quinta-feira, agosto 31, 2023
5ª feira da 21ª semana do Tempo Comum
A alegria do
semeador é ver brotar a semente,
cuidar dos que
aderiram à fé, rezando por eles,
animando-os a crescer
na caridade com todos,
alimentando a sua fé
com a Palavra de Deus e a liturgia,
exortando-os a
manterem-se vigilantes e despertos
para estarem
preparados para o dia da vinda do Senhor Jesus.
Esta é a alegria
de Jesus,
esta é a alegria
de Paulo e seus companheiros,
esta deve ser a
nossa alegria e missão!
A vida dos
semeadores de valores e de fé
é mais do que semear
episodicamente e sair,
como quem cumpre
um dever ou uma tarefa,
sem se preocupar
com os frutos desse trabalho.
Ser professor duma
turma grande,
dar catequese a um
grupinho de crianças,
fazer umas
homilias de festa ou de domingo,
ministrar um curso
de preparação para o matrimónio,
organizar um
encontro vocacional…
sem lhe dar
continuidade e acompanhamento
espiritual, doutrinal
e afetivo é semear sem cuidar.
Senhor, obrigado
porque és o Deus-connosco,
a Palavra e o Pão
que alimentam e despertam,
o Espírito que
discerne e nos ensina a optar pelo bem,
o Pai que nos abre
o coração à alegria de filhos
e à exigência da
ternura na relação fraterna.
Obrigado porque
todo o Céu cuida de mim
e me ajuda a
resistir às tentações do mal,
para que eu possa
converter-me num bom servo de Deus.
Ensina-me a ser
para os outros o que és para mim:
missão infatigável,
intercessão e ação de graças,
acompanhante e
amigo que ajuda a crescer na fé,
laço de amizade
que anima a amar e a louvar.
quarta-feira, agosto 30, 2023
4ª feira da 21ª semana do Tempo Comum
Foi a trabalhar
noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, que vos pregámos o
Evangelho de Deus. (cf. 1 Tess 2,9-13)
A Palavra de Deus
não se vende,
oferece-se
gratuitamente como um pai alimenta os filhos.
A evangelização é
um ato de amor
que exige muito
esforço, entrega e trabalho do missionário
para que o dom distribuído
não pese a quem o acolhe.
É por isso que
Jesus é conhecido como “carpinteiro”,
Paulo “fabricante
de tendas”,
o missionário “trabalhador
da messe do Senhor”.
Ser missionário não
é uma função ou um trabalho,
mas uma forma de
ser e estar na vida do trabalho.
Há uma forma de
ver o sacerdócio e a consagração religiosa,
como um estatuto
social de quem não trabalha,
não suja as mãos
com trabalhos manuais,
não tem que pensar
como merecer o pão de cada dia,
mas apenas reza,
pratica atos litúrgicos e sacramentais.
O perigo deste
ideal de vida é tomar uma identidade
de funcionário do
religioso, de senhor que é servido,
de amigo de benfeitores
de posses e generosos,
de olhar mais para
as mãos dos fiéis
do que para os
corações perdidos dos pecadores.
Por outro lado, há
sacerdotes e consagrados animados pelo Espírito,
que trabalham em
exclusividade pela evangelização,
que tanto sabem
pregar a Palavra de Deus como cavar um jardim,
dar testemunho do
Evangelho como gerir um centro social.
Senhor, ajuda-nos
a ser servos da Palavra de Deus,
animados pelo
Espírito e impelidos pelo amor ao outro.
Liberta-nos de uma
vida de funcionário do religioso,
que só pensa no
seu bem estar e reduz a vida a alguns deveres.
Livra-nos da
incoerência entre o que se prega e o que se vive,
da hipocrisia de
querer parecer o que se não é.
Ateia em nós a
paixão pela tua missão,
a compaixão pelos
que andam perdidos e sem rumo,
a alegria de dar
de graça o dom da fé que recebemos de graça.
Ajuda-nos a ser
teus amigos e colaboradores,
animados pela
vontade de Te fazer conhecido e amado,
e assim possam
encontrar em Ti o caminho da salvação.
terça-feira, agosto 29, 2023
3ª feira, Martírio de S. João Batista
Cinge os teus rins
e levanta-te, para ires dizer tudo o que Eu te ordenar. Não temas diante deles. ( Jer 1,17-19)
Deus chama
profetas e apóstolos para serem seus porta-vozes.
É um despertar para
a vontade de Deus,
um levantar para a
missão que Deus nos pede,
um partir de nós
mesmos, livres do medo
para dizer a
verdade, praticar a justiça e promover a paz.
A profecia é uma
ousadia que incomoda,
que gera resistências
e perseguições,
que muitas vezes
termina em martírios.
Foi assim com os
profetas, com João Batista,
com os apóstolos e
com Jesus, Palavra de Deus.
O que nos move a
levantar para tomarmos a iniciativa
de nos
pronunciarmos sobre alguém ou algo?
Umas vezes é o desejo
de mostrar que temos opinião,
que estamos vivos,
que temos pensamento próprio.
Outras vezes é
para nos defendermos de um ataque pessoal,
de uma humilhação
pública, de alguém de quem temos inveja.
Outras vezes, é
para atacar alguém que queremos calar,
injuriar, usando a
mentira, a artimanha, o humor.
Outras vezes é
para reparar a ofensa, denunciar a injustiça,
defender a
verdade, promover o bem comum.
Outras vezes
ainda, é para anunciar a esperança,
iluminar o caminho
da vida, inquietar as consciências,
proclamar o Evangelho,
ser testemunha de Cristo.
Senhor, obrigado
pelo chamamento que nos fazes
a ter a ousadia de
ser profeta, peregrino da verdade,
no caminho de
Jesus, sem medo de ser diferente
e com o único
desejo de Te ser fiel.
Liberta-nos do
medo de sermos enxovalhados na praça pública,
pois também nós
temos os telhados de vidro do nosso pecado.
S. João Batista,
que ousaste dizer a verdade que incomoda o poder,
ajuda-nos a respeitar
as pessoas sem ficar mudos perante o mal,
a denunciar a
injustiça sem julgar as pessoas,
a buscar a
verdade, mesmo que isso exija também a nossa conversão.
segunda-feira, agosto 28, 2023
2ª feira da 21ª semana do Tempo Comum, S. Agostinho
Recordamos a atividade
da vossa fé, o esforço da vossa caridade e a firmeza da vossa esperança. (cf. 1 Tess
1,1-5.8b-10)
A fé pede obras, a
caridade pede fidelidade e iniciativa,
e a esperança pede
firmeza, constância e fortaleza.
A fé é um motor
que anima a vida,
a caridade é a
aliança incarnada no coração,
a esperança é o
horizonte que conduz o presente e traz paz.
Jesus é a
plenitude destas três virtudes teologais,
na simplicidade do
quotidiano, na presença de uma relação,
na surpresa de uma
palavra ou de um gesto,
na ternura de um
toque e na proximidade da graça divina.
O pecado é a incoerência
entre a fé professada e celebrada
e a vida vivida e construída,
perante as opções das encruzilhadas.
O pecado marca-nos
pela divisão,
enquanto a fé, a
esperança e a caridade criam comunhão
entre o sagrado e
o profano, o pessoal e o comunitário,
a celebração e a
vida, o público e o privado, a cultura e a religião.
Por isso, o que é
dom, exige de nós atividade, esforço,
firmeza, entrega,
discernimento, compaixão, perdão,
criatividade,
fidelidade, diálogo, renúncia, generosidade.
Senhor, olhando
para a atividade da fé de Jesus
e de tantos santos
como Abraão, Moisés, José, Maria, Agostinho…
fico inquieto com
o meu comodismo, a minha incoerência,
as minhas
lamentações e medos, as minhas desculpas e justificações.
Perdoa o pouco
esforço que faço na gratuidade da caridade
e o desânimo e
desistência perante a não correspondência
e a infidelidade
manifestada na relação.
S. Agostinho,
peregrino da verdade e da fé,
ajuda-nos a
encontrar o que encontraste,
a amar Aquele a
quem amaste,
a esperar a nova
cidade que esperaste.
domingo, agosto 27, 2023
21º Domingo do Tempo Comum
Porei aos seus
ombros a chave da casa de David. (cf. Is 22,19-23)
Deus é a porta e a
chave que nos dá acesso à vida,
à sabedoria, à
liberdade, ao amor, ao perdão e à salvação.
Os seus planos são
insondáveis e aceita fazer caminho connosco,
nos meandros tortuosos
que desenhamos,
como a água de um
rio que vai construindo o seu leito,
pacientemente, com
doçura, contornando obstáculos
até chegar ao mar,
fecundando tudo por onde passa.
Jesus e a sua
Igreja continuam a ser a chave da vida eterna,
que abrem à fé pela
evangelização e os sacramentos,
abrindo a torneira
da graça a todos os que têm sede.
Deter as chaves é
ter poder de administrar.
A chave pode ser
física, simbólica ou virtual,
mas é ela que
permite que entremos em casa,
que administremos
uma instituição ou país,
que entremos na
nossa conta de e-mail ou bancária.
Usurpar a chave de
alguém é um roubo,
pois faz-se passar
pelo proprietário que não é.
Há uns que não
sabem usar a chave do poder publico ou eclesial
e a usam apenas
para benefício próprio
ou para praticar a
injustiça e a guerra.
Há outros que se
especializaram em arrobar portas
e colocam um problema
de segurança pessoal e pública.
Bom Deus, obrigado
porque nos deste como chave da vida
a Jesus, teu
Filho, cheio de amor e misericórdia,
que de forma sábia
e paciente tudo faz para nos abrir à fé,
à sua graça e
perdão, à salvação e vida eterna.
Obrigado pela chave
da Palavra de Deus e do Espírito Santo
que nos iluminam o
caminho e nos guiam com sabedoria
para que saibamos
a porta que abre com a chave de Cristo.
Bendito sejas
Senhor, que deste à Igreja a chave do perdão,
ajuda-nos a saber
usa-la com a mesma compaixão e acuidade
com que a usa
Jesus para connosco!
Ensina-nos a
perdoar como Tu nos perdoas!
sábado, agosto 26, 2023
Sábado da 20ª semana do Tempo Comum
«Eu estou
informado de tudo o que tens feito à tua sogra, depois da morte do teu marido» (Cf. Rute
2,1-3.8-11; 4,13-17)
Deus conhece o
coração de cada um de nós,
a forma como
tratamos o próximo e o amamos.
Deus não se fixa
nas aparências e na representação teatral,
mas na verdade do
amor que se esconde sob o rito,
a prática do
preceito e a veste do sábio e benfeitor.
É a memória de um
coração que rejubila,
não o registo dum
polícia que persegue
nem um processo
judicial dum juiz severo.
O verdadeiro amor
não tem palco nem holofotes,
mas brota
naturalmente dum coração bom e dedicado,
no silêncio do
quotidiano, nas tarefas de cada dia,
na qualidade dos
serviços prestados,
no cuidado das
fragilidades e na oportunidade da partilha.
O nascimento de um
bebé semeia generosidade,
entrega, cuidado,
renuncia de si mesmo,
capacidade de
compreensão de sorrisos e gemidos.
O contato com a pobreza
ou a debilidade
estremece as
entranhas e gera adoção do outro,
como filho ou como
irmão, numa cumplicidade empenhada.
Senhor, Tu me conheces
e sabes as minhas motivações.
Sabes que a minha
fidelidade não é total
e que o meu amor
não é puro, mas misturado;
apesar disso, chamaste-me
pelo nome,
confiaste-me uma
missão,
colocaste o
tesouro da tua graça neste barro frágil.
Obrigado por este
conhecimento do amor,
que nos cuida,
protege e salva, sem desistências.
Dá-nos um coração
bom como o teu!
sexta-feira, agosto 25, 2023
6ª feira da 20ª semana do Tempo Comum
Irei para onde
fores e viverei onde viveres. O teu povo será o meu povo e o teu Deus será o
meu Deus. (cf. Rute 1,1-2a.3-6.14b-16.22)
O amor ultrapassa
fronteiras e cria comunhão,
cumplicidade de
vidas, corresponsabilidade pelo outro.
É assim com Deus
para connosco,
chegando ao ponto
de o Filho de Deus se fazer homem.
É assim com todo
aquele que ama, seja por amizade,
seja motivado pela
fé, seja por compaixão pelo necessitado.
O amor de Rute por
Noémi, sua sogra, é um exemplo disso.
Amar é adotar o
outro como parte de mim.
Há gestos bonitos
que mostram a beleza do coração humano:
o acolhimento de refugiados,
a adoção de crianças,
a proteção da
natureza, a abnegação dos missionários,
o voluntariado, os
bombeiros, o cuidador, o perdão…
São vestígios da nossa
imagem e semelhança com Deus,
são moções suaves
e invisíveis do Espírito Santo,
são sinais da presença
do Verbo Divino.
As Jornadas da
Juventude mostraram
que ainda é
possível sonhar um mundo mais fraterno,
a globalização do
amor, a inclusão das diferenças,
a esperança num
futuro melhor.
Senhor, que pela
comunhão eucarística nos dizes:
“irei para onde
fores, viverei onde viveres,
serei teu Irmão e
companheiro de jornada,
adotei-te como
filho de Deus e meu irmão”.
Espírito Santo,
dá-nos o dom de amar verdadeiramente,
de adotar o outro e
ser seu anjo da guarda,
de aproveitar a oportunidade
da relação com a fragilidade,
para ser apoio e amigo,
conselheiro e ombro-ouvido.
quinta-feira, agosto 24, 2023
5ª feira, S. Bartolomeu, apóstolo
Tinha na base doze
reforços salientes e neles doze nomes: os dos doze Apóstolos do Cordeiro. (cf. Ap 21,9b-14)
O Deus da Aliança
enviou o seu Filho
a conquistar o
coração do seu povo,
como Noivo
apaixonado, disposto a dar a vida pela amada.
Chama doze
apóstolos para O seguirem e os enviarem
a constituir um
povo, uma cidade santa,
cujos os reforços
salientes têm o seu nome.
Natanael ou
Bartolomeu, é um representante do povo fiel,
que está sentado
debaixo da figueira da Aliança,
esperando o
Messias, embora não saiba de onde vem.
A essência da
Igreja é ser fiel ao Evangelho pregado pelos apóstolos,
ser una na
diversidade de culturas e tempos,
ser santa e missionária,
ser católica e universal.
Quando alguém
pretende inovar sem fidelidade apostólica,
ser a única voz da
verdade sem comunhão eclesial,
ser juiz e não
pastor das ovelhas perdidas,
não está a ser
fiel a Jesus Cristo que quer um povo,
organizado em
cidade, como esposa que ama.
Senhor, obrigado
por continuares a ser noivo apaixonado
que começa cada
dia esta conquista do coração,
este atrair por
amor, num caminho paciente e compassivo
que enlaça a todos
na mesma fé e na mesma missão.
S. Bartolomeu,
apóstolo da busca sincera e sem fingimento,
ensina-nos a
sentar sob a figueira da Palavra de Deus
e a surpreender-nos
com a experiência nova
do encontro com
Cristo que nos impele ao seguimento.
S. Bartolomeu,
apóstolo e mártir na via de Jesus,
intercede para que
sejamos cristãos discípulos e missionários
onde hoje Cristo
não é conhecido e amado.
quarta-feira, agosto 23, 2023
4ª feira da 23 semana do Tempo Comum, S. Rosa de Lima
Vem tu reinar
sobre nós… Para ir baloiçar-me por cima das árvores? (cf. Jz 9,6-15)
Deus é o nosso Rei
e Senhor, não porque se baloiça sobre nós,
mas porque, de
forma silenciosa, nos sustenta e governa,
nos ensina e
conduz, nos purifica e liberta, nos salva.
O Filho de Deus
não nasce num palácio, mas numa gruta;
não veio para ser
servido, mas para servir;
não veio para condenar,
mas para dar a vida por todos.
O maior fez-se o
mais pequeno, o último foi feito o primeiro!
Há um afã de nos “baloiçarmos
sobre os outros”,
seja pelo aspeto
físico, seja pelo poder económico ou político
seja pela fama que
nos destaca dos outros,
(nem sempre pelos
melhores motivos),
seja pela
exposição nas redes sociais…
É um trabalho duro
de uma vida para conseguir este feito
de balouçar-se sobre
os outros, de dar nas vistas.
Até a caridade, se
não for silenciosa, pode tornar-se
um baloiçar sobre
os outros para dar nas vistas.
Até o mistério na
Igreja se pode tornar carreira eclesiástica!
Senhor de coração
e olhar bom, ensina-nos a ser reis do amor,
a ser campeões da
humildade e do perdão,
a ser fortes na
compaixão e silenciosos na solidariedade.
Liberta-nos do
desejo de dar nas vistas e de impressionar,
e dá-nos o desejo
de ser fiel nas pequenas coisas,
sabendo que a recompensa
será a eternidade em comunhão.
S. Rosa de Lima,
mulher de coração missionário,
roga a Deus por
nós, para que estejamos empenhados
em dar bom
testemunho e em anunciar a beleza do caminho
que para subir quer descer à humildade e ao serviço.
terça-feira, agosto 22, 2023
3ª feira da 20ª semana do Tempo Comum, Virgem santa Maria, Rainha
Como poderei
salvar Israel? A minha família é a mais humilde de Manassés e eu sou o último
da casa de meu pai. (Cf. Jz 6,11-24a)
Deus olha para a
humildade dos seus servos
e para a fé e
entrega daqueles que Nele confiam.
Foi assim com
Gedeão, valoroso combatente,
foi assim com
José, esposo de Maria,
foi assim com
Maria, a humilde serva e Mãe de Jesus,
foi assim com os
apóstolos,
pescadores
habituados a vencer o mar,
é assim connosco,
na medida em que confiamos,
que Aquele que nos
chama é a nossa força e nossa luz.
É assim, que
muitos dos últimos serão os primeiros
e Maria é coroada
de glória no Céu, pelo seu Filho.
O ser humano é
mais fraco do que o elefante,
o leão, o tubarão,
a baleia, o mar, a trovoada…
no entanto, com a
inteligência que Deus lhe deu
pode voar, nadar,
correr veloz, comunicar longe,
vencer aquele que
é mais forte e maior do que ele.
A criança é o
membro mais frágil e dependente da família,
no entanto, aprendeu
a colocar a todos ao seu ritmo e serviço.
A humildade e a
verdade parecem dessincronizadas com o hoje,
mas todos querem
viver e conviver com pessoas assim.
O contrário é
optar pela anarquia e as trevas a da mentira.
Senhor, que sendo
omnipotente Te fizeste menino frágil
e sendo eterno Te
fizeste tempo e mortal,
ajuda-nos a
acolher este caminho de vida,
que sabe descer à
condição do outro para o ajudar a levantar.
Espírito Santo,
que sabendo como somos fracos e pecadores,
escolheste fazer
habitação em nós como luz que conduz,
aumenta a nossa fé
e confiança nesta brisa suave que nos guia.
Santa Maria, nossa
Mãe e Rainha, reza por nós teus filhos
e ensina-nos a servir
o teu Filho como Tu O serviste,
e a amar a todos
como Tu nos amas.
Dá-nos um coração
humilde, fiel e terno como o teu.
segunda-feira, agosto 21, 2023
2ª feira da 20ª semana do Tempo Comum, S. Pio X
Depressa se
desviaram do caminho que seus pais tinham seguido, na obediência aos
mandamentos do Senhor. (cf. Jz 2,11-19)
O peso estonteante
do presente e da cultura circundante,
faz com que
esqueçamos a história única de fé que temos
e os mandamentos
da aliança que nos comprometemos seguir.
Com a morte de
Josué, o povo ficou sem líderes espirituais
e o povo caminhava
sem rumo, a confundir as trevas com a luz.
O Senhor
envia-lhes Juízes, líderes tribais que recordavam a aliança,
mas que não
criavam um rumo e uma consciência de povo da aliança.
Jesus diz ao jovem
que O procura
que é possível
cumprir a formalidade da aliança
e ficar preso à
idolatria da segurança das riquezas!
Para seguir Jesus,
é preciso libertar-nos de todas as seguranças
e tê-Lo a Ele como
única segurança e esperança!
Vivemos na
esperança de um equilíbrio difícil:
comer o que se
quer e querer ser elegante e magro;
fazer noitadas e
trabalhar o dia todo desperto;
viver muitos anos
e continuar a ser jovem;
trabalhar sem
descansar durante o ano
para ter um mês de
férias num lugar de sonho;
ser cristão e ao
mesmo tempo viver como a maioria;
ser casado ou
consagrado e viver em aventuras amorosas;
cultivar uma
imagem pública e viver outra vida em privado;
prometer e não
cumprir, proclamar o Evangelho e não o viver:
ser piedoso e manter
a segurança no dinheiro e no poder…
Senhor, de todo o
coração sonho Vos amar,
mas de coração
dividido vou caminhando,
umas vezes
balançando para um lado e outras para o outro.
Dá-nos um coração
indiviso, que só em Ti confie,
só a Ti ame e como
Jesus a Ti me entregue,
sem resistências
nem adiamentos nem negociatas,
mas em espírito e
verdade!
S. Pio X, pastor humilde
e zeloso,
roga por nós, para
que sejamos colaboradores nessa missão
de que tudo seja instituído
em Cristo
e Cristo seja
amado por todos!