quarta-feira, agosto 31, 2022

 

4ª feira da 22ª semana do Tempo Comum

 



A multidão foi à procura d’Ele e, tendo-O encontrado, queria retê-l’O. (cf. Lc 4,38-44)

 

Jesus entrega-se totalmente aqueles com quem se encontra,

mas não se deixa reter como propriedade exclusiva de ninguém.

A sua missão é universal, não de um pequeno grupo de privilegiados.

É na oração, no diálogo íntimo com o Pai,

que Jesus discerne entre o que a multidão quer

e o que o Pai lhe pede para que seja o salvador de todos.

A liberdade conquista-se com a obediência a Deus e não aos homens.

 

Os santuários locais ou nacionais têm uma devoção regional,

mas o sagrado que ali se venera não é propriedade de ninguém.

Se é sagrado é uma presença aberta ao bem de todos:

locais, nacionais e internacionais!

O sacerdote que é querido e bem tratado numa paróquia,

continua a ser padre da diocese, livre para ser enviado pelo bispo,

aonde Deus o quer enviar, mesmo que isto custe ao próprio,

pois a pastoral inclui afetos e obediência livre.

Católico significa universal, liberdade para ser enviado!

 

Senhor, preciso de, cada manhã, me afastar para sintonizar Contigo,

reagrupar as minhas prioridades, purificar a minha missão.

Ajuda-me a compreender o que significa estar disponível

e o que significa afastar-me e dizer não à multidão

que me procura e exige presença e atenção exclusiva.

Espírito Santo, luz que discerne fidelidades,

ensina-me a distinguir o que Deus quer de mim

e a não buscar aplausos e recompensas humanas.


terça-feira, agosto 30, 2022

 

3ª feira da 22ª semana do Tempo Comum

 



Encontrava-se então na sinagoga um homem que 

tinha um espírito de demónio impuro. (cf. Lc 4,31-37)


Jesus é a Palavra de Deus que purifica a sinagoga

dos espíritos impuros e dos corações endurecidos.

Ele manda-os calar e sair do coração do homem.

Ele envia-nos o seu Espírito para que nos dê vida nova,

em que o corpo está unido a Deus

e o amor e a misericórdia palpitem no coração do ser humano.


Ontem como hoje a santidade não é plena no ser humano.

Na Igreja, como lugar de referência e de encontro,

há santos e pecadores, devotos e cumpridores.

Também há turistas do religioso, jornalistas do espiritual,

estudiosos e comentadores do sagrado.

O mesmo lugar é encontro de diferentes motivações.

Nem todos os chamados “praticantes”

vivem da fé em Jesus e seguem os seus caminhos.


Senhor, obrigado pelo convite a entrar na tua morada

e a celebrar o mistério da tua presença e salvação.

Desculpa as vezes em que estou de corpo presente,

mas de coração ausente e mente esvoaçante.

Perdoa as vezes em que vou à igreja

possuído de espírito mau, ressentido, ambicioso e surdo.

Que o teu Espírito Santo nos conduza e ilumine.


segunda-feira, agosto 29, 2022

 

2ª feira, Martírio de S. João Batista

 



Entretanto, chegou um dia oportuno. (cf. 6,17-29)


Deus é senhor do tempo e da eternidade

e, por isso, é paciente, todo o tempo para Ele é oportuno.

Sabe esperar e chamar Abraão, Moisés e David.

Sabe conquistar o coração do seu povo e fazer aliança,

deambulando 40 anos pelo deserto.

Prepara e conhece Maria, a pessoa oportuna,

para ser a Mãe do seu Filho encarnado.

Chama João desde o seio materno

para ser o precursor que prepara a vinda do Messias.

Deus conhece e usa o tempo oportuno para nos salvar.


Há um tempo oportuno para semear e para colher,

para vender e para construir, para namorar e para casar,

para discernir e para optar, para falar e para calar.

Mas há quem aproveita a fragilidade do outro

como tempo oportuno para humilhar e se vingar,

para explorar e enriquecer, para abusar e matar.

O que é para mim um “tempo oportuno”?

É o momento propício para mostrar o meu coração bom

ou para revelar a minha serpente mortal escondida?


Senhor, Obrigado pela tua paciência

em esperar o momento oportuno

para me falar ao coração e levar à conversão.

Ajuda-me a aproveitar todos os momentos

para os transformar em tempos oportunos

para mostrar a minha capacidade de perdoar,

de cuidar do frágil, de escutar o que chora,

de ser boa nova e bênção para quem se sente marginalizado.

S. João Batista, profeta ao serviço de Deus,

intercede para que as nossas vidas sejam proféticas e fiéis.


domingo, agosto 28, 2022

 

22º Domingo do Tempo Comum, S. Agostinho

 



Serás feliz por eles não terem com que retribuir-te. (cf. Lc 14,1.7-14)

 

A relação de Deus com as criaturas é desigual:

é entre Deus e a humanidade, entre o eterno e o mortal,

entre o santo e o pecador, entre a fonte e o rio,

entre o todo poderoso e o todo dependente.

Deus tornou esta relação paritária,

descendo à nossa condição pelo caminho da humildade,

do serviço, do convite, da oferta da sua vida.

Jesus é o rosto do banquete não retribuído!

 

Há a relação como negócio de interesses e afetos;

há a relação de domínio e de exploração;

há a relação descomprometida e indiferente;

há a relação de amor desigual da mãe ou pai com o bebé.

O verdeiro amor ama pela felicidade de ver o amado feliz,

baixando-se ao seu nível, tentando adivinhar as suas necessidades,

não pensando em recompensa pelas horas e cuidados,

entregando-se noite e dia por puro amor!

Deus é amor puro e eterno e Jesus é o verdadeiro Filho de Deus,

pois não vem para nos condenar e dominar,

mas vem para nos servir e elevar, dar a vida e salvar.

 

Senhor, muito obrigado por Te revelares amor

e nos surpreenderes Irmão ao nosso lado,

Senhor que serve, que perdoa e convida ao banquete.

Nas tuas mãos a fragilidade é um tesouro cuidado,

valorizado, revestido de dignidade e de ternura.

Ajuda-nos a amar assim, a aprender a ser feliz cuidando

e convidando os que não podem retribuir,

alegrando-nos em ser para o outro o bom samaritano.

S. Agostinho, peregrino da fé e da verdade,

intercede para que sejamos humildes peregrinos do amor!


sábado, agosto 27, 2022

 

Sábado da 21ª semana do Tempo Comum, S. Mónica




Servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas 

pequenas, confiar-te-ei as grandes. (cf. Mt 25,14-30)

 

O Senhor criou-nos cheios de dons

e entregou-nos o cuidado da criação e da sua Missão.

Pôr a render os seus dons não é esperteza egoísta,

mas é ciência caritativa, inteligência amorosa,

cuidado da vida, fidelidade à aliança, testemunho missionário.

É ser fiel e justo nas pequenas coisas do quotidiano,

sem medo nem servidão indigna,

vivendo na alegria de ter a Deus como Pai,

a Jesus como Irmão e ao Espírito Santo como morada.

 

Habituámo-nos a descuidar as pequenas coisas

e a só valorizar os grandes feitos, as grandes vitórias.

No entanto, o atleta começou por gatinhar e dar pequenos passos.

Quando fazemos o exame de consciência,

geralmente buscamos apenas os pecados gordos e expostos.

As pequenas indelicadezas, o destoar de voz,

as omissões ao gemido contido mas evidente,

as mentiras interesseiras, as pequenas traições escondidas…

são desculpadas e relativizadas, pois não meteu tribunal!

É assim que engorda o egoísmo e esfria o amor na relação.

 

Senhor, obrigado por tantos dons recebidos da tua graça.

Desculpa aqueles que usei mal, apenas para meu bel-prazer.

Perdoa as vezes em que enterrei e escondi os dons,

para não ter trabalhos nem compromissos diários.

Espírito Santo, fonte de sabedoria,

guia-nos para que os dons recebidos sejam

para a maior glória de Deus e o bem de todos.

S. Mónica, mãe intercessora, reza por nós,

para que também nós abracemos a salvação de Cristo.


sexta-feira, agosto 26, 2022

 

6ª feira da 21ª semana do Tempo Comum

 



As nossas lâmpadas estão a apagar-se. (cf. Mt 25,1-13)

 

Deus é a luz que brota na criação como vida e salvação.

Ele dá-nos o azeite da fé e da aliança, que devemos alimentar,

buscando acumular reservas de amor e generosidade,

pois a vida é um namoro que espera a comunhão total.

Fomos feitos para amar e ser amados, esvaziados de egoísmo,

e a acumular tesouros no Céu onde o banquete nupcial nos espera.

O encontro desejado é preparado e vivido em cada dia,

pois a festa só acontece quando é bem preparada!

 

Compra-se a vela do Batismo, celebra-se o sacramento,

depois apaga-se e guarda-se para profissão de fé.

Faz-se a primeira comunhão com festa e reportagem,

mas depois alimenta-se de outras dietas,

manjares de capricho e sensações,

que fortalecem o ego e esquecem o bem do outro.

Casa-se na Igreja, volta-se 25 anos mais tarde

e se a união continua, volta-se de novo para as bodas de ouro.

Alimenta-se a rotina de piedade, mas não a meditação,

o compromisso social e eclesial, nem a formação,

e fica apenas a lâmpada apagada pelo vento na procissão.

 

Bom Deus da Aliança e do banquete nupcial,

obrigado pelo convite a ser amigo do Esposo

e a ser parte íntima da Igreja sua esposa.

A lâmpada da fé e do amor está fraca

e a minha almotolia tem poucas reservas

de amor gratuito, de conversão

e de meditação da Palavra de Deus.

Ajuda-me a levar uma vida prudente e vigilante,

que saiba acumular tesouros no Céu

e viver cada dia como se fosse o último.


quinta-feira, agosto 25, 2022

 

5ª feira da 21ª semana do Tempo Comum

 



Feliz aquele servo que o senhor, ao chegar, encontrar procedendo assim. (cf. Mt 24,42-51)

 

Deus é fidelidade e misericórdia, aliança eterna.

Deus não é de humores, mas é amor,

não é de circunstâncias, mas é fonte de santidade.

Jesus propõe-se como caminho com rumo e com metas,

que exige discernimento, vigilância e avaliação,

para que nos encontre sempre a fazer o bem.

Para o cristão não há férias no seguimento de Jesus!

 

Diz o povo: “patrão fora, dia santo na loja”.

Na verdade, como Deus é invisível

e não nos castiga logo cada vez que pecamos,

vamos relaxando a compaixão e a justiça,

vamos vivendo como se fossemos donos de tudo isto.

Cumprimos deveres, mas custa-nos vestir a camisola,

com alegria e determinação, do seguimento de Jesus.

 

Senhor, gostaria de ser o servo feliz e prudente,

que encontras sempre a ser oportuno na palavra e no silêncio,

na solidariedade e no perdão, no testemunho e no anúncio,

na profissão e na devoção, no respeito e na correção.

Desculpa os intervalos em que faço férias do Evangelho

E me comporto como um servo mau,

pensando só em mim e no instante

e não cuidando do próximo como um irmão adotado.


quarta-feira, agosto 24, 2022

 

4ª feira, S. Bartolomeu, Apóstolo




Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira. (cf. Jo 1,45-51)

 

Deus conhece a criação, pois nasceu-lhe do coração.

Ele é aquele que nos vê e conhece intimamente,

antes que O tenhamos visto e encontrado e conhecido.

Estar debaixo da figueira é abrigar-se sob a aliança,

viver da fé, buscar Aquele que nos procura como Amado!

S. Bartolomeu foi chamado por Filipe,

mas na realidade foi Jesus que O chamou por meio de Filipe.

 

A vida humana é ser visto por Quem nos ama

e conhecido no segredo mais íntimo do coração.

Saber ler o pensamento é um perigo se o que olha não ama,

mas apenas quer apanhar-nos em falta para nos castigar.

É por isso, que temos medo da fiscalização, da polícia de trânsito,

do espião, do que não sabe guardar segredo, do traidor…

É por isso também, que só aos verdadeiros amigos  

temos coragem de contar certos segredos.

Ser conhecido por Deus não nos expõe à condenação,

mas intensifica a graça e a misericórdia

e personaliza a missão Daquele

que não quer que ninguém se perca.

 

Senhor, toda a minha vida, incluindo os segredos mais íntimos,

estão sob o teu olhar de Pai, de Irmão e do Espírito Santo.

Ando à Tua procura, talvez longe de onde estás,

com receio de me entregar nas mãos de um Nazareno,

ofuscado pelo preconceito e da frágil aparência.

Obrigado porque desde toda a eternidade

Te sou conhecido e amado, buscado e encontrado

nesta aventura de montanhas escarpadas, de altos e vales.

S. Bartolomeu, discípulo verdadeiro e sem fingimento,

reza para que sejamos discípulos verdeiros e coerentes de Jesus.


terça-feira, agosto 23, 2022

 

3ª feira da 21ª semana do Tempo Comum, S. Rosa de Lima


 


As coisas mais importantes da lei: a justiça, a 

misericórdia e a fidelidade. (cf. Mt 23,23-26)

 

Deus é justo, misericordioso e fiel para sempre.

A aliança que nos propõem é à sua imagem e semelhança.

Há rituais que celebram e alimentam esta relação de amor,

entre Deus e a humanidade, e que se deve replicar

na relação entre cada ser humano, seja ele quem for.

Na cruz, Jesus manifesta a sua fidelidade incondicional,

a sua misericórdia infinita e a sua justiça redentora.

Cristo não oferece o dízimo, mas a totalidade da sua vida!

 

No Batismo prometemos renunciar ao mal

e aderir a Deus uno e trino com todo o coração.

porém com o tempo esta promessa ficando reduzida

a umas orações e a uns rituais celebrativos ocasionais.

Às vezes, em situações de aflição,

prometemos dar uma esmola ou umas velas,

ou fazer uma peregrinação a pé ou de joelhos.

Com o tempo e passada a aflição,

esquecemos estas promessas e voltamos à rotina.

Mais tarde, talvez já na velhice ou na doença,

lembramos as promessas não cumpridas,

mas esquecemos a promessa essencial: a do Batismo.

 

Senhor, concentra o meu coração na justiça,

na misericórdia e na fidelidade ao teu amor

e ao amor dos meus irmãos.

Ajuda-me a ser praticante de sacramentos e atos de  piedade,

mas também de valores morais com que temperamos a vida.

Dá-nos um coração justo e bom, capaz de perdoar,

solidário na alegria e na tristeza, amigo como fonte.

S. Rosa de Lima, intercede para que sejamos bons cristãos.


segunda-feira, agosto 22, 2022

 

2ª feira da 21ª semana do Tempo Comum, Virgem Santa Maria, Rainha

 



Que vale mais: o ouro ou o santuário que santifica 

o ouro? (cf. Mt 23,13-22)

 

Deus é o criador do ouro e de todo o material do santuário.

O que faz uma casa tornar-se santuário

é Deus querer habitar nele e santifica-lo.

Toda a humanidade é criatura de Deus,

mas o que faz que Maria seja a Mãe do Filho de Deus

é a eleição de Deus e o sim de Maria.

Maria atua como serva de Deus na terra

e Deus coroa-A como Rainha no Céu!

 

O problema do ouro ou de qualquer material valioso

é poder ofuscar o valor e a dignidade da pessoa

ou do lugar onde ele é aplicado.

Há templos que são visitados mais pela atração da talha dourada

do que pela devoção e local de oração.

Há pessoas que são feridas e até assassinadas

para lhes roubar o ouro que trazem sobre si.

Assim, o ouro ofusca o valor único da pessoa humana!

 

Senhor, sois tesouro escondido na rotina da vida,

que move o tempo e ilumina o sentido.

Os dons que recebemos são ouro que brilha,

mas a fonte deste brilho é a Luz sem ocaso.

Maria é bendita entre todas as mulheres,

o ouro que vislumbramos,

mas é o Filho que faz da Serva Rainha do mundo.

Maria, Mãe e Rainha, intercede por estes servos

que muitas vezes se perdem no brilho que passa.


domingo, agosto 21, 2022

 

21º Domingo do Tempo Comum

 



Não sei donde sois. Afastai-vos de mim, todos os 

que praticais a iniquidade. (cf. Lc 13,22-30)

 

Deus conhece-nos com o coração.

Não são só os lugares de culto que frequentamos

nem os ritos que praticamos que nos fazem discípulos de Jesus,

mas se acolhemos e praticamos com entusiasmo

a via do amor que contemplamos em Cristo.

A iniquidade afasta-nos do discipulado de Jesus

e o nosso contratestemunho afasta outros da Igreja.

 

Sabemos de onde somos, o que somos e o que devemos ser?

Sabemos onde nascemos e crescemos,

mas com quem nos identificamos e sonhamos ser?

Sabemos que fomos batizados, mas vivemos como cristãos?

Sabemos que a nossa vida atual é uma passagem,

mas às vezes parece que a assumimos como morada permanente.

Sabemos que nascemos nus e nada levamos do que acumulamos,

mas às vezes parece que queremos ser donos de tudo para sempre.

 

Senhor, conheces o meu íntimo, as minhas lutas interiores,

o meu desejo de Te servir e anunciar

e as incoerências que vão surgindo de improviso.

Às vezes custa-me optar pela porta estreita da verdade e da justiça,

da paz e do amor, do diálogo e do perdão, do testemunho e da missão.

Mas Tu continuas a dar-Te a conhecer e a mostrar que me amas,

servindo-me cada dia a tua Palavra e o teu Espírito

numa Eucaristia vivida na celebração e na vida.

Ajuda-me a ser verdeiro discípulo e missionário da tua graça!



sábado, agosto 20, 2022

 

Sábado da 20ª semana do Tempo Comum, S. Bernardo

 


Um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos. (cf. Mt 23,1-12)

 

Deus é o Pai dos pais, o Doutor dos doutores,

o Mestre dos mestre, o Senhor dos senhores.

Nós somos todos irmãos, criaturas animadas pelo Espírito,

chamados a dar-nos as mãos no trabalho e na oração.

Somos irmãos, ricos e pobres, analfabetos e doutores,

de diferentes culturas e crenças neste jardim da criação.

Cristo é o centro onde se unem Deus e o homem,

o Senhor e o servo, a vida e a morte, a palavra e a vida,

a misericórdia e a fidelidade, o pastor e o cordeiro…

 

A facilidade nas comunicações tornou quase tudo global.

O turismo, o trabalho, a migração e a investigação

tornaram possível o encontro e o contato com diferentes

pessoas, culturas, saberes, religiões e nações.

As desigualdades tecnológicas, sociais e culturais

podem provocar marginalização, exploração, racismo, xenofobia…

ou podem dar origem ao acolhimento, à integração,

ao diálogo, à miscigenação, à solidariedade e convívio fraterno.

Somos todos irmãos, ninguém é ontologicamente mais que o outro.

 

Senhor Jesus, bom Mestre da arte de viver,

ensina-nos a ser bons filhos de Deus e bons irmãos de todos.

Liberta-nos do preconceito que deforma a visão do outro

e impede o encontro e o conhecimento do desconhecido.

Ajuda-nos na Eucaristia a sentar-nos à mesma mesa

e a alimentar-nos do mesmo Pão da fraternidade.

S. Bernardo, sabedoria consagrada ao Senhor,

guia-nos no seguimento de Jesus e no amor aos irmãos.


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