domingo, setembro 21, 2014
25º Domingo do Tempo Comum
Cristo será glorificado no meu
corpo, quer eu viva quer eu morra.
(cf. Fil 1,20c-24.27a)
Deus
revela-se no íntimo do nosso coração,
eleva-nos
o pensamento até à lógica insondável do amor,
e faz
da nossa vida vitral acolhedor da sua beleza.
Cristo
contratou-nos para trabalhar na Sua vinha
e foi
Ele quem trabalhou em nós e nos tratou o míldio,
nos
podou a falta de critérios e enxertou castas fecundas,
para
darmos frutos abundantes que glorificam a Deus.
O
corpo é instrumento de comunicação de ideais invisíveis.
Há
bocas soltas que proclamam boas novas do céu,
num
corpo materialista, amorfo, insensível, ansioso...
que
nos faz parecerem alto-falantes vazios de mensagem.
Há
bocas parcas em palavras e generosas em testemunho
que
falam de paz pelo sorriso, de amor pela bondade,
de fé
pela confiança, de esperança pela perseverança,
de
oração pela intimidade da experiência...
São
corpos que glorificam a Cristo pelos poros da vida
e não
apenas pelas palavras ou obras de ostentação.
Senhor,
faz-nos penetrar, confiantes e discípulos,
nos
mistérios insondáveis do Teu amor sem medida.
Cristo,
hóspede celestial que nos visitas e habitas,
faz de
nós trabalhadores entusiastas da Tua vinha
e não
apenas assalariados em busca do proveito próprio.
Espírito
de sabedoria dum amor sem limites,
faz do
nosso corpo evangelho da vida e da esperança,
que
saiba glorificar o Pai, vivendo como o Filho.
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