nem a lei civil ou religiosa,
ignore a salvação e a dignidade de todos nesta grande nação.
quinta-feira, julho 19, 2012
Jesus exclamou: «Vinde a mim,
todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. (cf.
Mt 11,28-30)
As
férias cheiram a descanso
e
a um alívio do peso dos horários laborais.
Mas
normalmente enchemo-las com tantos projetos,
viagens
longas para fugir da rotina,
visitas
turísticas para conhecer novos mundos
que
voltamos igualmente cansados
numa
espécie de ressaca quebra-rotinas.
A
crise encurtou os sonhos
e,
para muitos, as férias tornaram-se virtuais,
num
sofá de lamentações ensonadas
à
espera que o trabalho volte finalmente
para
que a monotonia cesse de nos atormentar
e
esqueçamos a austeridade não assumida.
Numa
vida assim, trabalho ou férias,
são
faces da mesma vida sobrecarregada
de
insatisfação e vazio de sentido.
Jesus
propõe-se ser o nosso alívio contínuo
e
a libertação definitiva do que nos oprime.
Liberta-nos
da insegurança do futuro,
propondo-se
como Caminho seguro para a eternidade.
Alivia-nos
do medo do Deus misterioso
revelando-nos
um Deus Pai, fonte de misericórdia.
Cura
as nossas feridas de desamor
ensinando-nos
a perdoar, aos outros e a nós mesmos.
Preenche
a nossa solidão revoltada
com
uma presença amiga contínua e incondicional.
Ensina-nos
a servir, sem servidões humilhantes
e
a construir um mundo melhor, sem opressão e revolta,
mas
conscientes de que estamos a ser colaboradores de Deus
e
a servir o próprio Senhor no mais fragilizado.
Senhor
Jesus, nosso descanso no trabalho,
contemplação
e serviço voluntário nos tempos livres,
ajuda-nos
a descansar em Ti
e
em Ti encontrar forças para amar e servir.
quarta-feira, julho 18, 2012
Ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. (cf. Mt 11,25-27)
Jesus fala-nos dum conhecimento
que brota da intimidade e do amor,
não do "penso que" ou do "escutei que".
É um conhecimento aprendido na escola da relação,
próxima, respeitosa, paciente e confiante.
Falar deste conhecimento aos outros,
mais do que apresentar dados biográficos
e características de personalidade,
é deixar a alegria do coração falar
e convidar o outro a entrar
nesta relação que me faz sentir único e sortudo.
Jesus conhece a Deus como "Papá querido"
e diz-nos que só numa relação filial íntima
O podemos conhecer e amar.
É o dom da fé que supõe encontro com o Filho de Deus
para que, nesta companhia amiga,
aprendamos a amizade verdadeira.
As famílias hoje têm fontes de conhecimento a mais,
e presença de intimidade profunda a menos.
Não há tempo para estar simplesmente
e saborear a relação na surpresa do mistério
que me revela a mim e o outro.
Na catequese há conhecimentos a mais
e míngua de pedagogia do encontro
na relação íntima e filial com Deus, por meio de Jesus.
Senhor Jesus faz-nos entrar na intimidade da Tua relação
e aumenta em nós a fé confiante e amorosa
que nos faz ser filhos amados e protegidos
dum Deus presente num escondimento libertador!
terça-feira, julho 17, 2012
Jesus começou então a censurar as
cidades onde tinha realizado a maior parte dos seus milagres, por não
se terem convertido. (cf. Mt 11,20-24)
Jesus é a generosidade em pessoa,
não dá a graça por medida,
nem a misericórdia com usura,
mas gosta que a sua divina sementeira
dê frutos de conversão e de vida
nova.
Quando isso não acontece,
censura as figueiras estéreis e as
cidades indiferentes
pois são como as pedras do rio
que rolam e permanecem dentro da água,
mas por dentro estão secas e ausentes.
Senhor Jesus, obrigado por tanta graça,
tantos milagres de amor e misericórdia
com que presenteias a nossa vida
errante.
Dá-nos um coração aberto à Tua
Palavra,
disponível à mudança e à conversão
para que a nossa vida passe
de fregueses, mais ou menos
frequentadores da Igreja,
a pedras vivas do Teu Templo,
fermento de conversão para o mundo.
segunda-feira, julho 16, 2012
Não
penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas a espada.
(cf. Mt 10,34-11,1)
Perante
a proposta de Jesus não se pode ser “morno”,
ou
O seguimos radicalmente ou O rejeitamos totalmente,não dá para um seguimento condicionado e negociado
segundo os critérios pessoais, subjetivos e culturais.
Por isso, Jesus não vem trazer a paz da massa uniforme,
nem a paz do “cada um é que sabe”,
nem dum cristianismo líquido e insípido
que está a bem com todos e acha tudo normal.
Jesus
chama-nos a ser outros “Cristos”,
e,
como Ele, a carregar a nossa cruz cada dia,a amar a sua Palavra mais do que tudo,
a sermos fieis à sua missão mesmo em contra-corrente,
a sermos livres perante as pressões familiares e clubistas
e os projetos de realização pessoal ou empresarial.
As
guerras de que Jesus fala
não
tem nada a ver com os conflitos de interesses,nem com os jogos de poder,
nem com os conflitos de gerações, género e étnicos.
São
mais as “guerras” de Francisco de Assis com seu pai;
do
jovem que sabe dizer não a propostas de dependência,ou prazeres desumanizadores e egoístas;
do cônjuge que sabe ser fiel à sua fé,
perante a indiferença ou impedimento do outro;
do trabalhador que não vende a sua consciência,
nem pactua com a mentira, o roubo e a corrupção,
em troca da sua carreira, salário e emprego.
É isto e muito mais que significa amar mais a Cristo
que todos os outros nossos amores!
Senhor
Jesus, quão longe ainda vai o meu radicalismo cristão.
Quantas
resistências, concessões, reticencias...que me afastam dum seguimento coerente!
Apesar de tudo, não nos fazes guerra nem nos rejeitas,
mas continuas a apostar em nós
como aqueles que envias em Missão em Tua vez.
Ajuda-nos a amar-Te com pureza de coração
e a mansidão dos que são fieis até ao fim.
domingo, julho 15, 2012
15º Domingo do Tempo Comum - Ano B
Ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, a não ser um cajado: nem pão, nem
alforge, nem dinheiro no cinto; (cf. Mc 6,7-13)
Ao missionário Jesus ordena a itinerância
para poder levar a boa nova a todos.
Um apóstolo, para não ter a tentação de se acomodar,
deve levar consigo apenas:
o irmão como companheiro para testemunhar,
o cajado do Espírito como único apoio na missão,
as sandálias do seguimento de Jesus para caminhar
e o poder da fé em Cristo para anunciar e libertar.
É uma verdadeira aventura espiritual
em que somos chamados a anunciar
Aquele que esforçadamente ainda estamos a procurar.
Tudo o mais com que sobrecarregamos a vida
é sinal de outras seguranças e outras boas novas:
o medo que o irmão nos faça sombra ao nosso pedestal,
a descrença real na Divina providência
que nos faz acumular ansiosamente o pão de amanhã,
e encher pesadamente o nosso alforge com precauções
e o bolso com dinheiro de seguros de vida.
Senhor Jesus que nos queres livres e disponíveis
para continuarmos a Tua Missão,
ajuda-nos a confiar mais na Tua Palavra
e a sermos peregrinos incansáveis
da conversão pessoal e de todos.
Ao missionário Jesus ordena a itinerância
para poder levar a boa nova a todos.
Um apóstolo, para não ter a tentação de se acomodar,
deve levar consigo apenas:
o irmão como companheiro para testemunhar,
o cajado do Espírito como único apoio na missão,
as sandálias do seguimento de Jesus para caminhar
e o poder da fé em Cristo para anunciar e libertar.
É uma verdadeira aventura espiritual
em que somos chamados a anunciar
Aquele que esforçadamente ainda estamos a procurar.
Tudo o mais com que sobrecarregamos a vida
é sinal de outras seguranças e outras boas novas:
o medo que o irmão nos faça sombra ao nosso pedestal,
a descrença real na Divina providência
que nos faz acumular ansiosamente o pão de amanhã,
e encher pesadamente o nosso alforge com precauções
e o bolso com dinheiro de seguros de vida.
Senhor Jesus que nos queres livres e disponíveis
para continuarmos a Tua Missão,
ajuda-nos a confiar mais na Tua Palavra
e a sermos peregrinos incansáveis
da conversão pessoal e de todos.
sábado, julho 14, 2012
DEUS CONTINUA A CHAMAR PROFETAS
Ó Deus, cujo
coração
Bate sempre
por amor,
No desejo de
salvar
O teu povo
pecador,
Continuas a
chamar
Profetas,
para enviar,
Não por
serem os melhores,
Mas dispostos
a amar
Os pobres e
os pecadores,
Como fez o
Bom Pastor,
Sendo Ele
Mestre e Senhor!
Não olhas ao
seu valor,
Títulos ou
honrarias,
Pois Tu
próprio os capacitas,
Não para
serem “senhores”,
Mas humildes
servidores
Que proclamem
a Verdade,
Com a tua
Autoridade,
Imbuída de
amor,
De ternura e
compaixão,
Sem temer
profetizar,
No meio de
todo o povo,
De modo a
testemunhar
Que Jesus
Cristo está vivo,
Para a todos
libertar
E construir
Mundo Novo!
Por isso,
todo o Profeta
É chamado e
enviado,
Por Deus, a
evangelizar
E a denunciar
o mal,
Sem ao
“poder” se dobrar,
Para, a
Cristo e só a Cristo,
Livremente
anunciar,
Com a
humildade de quem serve
O povo a quem
Deus ama
E deseja
libertar
As vítimas
da dura trama
Do poder
organizado,
Do egoísmo e
da fama.
Reveste-o,
Deus e Senhor,
Do poder do
teu Amor,
De serenidade
e calma,
De santidade,
corpo e alma,
Para,
evitando a maldade,
A ganância e
a vaidade,
Viver, na
simplicidade,
Buscando
realizar
A tua Santa
Vontade!
Maria Lina da
Silva, fmm
Lisboa,
14.7.2012
Não temais, pois valeis mais do que muitos pássaros. (cf. Mt 10,24-33)
Toda a criação é importante para Deus,
as plantas, os animais, grandes e minúsculos.
Nada escapa à paixão amorosa de Deus.
Mas o mais importante, o centro da criação,
é o ser humano concreto, sem exceção.
Há pessoas que amam mais os animais,
outros que amam mais as plantas e a natureza,
outros que amam apenas algumas pessoas,
outros ainda, que não amam ninguém
e por isso agarram-se violenta e ansiosamente
a coisas, títulos de honra e riquezas.
Ser discípulo igual ao Mestre
é cuidar e amar a todos sem exceção,
mesmo que este viver em inclusão
gere resistências e perseguição
da parte dos poderosos em exclusão.
Senhor Jesus, Rocha firme do amor inclusivo,
ajuda-nos a não ter medo de Te seguir
e, durante esta crise, não deixarmos ninguém esquecido,
seja a dignidade de toda a pessoa humana,
seja o cuidado pela biodiversidade animal e vegetal.
Toda a criação é importante para Deus,
as plantas, os animais, grandes e minúsculos.
Nada escapa à paixão amorosa de Deus.
Mas o mais importante, o centro da criação,
é o ser humano concreto, sem exceção.
Há pessoas que amam mais os animais,
outros que amam mais as plantas e a natureza,
outros que amam apenas algumas pessoas,
outros ainda, que não amam ninguém
e por isso agarram-se violenta e ansiosamente
a coisas, títulos de honra e riquezas.
Ser discípulo igual ao Mestre
é cuidar e amar a todos sem exceção,
mesmo que este viver em inclusão
gere resistências e perseguição
da parte dos poderosos em exclusão.
Senhor Jesus, Rocha firme do amor inclusivo,
ajuda-nos a não ter medo de Te seguir
e, durante esta crise, não deixarmos ninguém esquecido,
seja a dignidade de toda a pessoa humana,
seja o cuidado pela biodiversidade animal e vegetal.
sexta-feira, julho 13, 2012
E vós sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas aquele que se
mantiver firme até ao fim será salvo. (cf. Mt 10,16-24)
A fidelidade a Cristo e à sua mensagem
de paz, de justiça e de verdade,
pode levar à pressão ou mesmo à perseguição,
por parte de pessoas ou de grupos
que não querem mudar de vida,
nem ter ninguém pela frente que os incomode
ou denuncie a sua vida de mentira e injustiça.
A vida do cristão, como a de Cristo,
não é uma missão fácil nem acarinhada por todos.
Manter-se fiel até ao fim,
significa não ter medo perante a resistência,
nem acomodar-se ao que "é normal"
para não causar problemas.
Significa não retirar a força profética da nossa fé
para ser moderno e tolerante!
Manter-se firme até ao fim
é não confundir problemas de relação e caráter
com perseguições "por causa do nome de Jesus".
Manter-se fiel até ao fim
é aproveitar situações adversas para purificar a nossa fé
e rezar mais, beber mais na fonte de perdão que é Cristo,
libertar mais o nosso coração de ressentimentos
e enche-lo da simplicidade frágil das pombas
e agir com a prudência das serpentes!
Senhor Jesus que nos chamas a viver a Tua missão
e a participar na Tua cruz de fidelidade na perseguição,
ajuda-nos a ser fieis até ao fim,
esperando em Ti contra toda a esperança.
A fidelidade a Cristo e à sua mensagem
de paz, de justiça e de verdade,
pode levar à pressão ou mesmo à perseguição,
por parte de pessoas ou de grupos
que não querem mudar de vida,
nem ter ninguém pela frente que os incomode
ou denuncie a sua vida de mentira e injustiça.
A vida do cristão, como a de Cristo,
não é uma missão fácil nem acarinhada por todos.
Manter-se fiel até ao fim,
significa não ter medo perante a resistência,
nem acomodar-se ao que "é normal"
para não causar problemas.
Significa não retirar a força profética da nossa fé
para ser moderno e tolerante!
Manter-se firme até ao fim
é não confundir problemas de relação e caráter
com perseguições "por causa do nome de Jesus".
Manter-se fiel até ao fim
é aproveitar situações adversas para purificar a nossa fé
e rezar mais, beber mais na fonte de perdão que é Cristo,
libertar mais o nosso coração de ressentimentos
e enche-lo da simplicidade frágil das pombas
e agir com a prudência das serpentes!
Senhor Jesus que nos chamas a viver a Tua missão
e a participar na Tua cruz de fidelidade na perseguição,
ajuda-nos a ser fieis até ao fim,
esperando em Ti contra toda a esperança.