domingo, abril 27, 2014
2º Domingo da Páscoa ou da Divina Misericórdia
Na sua grande
misericórdia, nos fez renascer, pela ressurreição de Jesus Cristo
de entre os mortos. (cf 1 Ped
1,3-9)
O
pulsar da história está marcado pela misericórdia divina.
É
um pulsar trinitariamente divino e eterno,
que
não se vê nem se controla, mas surpreende a vida como dom,
como
o coração anima impercetível a vida dum corpo.
É
Jesus, Filho gémeo deste Pai misericordioso,
que
dá rosto e coração humano ao Amor divino
e
nos dá o seu Espírito para que a vida pulse comunhão.
Reanimado
por esta Fonte de vida Pascal,
o
cristão é salvo da morte misericordiosamente
e
respira esperança numa comunidade de fé solidária.
Só
a misericórdia divina nos pode salvar da crueldade da cruz.
Sem
ela, não é possível a paz nem a reconciliação,
tudo
é torrente de vingança, terror de ferro, destruição da alegria.
Há
pessoas e nações que se deixam possuir por esta raiva
e
geram morte e dor, num pulsar trucidador da esperança.
O
egoísta sofre por não se sentir amado e vinga-se,
querendo
fazer infelizes todos os outros.
O
mundo precisa de sentir nos cristãos
o
pulsar da esperança que nasce da misericórdia.
Senhor
Jesus, doce dom da paz, dador dum Espírito novo,
restaura
em nós a esperança e cura-nos do desamor.
Faz
da Igreja fermento profético que evangeliza a vida,
cura
a indiferença, alimenta a reconciliação e promove a justiça.
S.
João XIII e S. João Paulo II intercedei por esta Igreja peregrina,
para
que seja amplificação deste pulsar divino da misericórdia
que
sustenta a história com o sangue da aliança e do perdão.
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