domingo, novembro 15, 2015
33º Domingo do Tempo Comum
Aprendei a parábola da figueira.
(cf. Mc 13,24-32)
Jesus
desperta-nos para a esperança do encontro,
a
partir dos sinais do tempo presente.
O
brotar das folhas na figueira revela a estação da Primavera,
mas
Jesus não quer que nos fixemos nas folhas da aparência,
mas
que desejemos o Verão, estação dos frutos.
É no
Verão que a figueira se revela resistente ao sol ou não,
com
muitos ou poucos frutos, figos doces ou amargos!
Aprender
com a parábola da figueira é viver o presente,
com o
olhar no futuro, viver na fé desejando o encontro,
andar
à luz do sol e das estrelas procurando ser luz do mundo,
viver
nas aparências, mas tendo o verdadeiro tesouro no coração.
A
alegria da figueira é que Jesus a encontre com figos maduros! (Mt
21,18-19)
O
consumismo incentiva-nos a comprar agora e a pagar a crédito.
Vai-se
tentando adiar a juventude com plásticas e medicamentos.
O
estudante goza a camaradagem do momento com vigílias de prazer,
esquecendo
que os exames se vencem após duro tempo de estudo.
Os
namorados entretêm-se com beijos e banalidades de primavera,
em vez
de prepararem o Verão da maturidade no amor e no diálogo.
Os
políticos, para assegurarem o poder, prometem um presente de sonho,
esquecendo
a sustentabilidade e escondendo a verdade que nos espera.
A
imediatez quer fazer da natureza uma fábrica rápida e em série,
sem dó
nem descanso, esquecendo as gerações futuras!
Como
temos que aprender com a parábola da figueira!
Senhor,
agricultor que nos plantaste neste jardim de encontros,
aumenta
a nossa fé e ajuda-nos a caminhar na fraternidade.
Cristo,
que vieste, que vindes e que haveis de vir,
ensina-nos
a estar vigilantes e atentos ao teu bater da nossa porta,
para
que nos encontres fecundos de santidade e de caridade.
Desperta-nos,
Senhor, nas distrações do tempo presente!
Que o
teu Espírito crie em nós uma cultura de encontro
e um
sentido de verdade e fidelidade, que serve a justiça e a paz.
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