domingo, fevereiro 23, 2014
7º Domingo do Tempo Comum
‘Sede santos,
porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo’
(cf. Lev 19,1-2.17-18)
A
santidade de Deus é a plenitude do amor.
Nele
não há ódio, nem vingança, nem rancor.
Tudo
é desejo de salvação, cura do que está doente,
paciente
e repetido perdão, proposta de aliança eterna.
Ser
santo, como Deus é santo, é seguir Jesus
e
entrar nesta dinâmica de amor que responde ao mal com o bem,
como
a ostra faz da agressão uma pérola preciosa.
A
vida de relação tem palavras desajeitadas,
atitudes
inconvenientes, gestos agressivos que ferem.
É
inevitável que assim aconteça, pois estamos a aprender a ser
irmãos.
Cada
desencontro revela uma imaturidade ferida, escondida em nós,
mas
é também uma oportunidade a evangelizarmos.
Se
aceitamos que uma ofensa nos paralize na ira,
a
nossa capacidade de amar acidifica de ódio e vingança,
e
desencadeia-se um estado de guerra contra a alegria de viver,
e a
ecologia da paz interior, à nossa volta e com Deus.
Senhor
Jesus, revelação divina dum coração humano puro de amor,
cura-nos
do egoísmo e medo do outro, até à raiz do nosso ser.
Ensina-nos
a aproveitar cada desencontro para um crescimento mútuo
na
capacidade de amar, perdoar, de fraternizar o olhar e a relação.
Dá-nos
o auxílio do Teu Espírito de santidade,
para
aprendermos a amar os inimigos e a rezar pelos que nos perseguem.
Da-nos
o dom libertador do perdão e um coração que só sabe amar.
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