segunda-feira, abril 21, 2025
2ª feira da Oitava da Páscoa (21 abril)
Alguns dos guardas foram à cidade participar aos
príncipes dos sacerdotes tudo o que tinha
acontecido.
(cf. Mt 28, 8-15)
O túmulo aberto do Senhor é fogo de boa nova.
Dele partem Madalena e a outra Maria
para anunciarem aos discípulos que Jesus está vivo
e que estes devem partir para a Galileia
e dela, como Ele, continuarem a sua missão;
Dele partem os soldados para anunciarem aos chefes
que a pedra rolou e Jesus ressuscitou.
Mas o anúncio pode ser recebido ou pervertido,
bastam umas somas avultadas de dinheiro
para a verdade ser trocada pela mentira fabricada.
Muitas das tradições populares, ligadas à Páscoa,
nasceram da fé na ressurreição e de formas pastorais de a celebrar.
O desejo de reviver as tradições culturais populares,
sem a fé que as fez nascer, tornam-se curiosidades atrativas,
que chamam turistas e tornam conhecida a terra onde são conservadas.
E o que era uma celebração de fé torna-se produto de mercado
que se vende e eclipsa o fim primeiro de evangelização.
O resultado é o orgulho de quem faz estas representações
e a busca da fama e do interesse económico.
Senhor Jesus, que voltaste à vida para ficar connosco,
ajuda-nos a acolher esta boa nova com alegria
e fazer dela a nossa força, o nosso guia e a nossa missão.
Perdoa as vezes em que distorcemos o Evangelho da vida
e o usamos para nosso interesse e proveito.
Faz de nós servos da boa nova da ressurreição,
com a mesma fidelidade das Marias que regressam do túmulo aberto
e o mesmo despojamento dos discípulos que voltam à Galileia.
Acolhe, Senhor, o Papa Francisco no teu Reino
e ajuda-nos a escolher aquele Tu escolheste para lhe suceder.
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