domingo, maio 17, 2015
7º Domingo da Páscoa – Ascenção do Senhor
Foi elevado ao Céu e sentou-Se à
direita de Deus. (cf. Mc
16,15-20)
Jesus
é a encarnação da divindade a nascer homem novo
e a
elevação da humanidade à condição da filiação divina.
A
nuvem do mistério esconde-O antes e depois da encarnação,
mas a
glória do seu coração palpita amor eternamente.
Em
Cristo, já temos todos a Cabeça recostada na do Pai
e,
pelo seu Espírito, cresce em nós pés de evangelizador.
A
Igreja torna-se Maria a gerar novos filhos de Deus, no Filho,
testemunhando
a Palavra e continuando a missão de a todos elevar.
As
Nações Unidas definiram oito objetivos de desenvolvimento.
Estes
são fundamentais pois nos elevam da pobreza,
do
analfabetismo, da descriminação, da morte infantil e materna,
das
doenças mortais e endémicas, dos desequilíbrios ambientais
e do
egoísmo que deixa os mais fracos para trás.
Mas o
verdadeiro desenvolvimento é a cristificação da humanidade,
que
nos ensina a olhar para lá das nuvens,
a ver
no outro um irmão, a tomar a iniciativa de amar gratuitamente.
A
verdadeira globalização não é feita pelos meios de comunicação,
nem
por leis que nos obrigam a respeitar o outro diferente,
mas
por um olhar novo e um coração novo que fraterniza a relação.
Pai de
bondade, que para todos preparaste um lugar ao teu lado
e, por
isso, enviaste o teu Filho a ser porta e caminho do céu,
envia-nos
o teu Espírito para que curemos a cegueira onde vagueamos
e
colaboremos na festa da nossa salvação em Cristo.
Faz de
nós membros vivos e ativos do Corpo de Cristo,
com o
coração sempre ao lado da Trindade
e os
pés e as mãos sempre a falar do verdadeiro desenvolvimento.
Eleva-nos,
Senhor, da rotina da máquina de trabalho,
dos
ideais de consumo idolátrico e do prazer egoísta,
das
muralhas do medo e dos planos mortíferos.
Com
Maria, ensina-nos a correr para anunciar boas-novas.
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