domingo, setembro 13, 2020
24ª semana do Tempo Comum
Servo
mau, perdoei-te tudo. Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro? (cf. Mt 18,21-35)
Somos de
Deus, quer vivamos quer morramos,
quer pequemos
quer caminhemos na santidade!
Para
Cristo ninguém é ex-irmão, ex-amigo!
Quando há
suplica de perdão, há dom de misericórdia.
Mas o
pedido de perdão supõe a experiência do pecador e da graça,
que devemos
aprender para quando formos nós a perdoar!
Caso ainda
não tenhamos aprendido a perdoar,
apesar de
perdoados, somos servos maus e empertigados!
A vida são
dois dias e nós uns aprendizes da relação.
Umas vezes
somos ofensores outras ofendidos,
e as
feridas não se curam com novas feridas,
mas com o
bálsamo do amor e do perdão.
O ressentimento
e a vingança fazem mal
a quem tal
alimenta e inferniza a vida do outro.
É o
círculo de ódio e de guerra que se autoalimenta!
Senhor, bom
Pai e olhar compreensivo e misericordioso,
obrigado por
tantas vezes me teres perdoado,
abraçado,
abençoado, levantado, enviado.
Perdoa as
vezes em que não aprendi contigo a perdoar,
e amuei ressentido,
congeminei vinganças e fui agressivo.
Dá-nos um
coração bom e a ciência do amor,
para não
perder a paz e saber rezar por quem nos ofende.
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